Agildo Ribeiro & Rogéria - Um Show em Alta Rotatividade (1980)

Moby coloca à venda equipamentos em favor de causa social.

O produtor e DJ americano Moby, está vendendo uma parcela de seus instrumentos para apoiar uma ONG.

Para facilitar a empreitada, o músico abriu uma loja através do site de comercio de equipamento chamado Reverb, e até o momento são aproximadamente 100 peças postas à venda.

Segundo o próprio Moby: "Este são os equipamento que usei para fazer todas as minhas músicas, eu tenho muito equipamento e quase tudo isso, tem um profundo valor sentimental para mim, incluindo sintetizadores que comecei a usar nos anos 80. Mas, em vez de manter tudo guardado, quero vendê-lo por uma boa causa."

Na lista está incluindo guitarras, sintetizadores, synth modulares, um toca-discos da marca  Technics (SL-1200MK2) junto com um raro slipmat Moby, entre outros itens.

Quem acompanha o DJ além de suas produções no meio de musical, sabe que o artista é um ferrenho ativista social em diversas áreas como direitos dos animais, cultura, meio ambiente, música entre outros assuntos.

Quem quiser conferir a lista e os outros produtos, Moby fez um vídeo para tal atividade.

Super - 80

O som orgânico, agora em nova escala

Para quem ainda não percebeu, o mercado musical sofreu nos últimos vinte anos, mudanças consideráveis tanto no campo de divulgação de seus artistas, quanto no âmbito de consumo de suas músicas. Porém, o vinil (LP) foi a mídia que ajudou a impulsionar a indústria fonográfica em seu início durante a década de 1950, e esse formato, ainda se mantem ativo e avesso a essas transformações corriqueiras.

Quando o formato de áudio digital se tornou popular e acessível, houve um grande debate em relação qual modelo era melhor em qualidade sonora, entretanto essa rixa nunca chegou ao fim de fato.

E em meio a toda discussão e músicas na ponta dos dedos através da internet, a empresa austríaca (na verdade uma Startup) chamada Rebeat Innovation  informou que está pronta para produzir os primeiros vinis em alta definição para o ano de 2019.

Segundo informou a empresa, a tecnologia empregada na produção desse material, trabalha com uma conversão digital do áudio em um modelo 3D. Em seguida são usados Lasers para “escrever” nos sulcos da superfície do vinil com esse arquivo em três dimensões. Esse método permite uma amplitude maior no espectro sonoro dos discos, podendo ter uma definição mais alta, incluindo mais peso, volume e fidelidade auditiva. Uma qualidade 30% superior ao formato atual.

Günter Loibl  fundador da Rebeat Innovation  relata que recebeu certa de US $ 4,8 milhões em financiamento para executar a sua empreitada. Essa nova técnica, também evitaria os produtos químicos que são usados na fabricação do vinil tradicional. Além disso, os LPs de vinil HD tocariam em toca-discos comuns.

Por enquanto não há mais informações em relação ao Vinil HD.

Outros detalhes, acesse: HD Vinyl

Revista DJ Music

Chris Liebing de casa nova.

Lenda viva e responsável por faixas marcantes de Techno Music durante a década de 1990, o alemão Chris Liebing , assina em breve o seu primeiro disco solo chamado ‘Novembergrey’, pela gravadora Mute Records, um dos selos mais respeitados do cenário musical.

O produtor em nota, afirma está contente com o trabalho com a Mute : "Lembro de dançar ao som de músicas de Depeche Mode e Yazoo e bater a cabeça com D.A.F., Laibach e Nitzer Ebb.” E complementa:  “As coisas deram uma volta completa quando me vi no escritório Mute, e estou muito feliz de estar trabalhando com Daniel Miller [ dono do selo], alguém que conheço há anos”

Chris em conjunto com outros DJs, foram importantes nos anos de 1990, por ajudarem a consolidar a Techno Music dentro da música Pop e principalmente, por popularizar a cultura Rave [festas que reuniam músicos, artistas plásticos e DJs que tocavam várias vertentes da  música eletrônica] nesse mesmo período, muito desse mérito foi em decorrência da união entre os produtores de evento, DJs e principalmente o público, que conseguiram levar para as massas, o que já vazia sucesso no circuito underground.

Mais informações em: Mute Chris Liebing
Revista DJ Music

Brian Eno – Música calma para gente nervosa.

Para celebrar os 40 anos de lançamento de seu disco mais incomum, o 'Ambient 1: Music For Airports' o aeroporto de Londres, resolveu fazer um singela homenagem ao álbum que deu o ponta pé inicial no gênero que ficou conhecido como Ambient Music.

A ideia por traz do disco surgiu das contastes viagens que Brain Eno fazia durante a década de 1970, e a espera entre um voo e outro, o músico sentia falta de ‘algo’ para complementar a tal pausa, além de uma irritação com o que se ouvia nesses locais. Desse cenário desconexo e sem inspiração, o artista resolveu então, compor músicas para preencher esses espaços de uma forma correta.

O disco acabou sendo um sucesso, e o musico compôs outras obras do mesmo estilo, incluindo trilhas sonoras para galerias de artes, exposições e museus.

Segundo Melanie Burnley  uma das diretoras do aeroporto responsável pela homenagem: "O aniversário do famoso trabalho de Brian Eno é uma ocasião apropriada para tocar o álbum completo no ambiente pretendido - um aeroporto", e continua: . "É um álbum sutil que cria um ambiente calmo e agradável à medida que os passageiros passam por suas partidas."

A experiência sonora foi planejada para durar por apenas um dia, mas aproveitando a recente ‘onda’ de discos comemorativos, serão relançados outros trabalhos de relevância do compositor em edições caprichadas que incluem uma edição limita do disco 'Music For Installations' entre outras gravações.

Em paralelo às comemorações, Brian Eno é um dos artistas envolvidos na exposição áudio/visual imersiva em 360° chamada  Hexame, que ficará até o dia 22 de Abril no museu Martin-Gropius-Bau na cidade Berlim na Alemanha.  

Mais informações em Brian Eno - Martin-Gropius-Bau

Revista DJ Music

Música eletrônica: A vanguarda sonora agora em papel.

O jornalista inglês David Stubbs autor de vários livros sobre música, informou que está para lançar mais uma publicação de sua autoria, que dessa vez abordará o gênero de música eletrônica.

Pelo o que foi relatado, o livro “Mars By 1980: The Story Of Electronic Music” – (Faber & Faber, 464 páginas), contará de forma cronológica, o surgimento do estilo musical desde o seu princípio na vanguarda, até os dias de hoje, passando pelas diversas fases pela qual o gênero se infiltrou, e em principal, a Dance Music.

O autor David Stubbs é responsável por outros livros sobre música, como “Future Days: Krautrock And The Building Of Modern Germany” — (2014), “Fear of Music: Why people get Rothko but don’t get Stockhausen” — (2009), “Jimi Hendrix - As Histórias Por Trás de Cada Canção” — 2014, entre inúmeros outros trabalhos.

Stubbs já trabalhou em revistas de peso como a Uncut, Vox, Wire, já teve passagem pelo NME, incluindo a Spin, The Guardian, QG, entre outras. E junto com seu amigo Simon Reynolds, criaram a revista Oxford Monitor  que falava sobre arte e cultura jovem.  

O livro tem data de lançamento para Agosto de 2018

2001, chega aos 50 anos. E o macaco foi pro espaço.