Mostrando postagens com marcador DC Comic. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador DC Comic. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Esquadrão Suicida (2021) — Quentin Tarantino fazendo escola

 

Quando foi lançando em 2017, a primeira versão do Esquadrão Suicida, não agradou os fãs de cinema e de história em quadrinhos logo de cara. Muito desse aborrecimento, é devido às inúmeras reclamações feitas por causa de sua abordagem leve e cheia de restrições; a produção sofreu com diversas mudanças, como cenas refeitas, cortadas e não utilizadas, além do tom superficial do longa.

Os produtores mantiveram a expectativa em acertar os personagens, além do próprio filme, e chamaram o diretor James Gunn (Guardiões das Galáxias – 2017) para concluir o projeto, e na versão de Gunn, a mudança é significativa.

Esquadrão Suicida 2021, vemos um grupo de anti-heróis ( na verdade, são criminosos) que aceitam uma missão arriscada em troca da redução de suas penas, mas no decorrer da trama descobrem que a tarefa era mais complicada do que imaginavam. Com isso, são abrigados a improvisar.

A limpa que foi feita em relação ao filme anterior é expressiva além de relevante, dando valor aos personagens obscuros, que foram rejeitados pelos seus atos e mantém uma vida cheia de distúrbios emocionais. Com esse tipo de perfil anormal, acabam ganhando destaque.  Essa  equipe de desvairados, se tornam uma alegria para um público mais jovem e um agrado  para os que não gostavam do filme precedente.

Tendo a censura PG-17, que permite explorar uma história com mais fundamento, possibilitando um humor mais solto e quase escatológico, em conjunto com explosões, vísceras e várias cenas de ação, Esquadrão poderá fazer parte da galeria de filmes de super-heróis que foram adaptados de forma correta para as telas grandes.

A parte técnica, merece um ressalto, apesar de Gunn se original da Troma Movies ( produtora de filmes Trash), Esquadrão tem um visual caprichado e uma edição de imagem e som que valem ser destacados, o filme anterior levou o Oscar de maquiagem.

Em tempo, divertido filme.



sábado, 25 de novembro de 2017

Liga da Justiça - Hora de Morfar!

Apesar da mudança na direção em decorrência ao fato ocorrido com o cineasta Zack Snyder (que perdeu a filha durante as gravações), sendo substituído por Joss Whedon, O filme da Liga da Justiça é uma diversão meio que contida do universo da DC Comics no cinema. Mesmo tendo Batman VS Superman com as suas críticas e Mulher-Maravilha com os seus elogios em relação à sua adaptação para o cinema, a Liga entretêm que for assistir.

É explicito os cortes feitos em sua finalização e a mudança no tom do filme, que pelas mãos de Snyder aparentava ter uma abordagem mais sombria, que Whedon mudou para um humor quase forçado e prevalecendo a ação contínua. Algumas cenas importantes acabaram sendo refeitas, que ajudaram a ‘quebrar’ o desenvolvimento da história. Mas essas circunstâncias não rebaixam o longa, apenas o deixa um pouco confuso e com alguns buracos em sua trama.

Com o objetivo em reunir uma equipe de indivíduos dotados de super poderes para defenderem a terra de uma ameaça eminente, o inerte Batman (Ben Affleck), junto com a bela Mulher-Maravilha (Gal Gadot) , são os responsáveis pela criação desse grupo de meta-humanos que depois de alguns atritos, acabam achando o ponto certo de como trabalhar em grupo.

Independente do desarranjo no longa-metragem, o filme é correto em sua trama, apresentando os vários lados de cada heróis e seus contrapontos em meios aos problemas que aparecem durante a projeção, e como cada um lida com as suas limitações e dotes. Mesmo tendo um vilão sem personalidade e com objetivos pífios, o carisma dos super-heróis compensa qualquer falha ou acabamento que se vê na telona.

Ao término do filme, os realizadores conseguiram deixar um final em aberto para futuros novos filmes da Liga , apesar do filme não obter em sua bilheteria de estreia, um resultado satisfatório , e segundo informações publicadas na web, os produtores ainda mantêm a proposta de realizarem futuras adaptações dessa editora de quadrinhos tão admirada quanto a já cult Marvel Comics.

Em tempo, bom filme.



domingo, 11 de junho de 2017

Pé na porta, tapa na cara com amor

Dirigido por Patty Jenkins (Monster – Desejo Assassino 2003) e tendo em seu elenco Gal Gadot e Chris Pine, Mulher-Maravilha, é sem dúvida, o acerto do caminho para os futuros filmes da DC Comic no cinema, que desde o fim da trilogia  Batman (2005-2012) dirigida por Christopher Nolan, os filmes da “Detetive Comics” se encontram em total desordem.

Utilizando de uma narrativa simples e bem objetiva, que permite um equilíbrio entre ação e drama, o filme solo da amazona é um verdadeiro deleite para todos os fãs de quadrinhos, e principalmente, aos leitores da editora DC, que há tempos esperam uma representação correta de seus heróis favoritos em uma tela grande. Trabalho que a editora Marvel, em conjunto com a Disney, conseguiu achar o tom certo em seus filmes.

Diferente em sua construção se comparando com os longas da editora “concorrente”. Mulher-maravilha se apresenta com um filme focado no lado humanista da heroína, e utilizando como pano de fundo, a segunda Guerra Mundial (1939-1945), como a sua principal motivação de guerreira.

Com uma boa dosagem de ação e de um discreto senso de humor, —usado sem muito apelo—, Mulher-Maravilha entra em questões sociais vigentes, mas sem levantar alguma bandeira ou qualquer  causa mais profunda. Aqueles que procuram um viés ideológico mais conflituoso poderão ficar decepcionados com a produção realizada pela diretora Patty Jenkis, que retrata uma personagem que não procura vingança, e sim a justiça. A bandeira que amazona levada, é do amor e da compaixão.

O filme é o indício que a Warner/DC deram o primeiro passo na procura em firmar no cinema, o universo da DC Comic, que há tempos vem sofrendo com adaptações incompletas de seus personagens.  Mulher-Maravilha é o filme que mostra o caminho que o estúdio/editora pode seguir.  E  mais do que evidente, quem poderá sair ganhando com tudo isso, serão os leitores de histórias em quadrinhos, que poderão enfim, ver em tela grande, tudo aquilo que já veem lendo através do papel há décadas.

Em tempo, bom filme.