Uma continuação sempre foi questionada
ao ator Tom Cruise, que demostrava ter
interesse em dar segmento à história do primeiro filme, mas não encontrava uma
brecha para realizar a devida sequência.
O longo tempo de espera foi compensado
com uma continuação que surpreende aqueles que esperavam por um filme requentado
ou monótono, mas Top Gun: Maverick dirigido por Joseph Kosinsk, faz jus a sua proposta em exibir um trabalho que
procura apresentar um enredo relevante sem nenhum vestígio de incômodo.
Top Gun: Maverick, faz uma bela homenagem ao filme original, e ao
público da década de 1980, que até hoje mantém ativo o espírito vigoroso de uma
época um tanto inovadora e cheia de ideias, incluindo a sua influência no
mercado de áudio/visual nos anos posteriores.
A direção e produção do longa,
trouxe um frescor para os grupos que admiram o filme oitentista, tanto para os
que assistiram nos cinemas nos anos de 1980, quanto os que assistiram
posteriormente. Produziram um item que agrada os diferentes públicos.
No filme, que exibi uma sutil
passagem de tempo e de mudanças entre gerações, em meio a um conflito eminente,
é o ponto principal da história, que acerta em retratar como é lidado os pontos
chaves que são necessários a serem executados, dentro de uma tarefa para evitar
um confronto marcial.
Com as suas duas horas de
projeção, que inclui tomadas aéreas agitadas, além de uma simplicidade estética
na direção de arte, que permite que o filme fuja de uma releitura barata, o
tornando um trabalho quase original.
Top Gun: Maverick demonstra o valor e a capacidade que a obra
possui em apresentar um conto que gera um debate sobre questões públicas em
relação a lutas e perdas, e o os laços que criamos que nos preserva humanos.
O romance que era o chamariz do
filme de 1986, aqui na versão atual, dá o lugar para ação e o inevitável
treinamento, deixando a trama mais sólida e admissível. Há o novo romance,
porém discreto. E o personagem Maverick,
quita as dívidas morais com o passado.
Ao destaque para a qualidade do
áudio do filme, que causa um espanto por sua qualidade e imersão sonora, que
ajuda a tornar tudo que se assiste em tela grande, em uma experiência rica e
satisfatória.
Ao término de Top Gun: Maverick, fica a dúvida em
relação a demora por não terem feito essa segunda parte em décadas passadas.
Em tempo: ótimo filme.