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sábado, 24 de dezembro de 2022

Avatar: O Caminho da Água — Continuação mantém o impacto visual e apresenta história sobre família

 

Quando o primeiro Avatar estreou nos cinemas no ano de 2009, o filme foi recebido com uma grande surpresa, principalmente pela inovação em seu visual e pelo uso correto da tecnologia 3D, que nesse longa, o diretor James Cameron acabou ajudando a tornar comum nas salas de cinema posteriormente.

Por esse filme James Cameron concorreu a nove Oscars, levando apenas três e tirando Titanic (1997) do posto de maior bilheteria do cinema. Avatar arrecadou aproximadamente 2,9  bilhões de dólares.

Em Avatar: O Caminho da Àguas. (20th Century Studios/Disney 2022)  é uma continuação direta do filme anterior com alguns acréscimos de personagens e um complemento dentro da história, além de uma expansão do universo do longa, que contribui com o significado do meio em que os personagens vivem.

Após um conflito em que resultou em perdas irreparáveis e tendo uma vida aparentemente tranquila em Pandora,  o ex-humano e agora um Na’vi Jake Sully (Sam Worthington) e sua esposa Neytiri (Zoë Saldaña) se veem obrigados a mudar com sua família para uma outra parte do planeta, devido a volta da corporação R.D.A. — da qual Jake Sully fazia parte — que procura terminar o seu trabalho de exploração ambiental.

Com essa premissa bem simples, James Cameron consegue manter o ritmo e apresentar um longa cheio de detalhes, com uma narrativa leve que segura a atenção do espectador pelas 3  horas e 12 minutos de duração. Apesar da exibição extensa, não há indicio de nenhum cansaço.

O visual que possui uma produção bem cuidadosa, renova em várias partes o CGI (sigla para  imagens geradas por computador) do filme precedente, que aqui nessa segunda parte se apresenta com novas texturas, volume, cores e expressões corporais. Deixando tudo mais orgânico e vivo.

Além da parte técnica caprichada e com uma mensagem bem humanista, O caminhos das Àguas reflete sobre como usamos os bens naturais dos quais temos acesso, a relação interpessoal, a convivência com a diferença e a união entre os povos. Porém sem um discurso panfletário ou levantar algum tipo de bandeira.

Apesar dos momentos mais agitados e de ação de tirar o folego, o principal do longa, são os personagens e como eles lidam com vários aspectos em suas vidas como: as perdas, mudanças forçadas de  rotina, as conquistas, decisões de liderança, amadurecimento, família e futuro.

O imbróglio na trama em conjunto com a eminente batalha que se reconstrói durante a projeção, induz a uma nova formação entre os nativos de Pandora, que serão obrigados a enfrentar uma guerra que não desejavam.

Sendo um acréscimo para uma história que está dividida em 5 partes, James Cameron deixa a sua mensagem em um de seus trabalhos mais ambiciosos dentro da indústria no áudio visual e mostrando que as produções  de grande porte (o famoso cinemão), ainda se encontram ativas e podendo contar histórias épicas através de filmes comerciais.

Avatar pode indiretamente, mostra o um novo caminho que o tão criticado cinema pode seguir nos próximos anos.


 


quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Blade Runner, filme cult da década de 1980, ganha série.


O serviço de vídeos em streaming Amazon Prime, deu sinal verde para Blade Runner 2099, uma sequência em série, da icônica franquia de filmes de ficção científica.

A série será produzida pela Amazon Studios e  Alcon Entertainment, que detém os direitos de Blade Runner. Ridley Scott, que dirigiu o clássico filme de 1982, será o produtor executivo através de sua produtora Scott Free Productions, enquanto Silka Luisa (Shining Girls da Apple TV+) atuará como showrunner, a pessoa que ira executar a criação da série.

“O Blade Runner original, dirigido por Ridley Scott, é considerado um dos maiores e mais influentes filmes de ficção científica de todos os tempos, e estamos empolgados em apresentar Blade Runner 2099 aos nossos clientes globais do Prime Video”, disse o chefe dos estúdios da Amazon Vernon Sanders. “Estamos honrados em poder apresentar esta continuação da franquia Blade Runner e estamos confiantes de que, ao se unir a Ridley, Alcon Entertainment, Scott Free Productions e a incrivelmente talentosa Silka Luisa, Blade Runner 2099 manterá o intelecto, temas e espírito de seus predecessores cinematográficos.”

A Amazon anunciou que estava desenvolvendo Blade Runner 2099 em fevereiro. Seu título implica que será ambientado 50 anos após a sequência do filme Blade Runner 2049, de 2017, dirigido por Denis Villeneuve, mas os detalhes da história estão sendo mantidos em silêncio por enquanto. A série será o primeiro tratamento live-action de Blade Runner para TV; Adult Swim exibiu uma série de anime intitulada Blade Runner: Black Lotus que estreou em novembro de 2021.

“Estamos muito satisfeitos em continuar nosso relacionamento de trabalho com nossos amigos da Amazon. E estamos muito animados para continuar a estender o cânone de Blade Runner para um novo reino com o enredo provocativo que Silka criou”, disseram os co-CEOs e co-fundadores da Alcon, Andrew Kosove e Broderick Johnson, em comunicado. “O público descobriu pela primeira vez a brilhante visão de Ridley Scott para Blade Runner há 40 anos e, desde então, tornou-se um dos filmes de ficção científica mais influentes de todos os tempos.

 A sequência de Denis Villeneuve, Blade Runner 2049, se tornou uma das sequências mais bem avaliadas de todos os tempos. Então, reconhecemos que temos um nível muito alto para cumprir com esta próxima parcela. Juntamente com Silka e nossos parceiros da Amazon e Scott Free Productions, esperamos poder cumprir esse padrão e encantar o público com a próxima geração de Blade Runner.”

Luisa adaptou o romance de Lauren Beukes, The Shining Girls, para o Apple TV+ e atuou como showrunner da série bem revisada estrelada por Elisabeth Moss. Seus créditos também incluem Halo e Strange Angel na Paramount+.

Luisa e Scott serão os produtores executivos de Blade Runner 2099 com o escritor de Blade Runner 2049, Michael Green (que será um EP sem roteiro); Kosove da Alcon, Johnson e o chefe de televisão Ben Roberts; David W. Zucker e Clayton Krueger, da Scott Free; escritor Tom Spezialy (The Leftovers); e Cynthia Yorkin, Frank Giustra e Isa Dick Hackett.

A série até o momento não tem uma data de estreia prevista.

Fonte: THR


terça-feira, 29 de março de 2016

BvS

O embate clássico entre os dois grandes super-heróis do mundo da cultura pop, finalmente chegar aos cinemas.

A longa espera infelizmente foi compensada com um filme mediano. Batman vs Superman: a origem da justiça (EUA - 2016) dirigido por Zack Snyder (300 - 2006, Watchmen: O Filme -2009, O Homem de Aço - 2013)  apresenta uma narrativa didática com atuações contidas, cenas de ação espaças , porém bem coreografadas, expondo um certo medo em não criar um clima de seriedade que a história necessita, além de um imenso receio em não agradar a quem pagou pelo ingresso.

O filme não é completamente ruim, mas acaba caindo em um centro de dúvidas e questionamentos, do que deve e, do que não se deve expor em um filme pop destinado a um público extremamente jovem e ávido por ação. 

Batman vs Superman, em sua sinopse conta a incerteza em relação a necessidade em ter o Super-Homem na terra, devido ao confronto com Zod (Homem de Aço -2013) do qual deixou um lastro de destruição e mortes de inocentes. Isso acabou gerando um fascínio e repúdio ao extraterrestre. Uma parte o considera como uma ameaça ao planeta e uma outra como um protetor. Batman o interpreta como um defensor, mas Lex Luthor não. 

Em meio há um extenso debate ( a parte do filme mais criticada do longa) sobre fé, sociedade, armas, investigação jornalística, sonhos proféticos  e futuro da humanidade, vemos como Luthor manipula a todos para o seu próprio interesse, que acaba gerando o conflito forçado entre os heróis. O diretor Snyder, com muito esforço e dedicação, tentou ao máximo manter um filme coerente em uma narrativa firme, mas como o filme aborda temas extensos, o resultado final acabou não sendo  muito primoroso. e tendo um resultado monótono.

Apesar do resultado regular e da coragem em criar um filme original sobre super-heróis, fugindo por completo da formula Marvel, que mescla humor e ação. Fica o destaque da presença da Mulher Maravilha, que em um curta aparição, tem um papel muito importante no filme e fica duvida em saber se o sucesso do filme, irá contribuir para termos finalmente um filme sobre a Liga da Justiça.