sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Mick Rock, um lendário fotógrafo musical de artistas como David Bowie, Queen, Lou Reed, The Stooges, Sex Pistols e outros, morre aos 72 anos.



A morte de Rock foi anunciada por meio de sua conta oficial no Twitter na noite de quinta-feira. “É com dor no coraçõe que compartilhamos que nosso amado renegado psicodélico Mick Rock fez a jornada junguiana para o outro lado”, diz a declaração. “Quem teve o prazer de existir em sua órbita, sabe que Mick sempre foi muito mais do que 'O Homem que Atirou nos anos 70'. Ele foi um poeta fotográfico - uma verdadeira força da natureza que passava seus dias fazendo exatamente o que amava , sempre em sua própria maneira deliciosamente ultrajante. ” A causa da morte não foi divulgada imediatamente.

Nascido Michael David Rock em Hammersmith, Inglaterra, ele começou na fotografia enquanto cursava a faculdade em Cambridge, onde começou a documentar shows locais. Rock conheceu Bowie em 1972 e trabalhou como seu fotógrafo oficial por um tempo, tirando algumas das fotos mais icônicas de Bowie como Ziggy Stardust. Ele produziu e dirigiu os videoclipes para "Space Oddity", "Jean Genie" e "John, I’m Only Dancing" de Bowie.

O trabalho de Rock também pode ser visto em algumas das capas de álbuns mais memoráveis ​​do rock, incluindo "Transformer" e "Coney Island Baby" de Reed, "Raw Power" de Iggy Pop and the Stooges, "Queen II" do Queen, "The Ramones" End of Century ” e “ I Love Rock 'n Roll ”de Joan Jett.

Outros artistas que Rock fotografou ao longo de sua carreira incluem Misfits, Snoop Dogg, Lady Gaga, the Killers, Alicia Keys, Miley Cyrus, o Yeah Yeah Yeahs, Queens of the Stone Age, Daft Punk, Black Keys, Hall & Oates e MGMT.

As estrelas pareciam se alinhar sem esforço para Mick quando ele estava atrás da câmera; alimentar-se do carisma único de seus súditos o eletrizou e energizou ”, continua a declaração. “Seu intento sempre intenso. Seu foco sempre total. Homem fascinado pela imagem, ele absorveu os seres visuais através de suas lentes e mergulhou em sua arte, criando assim algumas das imagens mais magníficas que a música rock já viu. Conhecer Mick era amá-lo. Ele era uma criatura mítica; coisas que nunca mais experimentaremos. ”

: Fonte: Variety

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

 

A já veterana banda de metal Mastodon prova que não há fronteiras dentro do gênero que adotaram, e o próprio estilo em si, permite várias ramificações que agradam diversos ouvintes. Com temas que transitam por vários assuntos,  mas principalmente a vida pessoal, o novo trabalho não seria muito diferente na tão diversa discografia do conjunto.

Em entrevista para a divulgação do disco, o grupo afirma que o álbum é sobre reflexões do  cotidiano e perdas pela qual os integrantes passaram recentemente, que inclui o atual isolamento social causado pelo vírus Covid-19, que indiretamente, mexeu com a relações interpessoais. Todas essas inquietações estão registradas no recente álbum.

Em Hushed And Grim (LP - CD Duplos -Streaming/Download - Reprise Records 2021) é denso e cheio de detalhes, um épico de quase 90 minutos dividido em um álbum duplo no qual o Mastodon expõem todo o desconforto evidente em suas 15 faixas, soando como uma grande limpeza interna, essas esconjurações é feita ao longo do ousado trabalho, tornado o que se ouve como uma peça única.

O público mais tradicional da vertente mais famosa do rock and roll, pode estranhar o disco em sua primeira audição, — quem espera por um álbum de metal clichê, eu de músicas mais acessíveis —, pode ter uma desapontamento; Hushed And Grim não é destinado para iniciantes, o Mastodon fez um trabalho maduro dentro de um estilo musical destinado a  grupos jovens.


A sonoridade adotada, é um dos pontos fortes que os artistas exploram com vigor, apresentado uma grande virtuosidade musical nesse extenso e surpreendente trabalho, do qual criaram a estética para ser ouvida com um sistema de áudio, que permita uma grande imersão auditiva; um recurso bem diferente e pouco usado no mundo tradicional do metal.

Hushed And Grim não é um álbum técnico cheio de efeitos, mas um trabalho que pode apresentar novos caminhos que o gênero musical pode seguir pelos próximos anos, além de afirmar o Mastodon como um grupo musical livre de tendências, que procura trilhar por um caminho próprio e inovador.






As máquinas pela América

 



A banda  alemã e pioneira na música eletrônica, informou novas datas de sua turnê pela América do Norte, com 26 apresentações confirmadas.

Essas são os primeiros eventos liberados após o isolamento social devido ao vírus Covid-19.

Até o momento não há nenhuma data agendada para América Latina ou Brasil.

Mais informações em: https://www.kraftwerk.de/konzerte/index-konzerte.html