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segunda-feira, 7 de março de 2022

The Batman – Sob nova direção


O diretor Matt Reeves encontrou um grande desafio na criação para esse recente Batman, devido ao número de adaptações e releituras que o personagem já sofreu desde que foi criado em 1939 por Bob Kane (1915 -1998), mas pelo visto, o combatente ao crime mais famoso das HQs, ainda continua gerando fascínio e novas histórias.

Tendo um elenco de primeira e uma surpresa na escolha do protagonista (Batman é interpretado por Robert Pattinson, famoso ator da saga de vampiro crepúsculo 2008-2012), The Batman (no original), é o longa que marca a nova fase dos filmes de heróis baseados na editora DC Comics, que nas produções anteriores, tiveram alguns filmes incompleto em sua adaptação para o cinema.

Reeves acerta em apresentar uma Gothan corrupta, escura, caótica e com uma falta de esperança na resolução desses problemas. Há o esforço gerado pela polícia e uma mudança tímida na sociedade, mas com o surgimento da figura do Batman, o espírito de  renovação dos cidadãos de Gothan começa a ter as suas primeiras centelhas.

A longa duração é um recurso que causou em parte um certo comentário entre a plateia, que alegavam ser desnecessária, mas dentro do universo ficcional do qual está inserido todos os personagens, foi uma ferramenta crucial para que toda a trama tivesse uma coerência , além de possibilitar a imersão ao ambiente a que todos foram expostos em tela.


A trama que gira em torno da investigação de assassinatos que ocorrem na cidade que acabam a revelar uma rede de corrupção que possui ligações entre políticos, passando pela máfia local e a própria polícia de Gothan. O personagem Jim Gordon (Jeffrey Wright) é o prumo que mantém a linha de apuração contínua, apesar do desaprovamento de sua amizade com Batman.

A loucura é mais que presente no perfil dos vilões, aqui reproduzida através das agressividades dos crimes cometidos. O ato em si, afirma o desarranjo e a incoerência da disfunção da qual vivem. Com uma Gothan a beira de um colapso, a cidade se torna um celeiro perfeito para surgimentos de uma vasta galeria de marginais.

Com abordagem mais intimista e seu clima de filme noir, com direito a uma narração em “off”, The Batman é o filme que marca uma nova fase da DC Comic no cinema, demonstrando o caminho, e principalmente a linguem que irão adotar nos próximos longas. Com a sua estética em cores fortes, contraluzes e seu clima mais que noturno, Matt Reeves, fez uma renovação original para o homem-morcego, além de demonstrar que o personagem, se apresenta um tanto diverso e de fácil adaptação.

Vale o destaque para atriz Zoë Kravitz (filha do canto Lenny Kravitz) que apresenta uma Selina Kyle/Mulher-gato cheia de personalidade e com uma solidez moral que influencia a mudança no comportamento do protagonista durante o longa. O par romântico, aqui criado a primeira vista, acaba gerando reverberações internas.

O aúdio um recurso importante para esse estilo de filme,  tem papel relevante na projeção, pois ajuda a criar a ambiência necessária  para o mundo do qual a história acontece; e o som é grandioso e cheio de detalhes além de ocupar toda a sala de cinema.


quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Esquadrão Suicida (2021) — Quentin Tarantino fazendo escola

 

Quando foi lançando em 2017, a primeira versão do Esquadrão Suicida, não agradou os fãs de cinema e de história em quadrinhos logo de cara. Muito desse aborrecimento, é devido às inúmeras reclamações feitas por causa de sua abordagem leve e cheia de restrições; a produção sofreu com diversas mudanças, como cenas refeitas, cortadas e não utilizadas, além do tom superficial do longa.

Os produtores mantiveram a expectativa em acertar os personagens, além do próprio filme, e chamaram o diretor James Gunn (Guardiões das Galáxias – 2017) para concluir o projeto, e na versão de Gunn, a mudança é significativa.

Esquadrão Suicida 2021, vemos um grupo de anti-heróis ( na verdade, são criminosos) que aceitam uma missão arriscada em troca da redução de suas penas, mas no decorrer da trama descobrem que a tarefa era mais complicada do que imaginavam. Com isso, são abrigados a improvisar.

A limpa que foi feita em relação ao filme anterior é expressiva além de relevante, dando valor aos personagens obscuros, que foram rejeitados pelos seus atos e mantém uma vida cheia de distúrbios emocionais. Com esse tipo de perfil anormal, acabam ganhando destaque.  Essa  equipe de desvairados, se tornam uma alegria para um público mais jovem e um agrado  para os que não gostavam do filme precedente.

Tendo a censura PG-17, que permite explorar uma história com mais fundamento, possibilitando um humor mais solto e quase escatológico, em conjunto com explosões, vísceras e várias cenas de ação, Esquadrão poderá fazer parte da galeria de filmes de super-heróis que foram adaptados de forma correta para as telas grandes.

A parte técnica, merece um ressalto, apesar de Gunn se original da Troma Movies ( produtora de filmes Trash), Esquadrão tem um visual caprichado e uma edição de imagem e som que valem ser destacados, o filme anterior levou o Oscar de maquiagem.

Em tempo, divertido filme.



sábado, 10 de julho de 2021

Viúva Negra - Réquiem

Aproveitando o novo público crescente dos serviços de streaming, e da escassez de lançamentos nos cinemas devido ao isolamento em decorrência do vírus Covid-19, o filme da Viúva Negra (Black Widow Marvel/Disney⁺ 2021) é um grande achado e uma animação para o fãs da editora Marvel que aguardavam pela estreia tardia da personagem nas telas grandes.

A espera pelo filme, foi compensada com satisfação e contentamento, quem for assistir, terá um grande deleite com as cenas de ação originais, que demostra toda a força e agilidade da ᾿super᾿ agente secreta, além de fundamentar o passado da personagem, um tanto triste e trágico. Porém essencial.

A trama do filme se passa entre “Guerra Civil” (2016)  e  Vingadores: Guerra Infinita” (2018) no qual a Natasha Romanoff (Scarlett Johansson) junto com sua irmã  Yelena Belova (Florence Pugh), — uma das grande surpresa do filme — que precisa voltar a antiga vida de espiã e acertar questões de sua família, além de revelações sobre o seu passado e a conspiração da qual esta envolta, assuntos que são importantes em sua vida e a motivação de sua presença.


O cerne do filme, o seu fomento, é decisivo para os rumos que serão trilhados no desenrolar da história, quesitos um tanto inevitáveis, já que possui uma forte evidência de uma intriga por de traz de toda sua ação principal, essa deslealdade causa danos irreversíveis, mas são inevitáveis.

Com seu clima de guerra de fria e uma grande junção de vários elementos de filmes que abordam a espionagem, Viúva Negra entretém e diverte; a direção Cate Shortland (A Síndrome de Berlin - 2017 e SMILF – 2019) acertou o tom do longa mantendo um equilíbrio em ação e drama, os momentos mais agitados são um dos pontos principais da obra, que recupera o ambiente de tensão policial que o estilo de pede.

Apesar da estranheza do filme e de seu encerramento um tanto triste, devido ao destino tomando pela Natasha posteriormente, o filme é uma despedida da personagem nas telas e do universo MCU (Marvel Cinematic Universe) e deixando o caminho aberto para sua irmã yelena futuramente.

Em tempo, bom filme.





segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Mulher-Maravilha 1984

 


O primeiro filme da Mulher-Maravilha (2017) foi recebido com desconfiança pelo público comum, devido ao período do auge dos longas da editora Marvel no cinema, que não deixavam uma brecha para os outros lançamentos, mas a amazona mais famosa das HQs, acabou gerando um retorno satisfatório entre os fãs e chamando a atenção para as produções da DC Comic.  A personagem que até então se encontrava “em espera”, ganhou uma leitura correta em sua adaptação para tela grande e uma continuação era inevitável.

Em Mulher-Maravilha 1984 (Warner- 2020) Gal Gadot (Diana Prince) trabalha no Museu Smithsonian (Washington), e acaba recebendo um artefato (no caso uma pedra rara), que  tornar real o desejo de quem a segura. O tal objeto acaba sendo roubado pelo empresário Maxell Lord ( Pedro Pascal)  que a usa para salvar o sua transação do fracasso, mas como extrapola em seus pedidos, acaba gerando um caos na sociedade.

Comparado ao primeiro filme, essa continuação sofreu com as mudanças no caráter dos personagens e suas motivações, transpondo os protagonistas para um mundo diferente em relação ao primeiro longa, que abordava questões significativas no âmbito de humanidade e conduta. As mudanças evidentes, são significativas, a agitação em conjunto com a trama cheia de questionamentos foram o fio condutor do filme anterior, que nessa sequência deram ao lugar ao drama e a questões morais.

Quem espera uma réplica dos filmes da editora Marvel, pode ter uma forte decepção, Já que o os filmes da DC Comic não tem conexão direta com as HQs. O que se vê em tela são apenas algumas referências.

A compaixão, esperança e um grande senso de justiça são o cerne do segundo filme, mas a forma como é conduzido, pode dividir boa parte dos fãs, muito pela mensagem que o longa prega.

Sem o impacto esperado e com um final edificante, que gera uma reflexão sobre poder e desejo, Mulher-Maravilha fica na lista dos filmes de super-heróis que procuraram fugir dos clichês típicos do estilo. Mesmo que não tenha os elementos que agradam ao público que consome esse tipo de produto, o que percebemos foi uma produção que procurou em criar um filme original.

 

 

domingo, 11 de junho de 2017

Pé na porta, tapa na cara com amor

Dirigido por Patty Jenkins (Monster – Desejo Assassino 2003) e tendo em seu elenco Gal Gadot e Chris Pine, Mulher-Maravilha, é sem dúvida, o acerto do caminho para os futuros filmes da DC Comic no cinema, que desde o fim da trilogia  Batman (2005-2012) dirigida por Christopher Nolan, os filmes da “Detetive Comics” se encontram em total desordem.

Utilizando de uma narrativa simples e bem objetiva, que permite um equilíbrio entre ação e drama, o filme solo da amazona é um verdadeiro deleite para todos os fãs de quadrinhos, e principalmente, aos leitores da editora DC, que há tempos esperam uma representação correta de seus heróis favoritos em uma tela grande. Trabalho que a editora Marvel, em conjunto com a Disney, conseguiu achar o tom certo em seus filmes.

Diferente em sua construção se comparando com os longas da editora “concorrente”. Mulher-maravilha se apresenta com um filme focado no lado humanista da heroína, e utilizando como pano de fundo, a segunda Guerra Mundial (1939-1945), como a sua principal motivação de guerreira.

Com uma boa dosagem de ação e de um discreto senso de humor, —usado sem muito apelo—, Mulher-Maravilha entra em questões sociais vigentes, mas sem levantar alguma bandeira ou qualquer  causa mais profunda. Aqueles que procuram um viés ideológico mais conflituoso poderão ficar decepcionados com a produção realizada pela diretora Patty Jenkis, que retrata uma personagem que não procura vingança, e sim a justiça. A bandeira que amazona levada, é do amor e da compaixão.

O filme é o indício que a Warner/DC deram o primeiro passo na procura em firmar no cinema, o universo da DC Comic, que há tempos vem sofrendo com adaptações incompletas de seus personagens.  Mulher-Maravilha é o filme que mostra o caminho que o estúdio/editora pode seguir.  E  mais do que evidente, quem poderá sair ganhando com tudo isso, serão os leitores de histórias em quadrinhos, que poderão enfim, ver em tela grande, tudo aquilo que já veem lendo através do papel há décadas.

Em tempo, bom filme.



sábado, 20 de maio de 2017

Alien: Covenant … A fronteira Final

O atual filme não é tão denso quando o original de 1979, e nem possui a movimentação se comparando com a versão de 1986, dirigida por James Cameron. Porém se iguala em relação à narração e construção do filme Promoetheus (2012), fato que gerou o desconforto e uma insatisfação com os fãs da série Alien, proporcionando, uma grande descrença em relação aos futuros filmes da cultuada série cinematográfica.

Em Alien: Covenant (Fox 2017), somos apresentados a uma equipe de colonizadores, que após a um acidente espacial, resolvem aterrissar em um planeta não classificado, e que devido a essa “quebra” na missão, acabam explorando o tal astro, e descobrem a desaparecida nave Prometheus, que havia sumido há dez anos. E durante a essa investigação, encontram algo extremamente perigoso.

Quem espera um novo Alien, com seu clima de terror no espaço, ou um filme recheado de cenas de ação, pode ficar desapontado com Covenant, já que o objetivo do filme é explicar como surgiram os Xenormofos e responder as questões que ficaram em aberto por Prometheus, além de abrir o caminho para os próximos filmes da franquia que serão produzidos no futuro.

Apesar de regular se comparando com os filmes clássicos, adotando uma narrativa bem didática e sem muito aprofundamento em sua história, o que deixa toda a exibição com um clima de filme para família, Covenant fica devendo por não apresentar muita inovação ou inventividade nessa nova etapa, que procurava esclarecer os motivos da existência dos Aliens e o porquê da busca excessiva por esses seres extremamente nocivos.

Mas apesar de não possuir uma história plausível, Covenant é a prova que Ridley Scott continua firme com o seu trabalho de diretor e produtor, apresentando um filme, que se esforça em fugir do atual padrão de filmes pop, que se expõe com uma fórmula repetitiva e quase banal. E nesse atual trabalho, o diretor tem como objetivo, entreter o espectador com uma aventura despretensiosa, sem muita reflexão.

Fica o destaque para o ator Michael Fassbender que interpreta as duas versões do sintético (robô) David/Walter, que se manifesta como o melhor personagem o longa. Que apesar do filme não demonstrar muita profundidade, possui um final que compensa toda a morna projeção. E gerando uma grande dúvida sobre o que acontecerá nos dois seguintes capítulos e conclusivos dessa série tão carismática e cultuada.



segunda-feira, 1 de maio de 2017

Faroeste Espacial



Quando o primeiro Guardiões da Galáxia foi lançado em 2014, o público se encontrava em uma grande dúvida, em relação a esse longa-metragem com personagens até então desconhecidos. Quem sabia da existência deles, eram os leitores mais ávidos dos quadrinhos. Mas a Disney resolveu arriscar em apresentar aos seus consumidores, esses novos heróis.

Após a sua estreia e o grande boca a boca entre os críticos de cinema, em conjunto com os fãs das HQs, o filme se tornou um sucesso, e conquistou um novo público que já perguntava por uma sequência. Não tardou muito para que a Disney/Marvel começasse a trabalhar na continuação do longa.

Aqui em Guardiões da Galáxia Vol 2, dirigido James Gunn—o mesmo do filme de 2014—, temos uma nova aventura espacial com esses heróis um tanto fora de linha. Porém com uma leve mudança em relação ao longa anterior. Que nessa continuação, temos um aprofundamento na vida de cada personagem, fator que contribui para a empatia com o público, além de explicar de uma forma acessível, o porquê das motivações de cada um naquele universo. 

Utilizando de uma linguagem bem clara e objetiva, o diretor consegue manter o equilíbrio entre ação e humor, sem perder o ritmo na narrativa, contribuindo para que o filme seja uma projeção cativante e simpática para qualquer tipo de espectador, seja ele um afeiçoado dos quadrinhos ou não.

Com um orçamento mais robusto, (estima-se aproximadamente U$S 220 milhões), foi possível expressar um trabalho mais completo, com um mundo mais detalhado e amplo, além de permitir uma história extensa e rica em detalhes, e apresentando ótimas cenas de ação, que colabora para uma obra cinematográfica despretensiosa e divertida. 

Em Guardiões... há inúmeras referências ao universo da Marvel e várias piadas da cultura pop americana da década de 1980. Recurso que irá agradar em cheio os leitores mais antigos e saudosistas dessa época. Também há o destaque para a produção visual do filme, que se apresenta rica em detalhes. Com ponderadas citações à cultura New Wave (tendência muito popular durante os anos de 1980) e ao design “futurista” do mesmo período. 

Ao término de toda projeção, e durante os créditos finais, somos apresentados a cinco curtas cenas extras, que já dão pistas para as próximas aventuras dos Guardiões

E em meio à enxurrada de filmes de super-heróis, guardiões se mantêm como um dos mais divertidos e leves que a Marvel já produziu até o momento,  e essa continuação só confirma o trabalho mais que correto que a Disney faz nessa adaptação dos quadrinhos para a tela grande.




terça-feira, 24 de maio de 2016

New Retro Wave

Bem, pelo visto o diretor Bryan Singer fechou a tampa desse universo dos mutantes mais queridos da cultura Pop. 
 Aqui nesse novo X-men - Apocalipse (Fox 2016), temos mais uma vez um embate entre os estudantes da escola Xavier para super dotados, contra alguma ameaça superior, que nesse longa, é o mutante egípcio chamado Apocalipse, que tem como objetivo purificar o mundo.

O diretor consegue manter o ritmo coerente e dinâmico pelas 2 horas e 30 minutos de filme aproveitado ao máximo da tecnologia atual que existe para filmes. Fica o destaque para o Slow Motion de Mercúrio, que foi a grande surpresa no longa anterior  (Dias de um futuro esquecido - 2014), que no atual filme é repetido de uma forma igualmente divertida.  

O elenco aqui se mantém em sintonia, sem muita profundidade (afinal, é um filme pop), mas fica o destaque para Fassbender (Magneto), que expressa no filme a personalidade forte de Erick Magnus, e o teatral Apocalipse vivo pelo ator Oscar Issac, que tem apenas um discurso bonito, mas sem muita ação. Jennifer Lawrence continua com a sua sofrida Mística, que procura manter uma vida normal. Também somos apresentados a nova tempestade (Alexandra Shipp), uma quase apagada Psylocke (Olivia Munn) e o sempre prestativo, religioso fiel Noturno (Kodi Smit-McPhee).

Singer fecha um filme dos mutantes bem retrô, trazendo vários Easter Eggs da década de 1980 e referências a ícones do mesmo período em uma estética que fica entre carnavalesca e glamour.

Fica aqui registrado a gratidão a todos envolvidos pelo trabalho difícil em transpor para uma tela grande, o universo tão rico e complexo dos quadrinhos, que tem o simples objetivo de divertir.

Aguardamos a próxima aventura.


terça-feira, 29 de março de 2016

BvS

O embate clássico entre os dois grandes super-heróis do mundo da cultura pop, finalmente chegar aos cinemas.

A longa espera infelizmente foi compensada com um filme mediano. Batman vs Superman: a origem da justiça (EUA - 2016) dirigido por Zack Snyder (300 - 2006, Watchmen: O Filme -2009, O Homem de Aço - 2013)  apresenta uma narrativa didática com atuações contidas, cenas de ação espaças , porém bem coreografadas, expondo um certo medo em não criar um clima de seriedade que a história necessita, além de um imenso receio em não agradar a quem pagou pelo ingresso.

O filme não é completamente ruim, mas acaba caindo em um centro de dúvidas e questionamentos, do que deve e, do que não se deve expor em um filme pop destinado a um público extremamente jovem e ávido por ação. 

Batman vs Superman, em sua sinopse conta a incerteza em relação a necessidade em ter o Super-Homem na terra, devido ao confronto com Zod (Homem de Aço -2013) do qual deixou um lastro de destruição e mortes de inocentes. Isso acabou gerando um fascínio e repúdio ao extraterrestre. Uma parte o considera como uma ameaça ao planeta e uma outra como um protetor. Batman o interpreta como um defensor, mas Lex Luthor não. 

Em meio há um extenso debate ( a parte do filme mais criticada do longa) sobre fé, sociedade, armas, investigação jornalística, sonhos proféticos  e futuro da humanidade, vemos como Luthor manipula a todos para o seu próprio interesse, que acaba gerando o conflito forçado entre os heróis. O diretor Snyder, com muito esforço e dedicação, tentou ao máximo manter um filme coerente em uma narrativa firme, mas como o filme aborda temas extensos, o resultado final acabou não sendo  muito primoroso. e tendo um resultado monótono.

Apesar do resultado regular e da coragem em criar um filme original sobre super-heróis, fugindo por completo da formula Marvel, que mescla humor e ação. Fica o destaque da presença da Mulher Maravilha, que em um curta aparição, tem um papel muito importante no filme e fica duvida em saber se o sucesso do filme, irá contribuir para termos finalmente um filme sobre a Liga da Justiça.



sábado, 9 de julho de 2011

E.T. Telefone, Minha Casa.



Sem apelos, exageros, efeitos especiais discretos, Super 8 é um belo Remake e uma singela homenagem ao filme E.T de Steven Spielberg.

Se tivesse um bom marketing e uma divulgação maior, seria excelente Blockbuster “com conteúdo”.


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Lanterna verde amarelou



Em um ano em que as telas do cinema ficaram praticamente dominadas por filmes de super-heróis, a DC Comic tentou emplacar mais um personagem de seu imenso universo na tela grande, porém sem grande impacto

Lanterna verde é um personagem muito popular e bem cultuado nas HQs, uma adaptação para o cinema sempre foi cogitada no passado, mas nunca de fato concretizada, por um fator bem simples, que seria a dificuldade na criação de todo o seu universo cósmico, que em alguns anos atrás, seria extremamente caro e bem trabalhoso. Com a tecnologia atual que se encontra em um estado bem avançado e no qual pode se criar praticamente tudo, temos enfim o filme do Lanterna.

Em lanterna verde temos a história padrão da origem do herói e as suas motivações que o levaram a aceitar a sua atual condição. Porém essa história é contada com uma narrativa bem clichê e um tanto leve. Mas isso não agride a origem do personagem. Lanterna apresenta algumas falhas e um acabamento não tão rigoroso como visto nos outros recentes filmes de super-heróis.

Um dos fatores que ajudaram ao filme a não ter uma aceitação de público e crítica, foi a propaganda negativa que circulou em Blogs, fóruns e sites que se basearam nos primeiros trailers e fotos que foram liberadas no início do ano que traziam o Herói de certa forma abobalhada e com um visual risível.

Apesar das falhas e de não ter surpresas, lanterna verde se apresenta com um filme “sessão da tarde” e prova que o público ainda se baseia (e muito) em opiniões preconceituosas e sem fundamentos, além de confirmar que o Marketing é fundamental na divulgação de um produto, seja ele qual for.



terça-feira, 10 de maio de 2011

Cabra Macho



Aproveitando a onda dos novos B Movies e a repercussão de um falso Trailer em Planeta Terror, o Diretor Robert Rodriguez resolveu dar vida ao tal Machete (Danny Trejo) usando todo o clima, narração e estética de um filme barato.

Apesar do filme tocar em um assunto delicado para o governo Americano (imigrantes), Machete diverte com todo o seu exagero. Faz tempo que o cinema de ação americano não apresenta um filme que não agrade somente aos fãs do genêro de filme B ou de ação pura.

Machete tem o seu valor pelo fato de trazer um protagonista latino e por abordar um assunto pouco explorado. além de ser extremamente divertido.

Uma das falhas de Machete, se não a única, é a sua imagem polida. Apesar que no início do filme, tem a tradicional sujeira na película, porém o resto do filme é bem limpo, que acaba dando uma quebra no clima Kitsch que o filme pede. Fora isso Machete é filme de ação digno de ser cultuado.

Destaque para o elenco feminino