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terça-feira, 12 de abril de 2022

Guitarra de Kurt Cobain usada em videoclip, será leiloada


O icônico instrumento usado por Kurt Cobain no Videoclip de “Smells Like Teen Spirit” (1991), será arrematada em um leilão no mês de maio, na cidade de Nova York com um valor inicial de US$ 800 mil.

O modelo da guitarra, uma Fender Mustang de 1969 era considerada uma das favoritas do artista, que afirmava gostar da qualidade sonora do instrumento e por ela ser usada por canhotos, além de ter um preço acessível.


Junto com a guitarra, também entrará no arremate, o carro de Kurt dirigia, um Doge Dart 1965, incluindo outros itens que pertencia ao músico, como skate, desenhos, passaportes entre outros.

O leilão está agendados para os dias 22 e 25 de março no Hard Rock Café (NY).

Link MNE



sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Spencer Elden que foi o bebê em capa icônica do Nirvana, entra com processo por pornografia infantil

 

O bebê cuja imagem foi usada na icônica arte da capa do álbum Nevermind do Nirvana, de 1991, entrou com um processo contra a banda, alegando que a fotografia constituía pornografia infantil.

A capa do álbum retrata Spencer Elden (que tinha 4 meses na época), nadando debaixo d'água, perseguindo uma nota de um dólar pendurada em um anzol, uma imagem anticapitalista que ganhou uma divertida ironia, dadas as circunstâncias recentes.

De acordo com a Variety, o advogado de Elden, Robert Y. Lewis, afirma que a imagem é uma obra de pornografia infantil, alegando que a nota de um dólar faz o bebê parecer "uma trabalhadora do sexo". Lewis alega que isso foi feito intencionalmente para aumentar as vendas de álbuns.

Elden, agora com 30 anos, está pedindo pelo menos 150.000 Dólares de cada um dos 17 réus nomeados, incluindo todos os membros sobreviventes da banda, incluindo Dave Grohl, Krist Novoselic e Courtney Love.

“Os réus comercializaram intencionalmente a pornografia infantil de Spencer e alavancaram a natureza chocante de sua imagem para promover a si mesmos e sua música às suas custas”, diz o processo, via Variety. “Os réus usaram pornografia infantil retratando Spencer como um elemento essencial de um esquema de promoção de discos comumente utilizado na indústria da música para chamar a atenção, em que as capas dos álbuns posavam crianças de uma maneira sexualmente provocativa para ganhar notoriedade, impulsionar as vendas e atrair a atenção da mídia e crítica avaliações."


Os pais de Elden receberam 200 Dólares  pela foto, mas supostamente nunca assinaram uma autorização para seu uso. Elden também afirma que a banda fez uma promessa de cobrir seus genitais com um adesivo, mas o adesivo nunca foi incorporado na capa do álbum.

Essa questão foi discutida décadas atrás, quando a fotografia de Elden estava sendo preparada para a capa do álbum, já que havia algum debate sobre retocar a nudez, para evitar reações inevitáveis ​​(e, sem saber, um futuro processo). O falecido frontman Kurt Cobain supostamente respondeu dizendo que eles poderiam colocar um adesivo sobre os órgãos genitais do bebê, junto com a declaração: “Se você está ofendido com isso, deve ser um pedófilo enrustido”.

Para aumentar a ironia, Elden parece ter gostado de seu papel na famosa foto da capa antes do processo, já que ele recriou a imagem várias vezes, tanto quando criança quanto adulto (embora usando calção de banho). Elden também tem o título do álbum, “Nevermind”, tatuado em letras grandes no peito.

A capa do álbum não era apenas icônica, era assustadoramente profética - Elden, ao que parece, ainda está perseguindo aquele dólar.

Link da matéria em original em inglês: Forbes

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

O Cheiro do Espírito Juvenil

Encerrou em 22 de agosto de 2017, a exposição Nirvana: (Taking Punk to the Masses) no Museu Histórico Nacional localizado no centro do Rio de Janeiro, mostra que seguirá para São Paulo, onde ficará até Dezembro.

A exibição é marcada por trazer vários itens que pertenceram aos integrantes da banda Nirvana em seu auge durante a década de 1990.

A exposição conta com objetos de grande relevância, não só para os fãs clássicos do trio, mas principalmente para a nova geração, que só tem contato com os trabalhos do grupo através dos discos, e do que se encontra na web.

O material original, que é exclusivo do MoPOP (Museum of Pop Culture) em Seattle, que conta com 1.200 itens do Nirvana, tiveram apenas 199 objetos liberados para o Brasil. Os outros itens do acervo, tiveram problemas com direitos de exibição.

No entanto o lugar escolhido para a mostra no Rio de Janeiro foi muito pequeno em relação ao tamanho do museu, que acaba gerando um desapontamento naqueles que esperavam um espaço digno do que foi o sucesso do Nirvana no passado, quem visitou o lugar, ficou visível decepcionado.

Mas essa limitação é recompensada através de uma boa dose de fotos originais, fitas-demos, alguns instrumentos inteiros e danificados, contratos, cartas que Kurt escrevia, vários desenhos feitos pelo vocalista, camisetas, cartazes, roupas usadas nos videoclipes, vídeos de depoimento, entre inúmeros outros objetos.

Toda essa história é contada em ordem cronológica, formato que procura explicar de uma forma didática, o que foi o fenômeno Nirvana, e o gênero Grunge em seu ápice. Fica o destaque para o ornamento usado para a capa do disco In Utero (1993), que de todos os itens expostos, é o que mais chama a atenção.

Apesar de incompleto, mas relevante, a mostra procura manter “vivo” o que foi a farra sonora e a sacudida que a banda Nirvana fez no mercado de música pop na primeira metade da década de 1990, um tipo de impacto cultural que dificilmente será repetido tão cedo por algum outro artista ou grupo. Mesmo com uma vida artística bem curta (duraram apenas sete anos), o Nirvana cravou de vez o seu espírito jovem na cultura pop musical.

Em tempo, thanks Kurt.

Nirvana