Em Mulher-Maravilha 1984 (Warner- 2020) Gal Gadot (Diana Prince) trabalha no Museu Smithsonian (Washington),
e acaba recebendo um artefato (no caso uma pedra rara), que tornar real o desejo de quem a segura. O tal
objeto acaba sendo roubado pelo empresário Maxell
Lord ( Pedro Pascal) que a usa para salvar o sua transação do
fracasso, mas como extrapola em seus pedidos, acaba gerando um caos na
sociedade.
Comparado ao primeiro filme, essa
continuação sofreu com as mudanças no caráter dos personagens e suas motivações,
transpondo os protagonistas para um mundo diferente em relação ao primeiro
longa, que abordava questões significativas no âmbito de humanidade e conduta.
As mudanças evidentes, são significativas, a agitação em conjunto com a trama
cheia de questionamentos foram o fio condutor do filme anterior, que nessa
sequência deram ao lugar ao drama e a questões morais.
Quem espera uma réplica dos
filmes da editora Marvel, pode ter
uma forte decepção, Já que o os filmes da DC
Comic não tem conexão direta com as HQs. O que se vê em tela são apenas
algumas referências.
A compaixão, esperança e um
grande senso de justiça são o cerne do segundo filme, mas a forma como é
conduzido, pode dividir boa parte dos fãs, muito pela mensagem que o longa
prega.
Sem o impacto esperado e com um
final edificante, que gera uma reflexão sobre poder e desejo, Mulher-Maravilha fica na lista dos
filmes de super-heróis que procuraram fugir dos clichês típicos do estilo.
Mesmo que não tenha os elementos que agradam ao público que consome esse tipo
de produto, o que percebemos foi uma produção que procurou em criar um filme
original.