sábado, 24 de dezembro de 2022

Avatar: O Caminho da Água — Continuação mantém o impacto visual e apresenta história sobre família

 

Quando o primeiro Avatar estreou nos cinemas no ano de 2009, o filme foi recebido com uma grande surpresa, principalmente pela inovação em seu visual e pelo uso correto da tecnologia 3D, que nesse longa, o diretor James Cameron acabou ajudando a tornar comum nas salas de cinema posteriormente.

Por esse filme James Cameron concorreu a nove Oscars, levando apenas três e tirando Titanic (1997) do posto de maior bilheteria do cinema. Avatar arrecadou aproximadamente 2,9  bilhões de dólares.

Em Avatar: O Caminho da Àguas. (20th Century Studios/Disney 2022)  é uma continuação direta do filme anterior com alguns acréscimos de personagens e um complemento dentro da história, além de uma expansão do universo do longa, que contribui com o significado do meio em que os personagens vivem.

Após um conflito em que resultou em perdas irreparáveis e tendo uma vida aparentemente tranquila em Pandora,  o ex-humano e agora um Na’vi Jake Sully (Sam Worthington) e sua esposa Neytiri (Zoë Saldaña) se veem obrigados a mudar com sua família para uma outra parte do planeta, devido a volta da corporação R.D.A. — da qual Jake Sully fazia parte — que procura terminar o seu trabalho de exploração ambiental.

Com essa premissa bem simples, James Cameron consegue manter o ritmo e apresentar um longa cheio de detalhes, com uma narrativa leve que segura a atenção do espectador pelas 3  horas e 12 minutos de duração. Apesar da exibição extensa, não há indicio de nenhum cansaço.

O visual que possui uma produção bem cuidadosa, renova em várias partes o CGI (sigla para  imagens geradas por computador) do filme precedente, que aqui nessa segunda parte se apresenta com novas texturas, volume, cores e expressões corporais. Deixando tudo mais orgânico e vivo.

Além da parte técnica caprichada e com uma mensagem bem humanista, O caminhos das Àguas reflete sobre como usamos os bens naturais dos quais temos acesso, a relação interpessoal, a convivência com a diferença e a união entre os povos. Porém sem um discurso panfletário ou levantar algum tipo de bandeira.

Apesar dos momentos mais agitados e de ação de tirar o folego, o principal do longa, são os personagens e como eles lidam com vários aspectos em suas vidas como: as perdas, mudanças forçadas de  rotina, as conquistas, decisões de liderança, amadurecimento, família e futuro.

O imbróglio na trama em conjunto com a eminente batalha que se reconstrói durante a projeção, induz a uma nova formação entre os nativos de Pandora, que serão obrigados a enfrentar uma guerra que não desejavam.

Sendo um acréscimo para uma história que está dividida em 5 partes, James Cameron deixa a sua mensagem em um de seus trabalhos mais ambiciosos dentro da indústria no áudio visual e mostrando que as produções  de grande porte (o famoso cinemão), ainda se encontram ativas e podendo contar histórias épicas através de filmes comerciais.

Avatar pode indiretamente, mostra o um novo caminho que o tão criticado cinema pode seguir nos próximos anos.


 


quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Siouxsie Sioux retorna aos palcos após 10 anos


Por: Ipitácio Oliveira

O ícone britânico Siouxsie Sioux será a atração principal do Latitude Festival 2023 no próximo verão no Reino Unido.

A artista londrina emergiu no inicio da cena punk durante a década 1970 na europa, aparecendo na notória entrevista de Bill Grundy com os Sex Pistols. Fazendo sua estreia no também lendário espaço musical 100 Club.

Siouxsie Sioux foi pioneira em seu próprio estilo musical, se tornando um motor para o estilo gótico.

Um ícone de estilo e música, Siouxsie Sioux não se apresenta no palco há 10 anos - mas ela voltará no próximo verão, com uma das atrações no Latitude.

Siouxsie será a atração principal do BBC Sounds Stage no festival, juntando-se aos outros como o  Pulp, Paolo Nutini e George Ezra.

O diretor do Latitude Festival, Melvin Benn, comentou: “Que privilégio é receber o icônico Siouxsie no Latitude Festival. Siouxsie tem sido uma pioneira duradoura e seu impacto na cultura musical é colossal. Intransigentemente desafiador, o poderoso corpo de trabalho de Siouxsie é incomparável. Nunca houve uma artista ao vivo como ela e provavelmente nunca haverá!

O Latitude Festival 2023 acontecerá entre os dias 20 e 23  (de Quinta a Domingo) de Julho no Henham Park, em Suffolk, no Reino Unido.

Informações sobre o Latitude Festival em: Latitude Festival




sábado, 12 de novembro de 2022

Lorde — Cantora traz ao Brasil a sua energia solar

 


Quem enfrentou a noite chuvosa de uma terça-feira em direção ao aterro do flamengo (Rio de Janeiro) para assistir a apresentação da cantora Lorde, foi recompensado com uma performance memorável da jovem artista original da Nova Zelândia, em sua terceira passagem pelo Brasil e primeira em terras cariocas.

Sem muita espera e com uma animação invejável, Lorde fez um show marcante que manteve o seu público agitado praticamente por todo o tempo que permaneceu no palco. A surpresa com a receptividade de seus fãs era evidente no rosto da artista, que não conseguia esconder o sorriso mais que largo.

Com um repertório que soube mesclar as principais faixas de seus três álbuns ( Pure Heroine – 2013, Melodrama–2017 e Solar Power–2021) , que trouxe um equilíbrio satisfatório, permitindo uma apresentação que ficou dividida entre euforia e comoção. Com o andamento do show, a intensidade se tornava mais acentuada e o público respondia a tudo isso com mais exaltação.

O visual do palco inspirado na cultura Maori e com seu telão que projetava a passagem de tempo com intervalos entre o sol e lua, manteve o clima intimista/festivo com o público, essa proximidade, permitiu que existisse uma relação da artista com seus devotos, fazendo que o concerto, fosse além de uma simples apresentação.

A celebração musical que foi indiretamente uma festa de aniversário, já que a estimada cantora comemorou a sua data de seu nascimento um dia antes. O público aproveitando o espaço entre as músicas deram os parabéns para a artista.

Tendo uma banda que fez um apoio que sustentou  com  precisão em todas as faixas, além de manter parte teatral da apresentação relevante, o que fez uma contribuição essencial para a  toda performance, o show de Lorde no rio de janeiro foi um trabalho celebre.

O caminho mais do que próprio e com a sua criatividade artística,  Lorde, mais do que reafirma o seu lugar na música pop, mas seguindo uma linha particular. Essa quase singularidade acaba se tornando a sua marca pessoal, da qual a artista iria explorar e desenvolver ao longo da sua já promissora.

Lorde encerrou o show carioca de Solar Power com um belo 'Xáu', uma singela despedida, mas cheia de alegria.

Rádio CultFM



Lorde

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Everything But The Girl lançará novo álbum em 2023

 


A dupla, composta pelo casal Tracey Thorn e Ben Watt, informou através de seu twitter, que estão de volta e com um disco após mais de vinte anos.

"Apenas pensei que você gostaria de saber que fizemos um novo álbum Everything But The Girl. Será lançado na próxima primavera. Com amor, Ben e Tracey".

Formado em 1982, Everything But The Girl teve um enorme sucesso no top 10 das paradas britânicas e ao redor do mundo com a sua música 'Missing' em 1995, que teve um remix feito pelo DJ e produtor Todd Terry, tornado a 'track' um clássico cultuado até aos dias de hoje.

 A dupla também foi indicada ao MTV, EMA e Ivor Novello Awards, e lançou seu último – e 11º – álbum de estúdio 'Temperamental' em 1999.


Mais informações: EBTG

DJMusicMag







sábado, 29 de outubro de 2022


O grupo irlandês U2 informou que fará uma turnê pela Europa e América do Norte para promover o lançamento do livro “ Surrender: 40 Songs, One Story “ , livro escrito pelo vocalista Bono Vox.

No site oficial conjunto, o vocalista librou uma nota : “Sinto falta de estar no palco e da proximidade do público do U2", disse Bono. "Nesses shows eu tenho algumas histórias para cantar e algumas músicas para contar ... Além disso, eu quero me divertir apresentando meu ME-moir (eu mesmo), ‘SURRENDER’..., que é realmente mais um WE-moir (quem está junto) se eu pensar em todas as pessoas que me ajudou a ir de lá para cá"

SURRENDER: 40 Songs, One Story, conta a história da vida de Bono Vox, os desafios que ele enfrentou e os amigos e familiares que o moldaram e sustentaram.

O subtítulo, '40 Songs, One Story', refere-se aos 40 capítulos do livro, cada um com o nome de uma música do U2. Bono também criou 40 desenhos originais que serão apresentados ao longo do livro.

Bono leva os leitores desde seus primeiros dias crescendo em Dublin (Irlanda), incluindo a perda repentina de sua mãe quando ele tinha quatorze anos, até a improvável jornada do U2 para se tornar uma das bandas de rock mais influentes do mundo, até seus mais de vinte anos de ativismo dedicado à luta contra a AIDS e a pobreza extrema.

Escrevendo com franqueza, autorreflexão e humor, Bono abre a porta de sua vida – e da família, amigos e fé que o sustentaram, desafiaram e moldaram.

O livro, até o momento, não tem previsão de uma versão para o português.

Link para o livro em inglês: Surrender

Fonte: U2

Rádio Cult FM



Abaixo a lista das primeiras cidades:

02 de novembro – Nova York, NY – Beacon Theatre

04 de novembro – Boston, MA – Orpheum Theatre

06 de novembro – Toronto, ON – Meridian Hall

08 de novembro – Chicago, IL – The Chicago Theatre

09 de novembro – Nashville, TN – Ryman Auditorium

12 de novembro – San Francisco, CA –  Orpheum Theatre

13 de novembro – Los Angeles, CA – The Orpheum Theatre

16 de novembro – Londres, Reino Unido – The London Palladium

17 de novembro – Glasgow, Reino Unido – SEC Armadillo

19 de novembro – Manchester, Reino Unido – O2 Apollo Manchester

21 de novembro – Dublin, IE – 3Olympia Theatre

23 de novembro – Berlim, GER – Admiralspalast

25 de novembro – Paris, FR – Le Grand Rex

28 Nov – Madrid, ES – Teatro Coliseu



sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Leftfield - novos singles

 


Leftfield compartilhou um novo single com o vocalista do Fontaines D.C., Grian Chatten

A faixa colaborativa serve como a mais recente prévia do quarto álbum de estúdio do Leftfield, ‘This Is What We Do’, que deve chegar em 2 de dezembro pela Virgin Records.

 “‘Full Way Round’ foi uma colaboração perfeita entre batidas e boas vibrações”, explicou Leftfield em um comunicado para imprensa.

“Trabalho duro e diversão. O vocal de Grian é uma jornada de fluxo livre para ser sentida e experimentada, em vez de analisada. Sua energia e entusiasmo brotam dos alto-falantes. Sempre que a ouço, lembro-me da emoção no estúdio quando ele a gravou.”

'Full Way Round' segue os singles anteriores 'Pulse' e 'Accumulator'. Ao compartilhar a última música, Leftfield anunciou uma série de datas da turnê pelo Reino Unido para dezembro deste ano.

O próximo ‘This Is What We Do’ é o primeiro álbum completo da dupla eletrônica – também conhecida como Neil Barnes e Adam Wren – em sete anos. Seu álbum mais recente, 'Alternative Light Source', saiu em 2015.

De acordo com um comunicado liberado pela dupla, o aguardado acompanhamento explorará “temas em torno do amor, aceitação, diversidade e cura”, particularmente após a pandemia do COVID, e Barnes abordando seu “próprio esforço para curar traumas de infância como pano de fundo”.

Gravado com o engenheiro de mixagem e estúdio de longa data Adam Wren, ‘This Is What We Do’ também contará com contribuições convidadas do autor e poeta Lemn Sissay, entre outros.

Fontaines D.C., enquanto isso, lançou seu aclamado terceiro álbum 'Skinty Fia' em abril. A banda de Dublin está pronta para embarcar em uma turnê no Reino Unido e na Irlanda no próximo mês.

Fonte: NME

Mais informações: leftfieldmusic

DJMusic Mag



sábado, 22 de outubro de 2022

Jean - MIchel Jarre: Oxymore — En Hommage À Pierre Henry — A Vanguarda Pop

 


Jean - Michel Jarre sempre foi explicito em revelar todas as suas influências artísticas em seus álbuns que são lançados desde que iniciou a sua carreira no começo da década de 1970. E a cada disco apresenta de uma forma um tanto particular essas infinitas influências que o músico francês adquiriu com o passar do tempo.

Muito desses elementos vieram do dia a dia, das mudanças que a sociedade passa e principalmente da própria música, o componente principal do artista europeu.

Original da cidade de Lyon (frança), Jarre estudou música na escola GRMC (Groupe de Recherche de Musique Concrète) e foi aluno do compositor Pierre Henry (1927 - 2017) um dos pioneiros na música eletrônica e música concreta. Gêneros musicais que tiveram forte influência nos trabalhos futuros de jean - Michel.

E como Jarre sempre se mantém em uma constante atualização para os seus trabalhos, sempre abordando temas contemporâneos, agora, em seu 22º trabalho, Jean - Michel Jarre, resolveu prestar uma homenagem o seu eterno tutor.

Com a fase mais recente de Jarre em seus álbuns, iniciada em 2015 com o disco “Electronica 1 - The Time Machine” do qual contava com participações de vários outros artistas e cantores, momento que permitindo um aumento considerável artisticamente, não só para as músicas que criava, mas uma renovação importante de público.

Oxymore — En Hommage À Pierre Henry  (CD, Vinil, Digital, Streaming – 2022/Columbia/Sony Music) é uma bela e divertida celebração ao compositor Pierre Henry, uma festividade ao som de vários ruídos eletrônicos, junto com inúmeros filtros colagens sonoras entre outros itens que compunham  uma obra de música concreta típica do pioneiro Henry. Porém Jarre acrescentou ao tributo, uma roupagem mais atual, deixando toda a atmosfera agradável aos ouvintes mais novos.

Os familiarizados com uma vertente mais conservadora da música de vanguarda, podem ter uma surpresa com Oxymore, já que Jean - Michel utilizou todos os “chavões” usados por Pierre Henry  para uma quase pista de dança. Não que isso desmereça o disco de tributo ou uma distorção do conceito original, mas soa como seria Pierre em um club.

A agitação nas músicas, são mais que adequadas com a conceito do tributo ao compositor de vanguarda, já a base da música eletrônica direcionada para as pistas de dança, veio diretamente dos experimentos sonoros de artistas da mesma escola de Henry, mas com diferencial do acréscimo de ritmos.

A dedicação e admiração de Jarre com os feitos dos pioneiros na música eletrônica, é evidente em seus trabalhos e elas também ressoam em diversos artistas que trabalham com a atividade em música eletrônica. Oxymore reflexe esse encanto e prestígio.

Em conjunto com a homenagem, Oxymore apresenta uma mixagem de áudio em Dolby Atmos, sistema que permite uma imersão sonora mais profunda e cheia de detalhes naquilo que se ouve. As apresentações também ganharam um capricho extra com o recurso de Realidade Virtual (VR) permitindo que a experiência seja mais profunda.


terça-feira, 4 de outubro de 2022

Depeche Mode anuncia novo álbum e turnê para 2023


 

A banda inglesa de Synth Pop Depeche Mode, informou o lançamento de seu novo álbum de estúdio  chamado ‘Memento Mori’ (o 15º de sua carreira) para o ano de 2023 em conjunto com uma turnê pela América do Norte e Europa.

Em uma entrevista coletiva para impressa (via NME) Dave Gahan e Martin Gore, deram mais detalhes sobre o disco:

“Estamos muito longe disso agora [finalizar o trabalho], vivemos o processo real de gravação”, explicou Gore, acrescentando: “Temos todas as faixas prontas para o álbum, mas não estão mixadas”. Gahan disse que o Depeche Mode começou a escrever o material há alguns anos e explicou o título do disco, que estava definido antes da morte do membro fundador Andy Fletcher, aos 60 anos, em maio deste ano: “Um ‘Memento Mori’ é um objeto que é mantido como um lembrete da inevitabilidade da morte – um crânio, por exemplo. Parece muito mórbido, mas acho que você pode olhar muito positivamente também… devemos viver todos os dias ao máximo. Acho que é assim que gostamos de interpretá-lo também”.

O grupo se apresentou no Brasil em 2018, e até o momento não há confirmação de algum show por aqui.

Fonte: NME

Mais informações; Depeche Mode



domingo, 2 de outubro de 2022

Björk - Fossora

 




Original de uma cena musical bem alternativa e com uma formação artística que permite uma grande variedade no trabalho que produz, a cantora islandesa Björk já chamava a atenção do meio musical por sua performance, visual além da originalidade em suas músicas e principalmente por sua voz, que sempre foi o seu principal chamariz. Tendo uma de suas primeiras gravações aos 11 anos de idade quando lançou o raro LP “Bjork” em 1977.

Em carreira solo desde 1993 quando lançou o álbum “Debut” após passar por outras bandas, Björk sempre manteve a sua vertente vanguardista junto com a música tradicional  folclórica da qual acrescentava elementos de outros gêneros contemporâneos, essa junção diversa resultou em álbuns que fugiam do senso comum. A mistura sonora inusitada agradou a um público significativo e fiel que mantém o trabalho da cantora ativo até aos dias de hoje.

Fosssora (One Little Independent Records – LP/CD/Digital/Streaming - 2022) não foge muito dos álbuns anteriores, todos os elementos que são característicos do trabalho da artista se encontram em plena harmonia e trazendo a sonoridade que o público sempre espera de cada trabalho novo. Fossora (que pode ter uma tradução para “mexer na terra”), é uma continuação meio que indireta do trabalho anterior Utopia (2017), disco que veio com um clima mais leve, sem a agitação que marcou os primeiros álbuns, mas com uma pegada mais intimista.


O tema das músicas de Fossora gira em volta da vida pessoal de Björk, que passou pela perda da mãe Hildur Runa Hauksdottir (1946-2018) que trabalhava com ativismo ambiental, além das mudanças na vida amorosa cantora, reflexões do dia-dia, a conexão com o meio ambiente e o seu tema favorito: o amor. O álbum também conta com a participação especial dos filhos (Ísadóra e Sidrin) em algumas faixas, que contribui para a diversidade musical no recente álbum.

A mistura sonora e a variedade nos gêneros que passeia por Opera, canções orquestradas, entrelaçadas com faixas instrumentais e cantos com a voz manipulada por softwares de áudio, só deixa Fossora mais rico e interessante, além de demostra a cantora em uma de suas melhores fases artística e cheia de criatividade. Acomodação e estafa, não fazem parte da vida de Björk.

Com o todo sentimentalismo exposto por 50 minutos de música, Fossora agrada em cheio os fãs tradicionais da cantora, que apesar de não ter os “hits” fáceis, o álbum é recheado  de experimentações e originalidade em suas composições. Característica muito comum associada ao perfil da cantora, que sempre manteve o espirito vanguardistas em inúmeros trabalhos dos quais assinou.

Fossora não é um deslumbre artístico ou um simples escapismo musical, o álbum presenta um um individuo que está em conexão direta com o mundo em que está inserido, fazendo parte do ecossistema e vivendo em harmonia com as suas variações e mudanças, mas sem perde a sua essência. E dentro dessa mutação, sempre criando novas formas e algo único.

Björk não exprime nenhum vestígio de limitação e dando a ideia que futuramente irá apresentar novos trabalhos dentro da visão que a artista tem do cotidiano pela ótica da natureza.


segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Aphex Twin lança 'Samplebrain' – software gratuito em design de som



O produtor musical Aphex Twin em parceria com engenheiro de áudio Dave Griffiths,  desenvolveram um programa open-source chamado Samplebrain que permite criar ‘samples’ a partir da combinação de diferentes fontes sonoras, sem a necessidade de se ter o áudio nativo para a criação da música em si.

Com uma função semelhante ao software Shazam que procura identificar a música (áudio) no original, o Samplebrain, tem a função de combinar elementos sonoros diversos, em um elemento só.

O próprio Richard D. James/Aphex Twin explica o início do Samplebrain que começou a ser desenvolvido a mais de vinte anos: "Essa ideia surgiu há muito tempo, não tenho certeza exatamente quando, mas foi em 2002, quando os MP3 começaram a aparecer, quando pela primeira vez havia uma tonelada deles no meu HD e o brilhante Shazam havia sido lançado recentemente", escreve James. "Comecei a pensar 'hmm, toda essa música sentada ali, talvez possa ser usada para outra coisa além de apenas tocar, eu tinha originalmente entrado em contato com os fundadores do Shazam para discutir outros usos criativos de sua ideia genial, mas eles estavam ocupados fazendo um programa de automação para DJs."

Ele continua: "Ainda acho que o Shazam poderia ser reaproveitado para algo incrível, mas enquanto isso temos o Samplebrain. E se você pudesse reconstruir o áudio de origem a partir de uma seleção de outros MP3/áudio em seu computador? Riffs a partir de  acapellas ou sons de uma lama borbulhante? E se você pudesse cantar uma música boba e reconstruí-la a partir de arquivos de música clássica? Você pode fazer isso com Samplebrain."

O Samplebrain não é a primeira atividade do Aphex Twin dentro da música, pois em 2021, o mesmo entrou no mercado de NFT (leilão de produtos/Itens digitais)  em parceria com o artista Weircode e em 2020 lançou em parceria com a empresa de instrumentos musicais, o seu sintetizador chamado AFX Sation.

Samplebrain: Link

Mais informações em: Warp Records



quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Blade Runner, filme cult da década de 1980, ganha série.


O serviço de vídeos em streaming Amazon Prime, deu sinal verde para Blade Runner 2099, uma sequência em série, da icônica franquia de filmes de ficção científica.

A série será produzida pela Amazon Studios e  Alcon Entertainment, que detém os direitos de Blade Runner. Ridley Scott, que dirigiu o clássico filme de 1982, será o produtor executivo através de sua produtora Scott Free Productions, enquanto Silka Luisa (Shining Girls da Apple TV+) atuará como showrunner, a pessoa que ira executar a criação da série.

“O Blade Runner original, dirigido por Ridley Scott, é considerado um dos maiores e mais influentes filmes de ficção científica de todos os tempos, e estamos empolgados em apresentar Blade Runner 2099 aos nossos clientes globais do Prime Video”, disse o chefe dos estúdios da Amazon Vernon Sanders. “Estamos honrados em poder apresentar esta continuação da franquia Blade Runner e estamos confiantes de que, ao se unir a Ridley, Alcon Entertainment, Scott Free Productions e a incrivelmente talentosa Silka Luisa, Blade Runner 2099 manterá o intelecto, temas e espírito de seus predecessores cinematográficos.”

A Amazon anunciou que estava desenvolvendo Blade Runner 2099 em fevereiro. Seu título implica que será ambientado 50 anos após a sequência do filme Blade Runner 2049, de 2017, dirigido por Denis Villeneuve, mas os detalhes da história estão sendo mantidos em silêncio por enquanto. A série será o primeiro tratamento live-action de Blade Runner para TV; Adult Swim exibiu uma série de anime intitulada Blade Runner: Black Lotus que estreou em novembro de 2021.

“Estamos muito satisfeitos em continuar nosso relacionamento de trabalho com nossos amigos da Amazon. E estamos muito animados para continuar a estender o cânone de Blade Runner para um novo reino com o enredo provocativo que Silka criou”, disseram os co-CEOs e co-fundadores da Alcon, Andrew Kosove e Broderick Johnson, em comunicado. “O público descobriu pela primeira vez a brilhante visão de Ridley Scott para Blade Runner há 40 anos e, desde então, tornou-se um dos filmes de ficção científica mais influentes de todos os tempos.

 A sequência de Denis Villeneuve, Blade Runner 2049, se tornou uma das sequências mais bem avaliadas de todos os tempos. Então, reconhecemos que temos um nível muito alto para cumprir com esta próxima parcela. Juntamente com Silka e nossos parceiros da Amazon e Scott Free Productions, esperamos poder cumprir esse padrão e encantar o público com a próxima geração de Blade Runner.”

Luisa adaptou o romance de Lauren Beukes, The Shining Girls, para o Apple TV+ e atuou como showrunner da série bem revisada estrelada por Elisabeth Moss. Seus créditos também incluem Halo e Strange Angel na Paramount+.

Luisa e Scott serão os produtores executivos de Blade Runner 2099 com o escritor de Blade Runner 2049, Michael Green (que será um EP sem roteiro); Kosove da Alcon, Johnson e o chefe de televisão Ben Roberts; David W. Zucker e Clayton Krueger, da Scott Free; escritor Tom Spezialy (The Leftovers); e Cynthia Yorkin, Frank Giustra e Isa Dick Hackett.

A série até o momento não tem uma data de estreia prevista.

Fonte: THR


segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Cerrone por Cerrone

 


Cerrone,
o músico francês e um dos pioneiros da Disco Music na década de 1970, informou  o lançamento de  seu novo álbum intitulado Cerrone by Cerrone,  que está com o lançamento agendado para outubro de 2022.

O álbum é o décimo sétimo (sem contar as coletâneas e remixes) disco da carreira do artista, que ficou famoso com a sua mistura de funk com a vigente Disco Music, ritmo que ajudou  a tornar popular as boates que apareceram na época junto com o novo gênero musical que conquistava um público gigante ao redor do mundo.

Cerrone by Cerrone é um trabalho que celebra os 50 anos de carreira do músico francês, do qual conta com  a colaboração do produtor alemão Purple Disco Machine.

O álbum será editado nos formatos de Vinil, CD e Digital.

Cerrone By Cerrone já está em pré-venda

Mais informações em: http://www.cerrone.net/cerronebycerrone/


quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Ladytron anuncia edição de 20 anos de 'Light & Magic'


 Ladytron anunciou uma reedição de 20 anos do segundo álbum 'Light & Magic' e compartilhou um vídeo inédito para a faixa-título do disco.

A edição de aniversário de 'Light & Magic' - cujo original chegou em 2002 - está prevista para 17 de setembro, com a banda prometendo lançar uma série de material inédito para acompanhá-lo.

O primeiro desses lançamentos é o videoclipe da faixa-título, que pode ser visto abaixo:



Falando sobre o clipe, a banda disse que “quando lançamos ‘Light & Magic’, era esperado que a faixa-título fosse um single posterior e, portanto, precisaria de um videoclipe próprio. Mas estávamos em turnê e não sabíamos como isso seria feito. Tínhamos todo esse lindo filme de slides filmado e imaginamos animar de alguma forma, como uma sequência de título de ficção científica dos anos 1970 – ‘Sapphire And Steel’ ou algo assim. Desaparecemos na estrada, os planos mudaram e as ideias foram esquecidas. Vinte anos depois, aqui está”.

Após o lançamento de 'Light & Magic', Ladytron foi convidada a escrever e produzir faixas para o álbum de 2010 de Christina Aguilera 'Bionic' e no ano passado, o single principal do álbum 'Seventeen' se tornou viral no TikTok.

A banda lançou seu sexto álbum auto-intitulado em 2019 e seguiu com uma série de remixes.

Falando sobre o grupo, Brian Eno disse uma vez: “Ladytron são, para mim, o melhor da música pop britânica. Eles são o tipo de banda que realmente só aparece na Grã-Bretanha, com essa mistura engraçada de escola de arte excêntrica brincando e se vestindo, com plena consciência do que está acontecendo em todos os lugares musicalmente, que é meio que tricotado e entrelaçado em algo bastante novo."

Fonte: NME

Revista DJ MUSIC

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Björk, novo álbum

 


A cantora islandesa Björk, informou o lançamento de seu novo álbum para o ano de 2022.

Segundo a própria artista, o disco “Fossora” é uma continuação direta do anterior “Utopia” de 2017, disco do qual Björk fez uma renovação pessoal em sua vida.

Fossora” está agendado para o fim de 2022 e a cantora tem uma apresentação confirmada no Brasil em 5 de novembro na cidade de São Paulo;  e essa sendo a sua quarta passagem por terras tupiniquins.




quinta-feira, 28 de julho de 2022

Blue Train de Joh Coltrane ganha edição especial

 


A gravadora Blue Note anunciou uma nova edição especial do álbum Blue Train (1958) de John Coltrane (1926 —  1967) intitulada “Blue Train: The Complete Masters para o dia 16 de setembro de 2022.

O Lançamento é em homenagem ao aniversário de  65 anos do lançamento do álbum original. A edição terá formatos em vinil, CD e streaming além de um box especial que contém um livro com fotos inéditas da gravação do disco durante a década de 1950 feitas pelo fotógrafo Francis Wolff (1907 – 1971), que registrou tanto John Coltrane quanto Miles Davis durante o período de ouro do jazz.

“Blue Train: The Complete Masters” apresentas takes alternativos de faixas famosas como “Blue Train”, "Moment's Notice" e "Lazy Bird". O trabalho nessa remasterização foi feita por Joe Harley e Kevin Gray a partir das fitas masters analógicas originais.


“—Poucas experiências de estúdio que tive, podem se comparar com a emoção de ouvir as fitas master originais – mono, estéreo e tomadas alternativas – de Blue Train—”, disse Harley em um comunicado. “ —Considero essas duas novas versões as edições definitivas desta obra-prima de John Coltrane.—”

O edição especial já se encontra em pré-venda.

Fonte: Consequece of Sound

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Stereolab anuncia datas da turnê 2022 no Reino Unido e Europa

 


A banda  Stereolab anunciou uma nova série de datas de apresentações pelo  Reino Unido e na Europa, que acontecerá nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2022.

O conjunto começará sua turnê em Paris no La Gaité Lyrique em 26 de outubro, depois que sua extensa turnê pelos EUA terminar na Carolina do Norte. O show em Paris é seguido por datas em Lisboa, Amsterdã, Roma, Berlim entre outros países. 

O anúncio da turnê segue as recentes notícias de que a quinta parte da reedição de 'Switched On' que o grupo lançada em 2 de setembro.





Mais informações em: Streolab 

Fonte: NME


sábado, 18 de junho de 2022

Miles Davis e a década de 1980

 

A Columbia Records e a Legacy Recordings, informaram o lançamento de mais um trabalho da série Bootleg do músico Miles Davis, que agora cobre início  da década de 1980,

Nessa edição chamada “Miles Davis – That's What Happened 1982-1985: The Bootleg Series Vol. 7” é o capítulo mais recente nessa aclamada série que joga uma nova luz sobre um período subestimado da busca incansável da carreira do músico por sons sublimes e transcendentes.

O conjunto de 3 CDs inclui dois discos de material de estúdio inédito – das sessões Star People, Decoy e You’re Under Arrest – e um terceiro disco apresentando Miles Davis Live in Montreal em 7 de julho de 1983.




A coleção vem em um estojo de álbuns individuais e um livreto com encarte de Marcus J. Moore e novas entrevistas reveladoras com os músicos dos anos 1980 de Miles, incluindo Vince Wilburn Jr. (baterista e colega de banda), John Scofield (guitarrista). , Darryl Jones (baixista), Marcus Miller (baixista) e Mike Stern (guitarrista) entre outros materiais,

O volume 7 se encontra disponível em pré-venda nos formatos Digital, Vinil e CD.



Mais informações em:

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Top Gun: Maverick

 


Top Gun original de 1986, dirigido por Tony Scott (1944-2012), foi um marco no cinema blockbuster na metade final da década de 1980, sendo o filme que transformou o ator Tom Cruise em um astro de hollywood a partir desse momento. Com uma trama bem simples que focava mais no romance do que no fictício conflito bélico, e com uma gravação até então inéditas em relação a batalhas aéreas  e com a sua trilha sonora bem popular, Top Gun tornou se um grande sucesso, gerando inúmeras imitações.

Uma continuação sempre foi questionada ao ator Tom Cruise, que demostrava ter interesse em dar segmento à história do primeiro filme, mas não encontrava uma brecha para realizar a devida sequência. 

O longo tempo de espera foi compensado com uma continuação que surpreende aqueles que esperavam por um filme requentado ou monótono, mas Top Gun: Maverick  dirigido por Joseph Kosinsk, faz jus a sua proposta em exibir um trabalho que procura apresentar um enredo relevante sem nenhum vestígio de incômodo.

Top Gun: Maverick, faz uma bela homenagem ao filme original, e ao público da década de 1980, que até hoje mantém ativo o espírito vigoroso de uma época um tanto inovadora e cheia de ideias, incluindo a sua influência no mercado de áudio/visual nos anos posteriores.

A direção e produção do longa, trouxe um frescor para os grupos que admiram o filme oitentista, tanto para os que assistiram nos cinemas nos anos de 1980, quanto os que assistiram posteriormente. Produziram um item que agrada os diferentes públicos.

No filme, que exibi uma sutil passagem de tempo e de mudanças entre gerações, em meio a um conflito eminente, é o ponto principal da história, que acerta em retratar como é lidado os pontos chaves que são necessários a serem executados, dentro de uma tarefa para evitar um confronto marcial.

Com as suas duas horas de projeção, que inclui tomadas aéreas agitadas, além de uma simplicidade estética na direção de arte, que permite que o filme fuja de uma releitura barata, o tornando um trabalho quase original.

Top Gun: Maverick demonstra o valor e a capacidade que a obra possui em apresentar um conto que gera um debate sobre questões públicas em relação a lutas e perdas, e o os laços que criamos que nos preserva humanos.

O romance que era o chamariz do filme de 1986, aqui na versão atual, dá o lugar para ação e o inevitável treinamento, deixando a trama mais sólida e admissível. Há o novo romance, porém discreto. E o personagem Maverick, quita as dívidas morais com o passado.

Ao destaque para a qualidade do áudio do filme, que causa um espanto por sua qualidade e imersão sonora, que ajuda a tornar tudo que se assiste em tela grande, em uma experiência rica e satisfatória.

Ao término de Top Gun: Maverick, fica a dúvida em relação a demora por não terem feito essa segunda parte em décadas passadas.

 Em tempo: ótimo filme.


quinta-feira, 19 de maio de 2022

Vangelis — 79


Vangelis era um compositor de mão cheia, além de trabalhar em seus próprios discos, também assinou a trilha sonora de vários filmes de sucesso.

O músico afora ao cinema, se aventurou por programas de TV e documentários criando as músicas de fundo .

As suas composições eram marcadas pelo constante uso de sintetizadores, que ajudou a popularizar a tão crescente música eletrônica que aprecia no início da década de 1970.

Por Carruagens de Fogo (1982), levou o Oscar de melhor trilha sonora, e por causa desse prêmio, ganhou uma grande fama no meio artístico e suas músicas começaram a se tornar populares, chegando a fazer parcerias com Jon Anderson do grupo Yes, do qual gravaram o álbum Jon & Vangelis de (1980) entre outros trabalhos juntos nos anos seguintes, totalizando quatro discos.

Vangelis  foi responsável pela trilha sonora do filme cult Blade Runner (1982), obra que gerou forte influência em vários artistas de música eletrônica que surgiram a partir dessa década.

Em vida Vangelis recebeu inúmeros elogios, vários prêmios, constantes convites para parcerias musicais e apresentações em diversos países, mas como era muito seleto  nas escolha de seus trabalhos, poucos tiveram o prazer em dividir o estúdio com o artista.

Apesar da certa “distância”, Vangelis manteve uma produção constante de seus álbuns, e quase todos se encontram e catálogo.

Evángelos Odysséas Papathanassíu (seu nome no original) nasceu na cidade de Vólos (Grécia) em 29 de março 1943 e faleceu na França, em 17 de maio de 2022.

Danke.



sábado, 7 de maio de 2022

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura

Sam Rami  é um cineasta cheio de senso de humor e ágil em suas produções, pois quando começou a ter nome no mercado com Evil Dead (1981), filme que deu um novo caminho para o gênero de terror, devido a sua abordagem mais crua e gore ( sangue e vísceras), recebeu louvores por suas inovações  e coragem em executá-las.

O diretor já teve experiências com adaptações de personagens de HQ para o cinema com Darkman - Vingança sem Rosto (1990), mas sem muito alarde, apesar te obtido elogios. E nesse mesmo período (anos 1990) continuou trabalhar como produtor e roteirista em diferentes projetos. Mas com  a trilogia do Homem-Aranha (2002-2007) conquistou um pódio invejável dentro do mercado cinematográfico.

Após um momento afastado ( antes fez  Oz: Mágico e Poderoso - 2013) Rami retorna como diretor em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (Disney/Marvel  - 2022) no qual aproveitou para fazer uma nova abordagem do personagem, que acabou tornando-se significativa.

Como os filmes anteriores da editora Marvel possuem um enredo cheio de ação e os personagens tem uma vida muito agitada que inclui a missão de sempre salvar a humanidade de um algum perigo eminente, Dr Estranho (Benedict Cumberbatch) , dessa vez luta contra uma companheira Feiticeira Escarlate/ Wanda Maximoff  (Elizabeth Olsen)  que na trama está obcecada  por seus filhos, que são inexistentes.

E como a personagem não aceita essa condição, extrapola os limites de sua realidade em busca de seus filhos imaginários em outros universos, mas a consequência desse ato  exagerado, ocasiona  feridas nos locais que se locomove e cabe a Stephen Strange a evitar um estrago irreversível.

Sam Raimi conduz a história sem deixar algum erro ou buraco na trama, o que favorece a curiosidade com o longa, apesar das constantes mudanças entre os  mundos (ou multiversos) em que os personagens transitam, que acabada dando sentido de urgência em toda a história.  Essa inquietação é representada com uma bela direção de arte e excêntricos efeitos visuais. Estranho é Sam Raimi em sua essência: sustos, clima sombrio, trama intrigante, monstros e seu peculiar senso de humor.

Esses elementos deixam Doutor Estranho como a figura vital do mundo fictício da Marvel no cinema, pq estranho, é o personagem responsável pelas mudanças no destino de todos os heróis desse universo.

Com o seu final ambíguo e a brecha gigante deixada aberta, teremos novos conflitos entre o bem e o mal nas telas do cinema pelos próximos anos. Já que no mundo da editora considerada a casa das ideias, tudo muda em um estalar dos dedos.

Em tempo: divertido filme.


segunda-feira, 2 de maio de 2022

Lendário produtotor musical Brian Eno, ganhará documentário sobre sua carreira

 


ENO' será dirigido pelo cineasta norte-americano Gary Hustwit, que trabalhou no filme de Helvetica (2007). Para o novo projeto, Hustwit teve acesso aos vastos arquivos de Eno, que abrangem mais de 400 horas de música de cinco décadas.

Os arquivos apresentam músicas inéditas, vários projetos de arte e filmagens que nunca foram vistas publicamente antes. "Grande parte da carreira de Brian foi sobre permitir a criatividade em si mesmo e nos outros, por meio de seu papel como produtor, mas também por meio de suas colaborações em projetos como os cartões Oblique Strategies ou o aplicativo de música Bloom", disse Hustwit em um comunicado à imprensa.

"Penso em ENO como um filme de arte sobre criatividade, tendo como matéria-prima os 50 anos de carreira de Brian. O filme será lançado em múltiplos formatos digitais e também será exibido em salas de cinema e em instalações.

Um comunicado à imprensa diz que a equipe por trás do projeto usará "tecnologia generativa inovadora na criação e exibição do filme". Concluindo seus planos para o filme, Hustwit acrescentou: "Você não pode fazer um documentário biográfico convencional sobre Brian Eno. Isso seria antitético e uma oportunidade perdida.

O que estou tentando fazer é criar um experiência cinematográfica tão inovadora quanto a abordagem de Brian à música e à arte."

Até o monento não data de estreia para o documentário.

 Fonte: thequietus.com