Os produtores mantiveram a
expectativa em acertar os personagens, além do próprio filme, e chamaram o
diretor James Gunn (Guardiões das Galáxias – 2017) para
concluir o projeto, e na versão de Gunn,
a mudança é significativa.
Esquadrão Suicida 2021, vemos um grupo de anti-heróis ( na verdade,
são criminosos) que aceitam uma missão arriscada em troca da redução de suas
penas, mas no decorrer da trama descobrem que a tarefa era mais complicada do
que imaginavam. Com isso, são abrigados a improvisar.
A limpa que foi feita em relação
ao filme anterior é expressiva além de relevante, dando valor aos personagens
obscuros, que foram rejeitados pelos seus atos e mantém uma vida cheia de
distúrbios emocionais. Com esse tipo de perfil anormal, acabam ganhando
destaque. Essa equipe de desvairados, se tornam uma alegria
para um público mais jovem e um agrado
para os que não gostavam do filme precedente.
Tendo a censura PG-17, que permite explorar uma
história com mais fundamento, possibilitando um humor mais solto e quase
escatológico, em conjunto com explosões, vísceras e várias cenas de ação, Esquadrão poderá fazer parte da galeria
de filmes de super-heróis que foram adaptados de forma correta para as telas
grandes.
A parte técnica, merece um ressalto,
apesar de Gunn se original da Troma Movies ( produtora de filmes Trash), Esquadrão tem um visual caprichado e uma edição de imagem e som que
valem ser destacados, o filme anterior levou o Oscar de maquiagem.
Em tempo, divertido filme.