O filme Pantera Negra é mais um trabalho correto do universo MCU (Marvel Cinematic Universe) que os estúdios Disney
estão levando para o cinema. E esse, sem dúvida, irá agradar em cheio
os fãs que gostam de ver em tela grande, a linha de super-heróis menos
conhecido do grande público.
Um dos pontos fortes, e o qual mais teve
destaque em sua divulgação, é a formação do elenco, que em sua boa
parte, é constituído por atores negros. Que por uma breve observação se
torna um tanto óbvia, já que a história do filme se passa em um fictício
país africano, do qual detêm a maior reserva do minério chamado Vibranium, metal raro e poderoso que os cientistas de Wakanda, manipulam com maestria, criando uma tecnologia extremamente avançada.
De todos os filmes da Marvel
até o momento, esse pode ser considerado o mais sério e político,
devido às decisões que são tomadas em meio a uma grande mudança o
corrida durante o desenrolar da história, fato que gera um debate
ideológico importante, além dos conflitos que acontecem no filme. Porém
nada muito profundo, pois se trata de um filme para um público pop.
Apesar de uma abordagem leve, o longa
toca em questões importante, como: liderança, o bom uso do conhecimento,
preconceito, aceitação de ajuda, caráter e outra questões mais
delicadas. O que limita Pantera, é a sua trama longa e
cheia de detalhes, que em 2 horas e 15 minutos, fica condensado e com
muitos cortes, deixando um gosto de “quero mais”.
As duas cenas pós-créditos, deixa em aberto e aumenta a ansiedade em relação ao filme Guerra Infinita, fase que dará um novo rumo a tão prolifera e divertida saga da Marvel, que desde 2008, vem nos apresentado ótimas adaptações dos quadrinhos para o cinema.