Mostrando postagens com marcador Marvel. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Marvel. Mostrar todas as postagens

sábado, 7 de maio de 2022

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura

Sam Rami  é um cineasta cheio de senso de humor e ágil em suas produções, pois quando começou a ter nome no mercado com Evil Dead (1981), filme que deu um novo caminho para o gênero de terror, devido a sua abordagem mais crua e gore ( sangue e vísceras), recebeu louvores por suas inovações  e coragem em executá-las.

O diretor já teve experiências com adaptações de personagens de HQ para o cinema com Darkman - Vingança sem Rosto (1990), mas sem muito alarde, apesar te obtido elogios. E nesse mesmo período (anos 1990) continuou trabalhar como produtor e roteirista em diferentes projetos. Mas com  a trilogia do Homem-Aranha (2002-2007) conquistou um pódio invejável dentro do mercado cinematográfico.

Após um momento afastado ( antes fez  Oz: Mágico e Poderoso - 2013) Rami retorna como diretor em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (Disney/Marvel  - 2022) no qual aproveitou para fazer uma nova abordagem do personagem, que acabou tornando-se significativa.

Como os filmes anteriores da editora Marvel possuem um enredo cheio de ação e os personagens tem uma vida muito agitada que inclui a missão de sempre salvar a humanidade de um algum perigo eminente, Dr Estranho (Benedict Cumberbatch) , dessa vez luta contra uma companheira Feiticeira Escarlate/ Wanda Maximoff  (Elizabeth Olsen)  que na trama está obcecada  por seus filhos, que são inexistentes.

E como a personagem não aceita essa condição, extrapola os limites de sua realidade em busca de seus filhos imaginários em outros universos, mas a consequência desse ato  exagerado, ocasiona  feridas nos locais que se locomove e cabe a Stephen Strange a evitar um estrago irreversível.

Sam Raimi conduz a história sem deixar algum erro ou buraco na trama, o que favorece a curiosidade com o longa, apesar das constantes mudanças entre os  mundos (ou multiversos) em que os personagens transitam, que acabada dando sentido de urgência em toda a história.  Essa inquietação é representada com uma bela direção de arte e excêntricos efeitos visuais. Estranho é Sam Raimi em sua essência: sustos, clima sombrio, trama intrigante, monstros e seu peculiar senso de humor.

Esses elementos deixam Doutor Estranho como a figura vital do mundo fictício da Marvel no cinema, pq estranho, é o personagem responsável pelas mudanças no destino de todos os heróis desse universo.

Com o seu final ambíguo e a brecha gigante deixada aberta, teremos novos conflitos entre o bem e o mal nas telas do cinema pelos próximos anos. Já que no mundo da editora considerada a casa das ideias, tudo muda em um estalar dos dedos.

Em tempo: divertido filme.


sábado, 10 de julho de 2021

Viúva Negra - Réquiem

Aproveitando o novo público crescente dos serviços de streaming, e da escassez de lançamentos nos cinemas devido ao isolamento em decorrência do vírus Covid-19, o filme da Viúva Negra (Black Widow Marvel/Disney⁺ 2021) é um grande achado e uma animação para o fãs da editora Marvel que aguardavam pela estreia tardia da personagem nas telas grandes.

A espera pelo filme, foi compensada com satisfação e contentamento, quem for assistir, terá um grande deleite com as cenas de ação originais, que demostra toda a força e agilidade da ᾿super᾿ agente secreta, além de fundamentar o passado da personagem, um tanto triste e trágico. Porém essencial.

A trama do filme se passa entre “Guerra Civil” (2016)  e  Vingadores: Guerra Infinita” (2018) no qual a Natasha Romanoff (Scarlett Johansson) junto com sua irmã  Yelena Belova (Florence Pugh), — uma das grande surpresa do filme — que precisa voltar a antiga vida de espiã e acertar questões de sua família, além de revelações sobre o seu passado e a conspiração da qual esta envolta, assuntos que são importantes em sua vida e a motivação de sua presença.


O cerne do filme, o seu fomento, é decisivo para os rumos que serão trilhados no desenrolar da história, quesitos um tanto inevitáveis, já que possui uma forte evidência de uma intriga por de traz de toda sua ação principal, essa deslealdade causa danos irreversíveis, mas são inevitáveis.

Com seu clima de guerra de fria e uma grande junção de vários elementos de filmes que abordam a espionagem, Viúva Negra entretém e diverte; a direção Cate Shortland (A Síndrome de Berlin - 2017 e SMILF – 2019) acertou o tom do longa mantendo um equilíbrio em ação e drama, os momentos mais agitados são um dos pontos principais da obra, que recupera o ambiente de tensão policial que o estilo de pede.

Apesar da estranheza do filme e de seu encerramento um tanto triste, devido ao destino tomando pela Natasha posteriormente, o filme é uma despedida da personagem nas telas e do universo MCU (Marvel Cinematic Universe) e deixando o caminho aberto para sua irmã yelena futuramente.

Em tempo, bom filme.





terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Pantera Negra - Começou na África

O filme Pantera Negra é mais um trabalho correto do universo MCU (Marvel Cinematic Universe) que os estúdios Disney estão levando para o cinema. E esse, sem dúvida, irá agradar em cheio os fãs que gostam de ver em tela grande, a linha de super-heróis menos conhecido do grande público. 

Um dos pontos fortes, e o qual mais teve destaque em sua divulgação, é a formação do elenco, que em sua boa parte, é constituído por atores negros. Que por uma breve observação se torna um tanto óbvia, já que a história do filme se passa em um fictício país africano, do qual detêm a maior reserva do minério chamado Vibranium, metal raro e poderoso que os cientistas de Wakanda, manipulam com maestria, criando uma tecnologia extremamente avançada.

De todos os filmes da Marvel até o momento, esse pode ser considerado o mais sério e político, devido às decisões que são tomadas em meio a uma grande mudança o corrida durante o desenrolar da história, fato que gera um debate ideológico importante, além dos conflitos que acontecem no filme. Porém nada muito profundo, pois se trata de um filme para um público pop.

Apesar de uma abordagem leve, o longa toca em questões importante, como: liderança, o bom uso do conhecimento, preconceito, aceitação de ajuda, caráter e outra questões mais delicadas. O que limita Pantera, é a sua trama longa e cheia de detalhes, que em 2 horas e 15 minutos, fica condensado e com muitos cortes, deixando um gosto de “quero mais”.

As duas cenas pós-créditos, deixa em aberto e aumenta a ansiedade em relação ao filme Guerra Infinita, fase que dará um novo rumo a tão prolifera e divertida saga da Marvel, que desde 2008, vem nos apresentado ótimas adaptações dos quadrinhos para o cinema.

Pantera Negra junto com os outros heróis, já tem o seu nome marcado nas telas.


segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Jack Kirby 100 Anos!

Jack Kirby (1917-1994) foi um dos principais desenhistas, escritor, roteirista e editor de história em quadrinhos, que junto com Stan Lee,  causaram uma grande influência em inúmeros artistas nas gerações futuras. As produções Kirby, ainda se mantêm  em grande relevância no meio artísticos da cultura pop. 

Em vida, Kirby enfrentou vários problemas em relação aos direitos autorais sobre à criação de seus personagens feitos durante o período em que trabalhava para a editora americana Marvel.Mesmo sem receber valores e os direitos do que produziu, Jack teve seu talento reconhecido pela classe artista e principalmente pelos leitores de quadrinhos, que sempre adquiriram os seus trabalhos.

Quando a editora Marvel quase foi à falência  na década de 1990, por pouco, Kirby não perdeu o rumo de sua vida.  Nesse mesmo período, as leis dos direitos autorais nos Estados Unidos, estavam entrando em mudanças que poderiam favorecer em parte, os autores de qualquer produto audio/visual.

Kirby  chegou a ver de fato o impacto que seus trabalhos tiveram na cultura pop ao redor do mundo, ele sempre elogiou além de ficar muito contente. O artista se despediu das pranchetas no dia 6 de fevereiro de 1994, devido a uma insuficiência cardíaca.

Jack Kirby praticamente ajudou a criar todos os principais personagem que são populares da editora Marvel, como: Capitão América, Quarteto Fantástico, Thor, Hulk, X-Men Clássicos, Vingadores, Surfista Prateado, Galactus, Homem-Formiga, Magneto entre incontáveis outros personagens.

Dono de um técnica na qual prevalecia os desenhos com traços fortes,  expressões dramáticas, exageros nos cenários e uma criação de um universo cósmico, que até então era inexistente, Jack conseguiu causar impacto naqueles que fossem ler as suas histórias, e toda a sua criação ( original ou participativa) direcionada para o papel, fez a cabeça de infinitos leitores ao redor mundo, público que mantém vivo toda a arte original que esse  inconfundível artista expressou por mais de 50 anos.

Parabéns Kirby!

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Faroeste Espacial



Quando o primeiro Guardiões da Galáxia foi lançado em 2014, o público se encontrava em uma grande dúvida, em relação a esse longa-metragem com personagens até então desconhecidos. Quem sabia da existência deles, eram os leitores mais ávidos dos quadrinhos. Mas a Disney resolveu arriscar em apresentar aos seus consumidores, esses novos heróis.

Após a sua estreia e o grande boca a boca entre os críticos de cinema, em conjunto com os fãs das HQs, o filme se tornou um sucesso, e conquistou um novo público que já perguntava por uma sequência. Não tardou muito para que a Disney/Marvel começasse a trabalhar na continuação do longa.

Aqui em Guardiões da Galáxia Vol 2, dirigido James Gunn—o mesmo do filme de 2014—, temos uma nova aventura espacial com esses heróis um tanto fora de linha. Porém com uma leve mudança em relação ao longa anterior. Que nessa continuação, temos um aprofundamento na vida de cada personagem, fator que contribui para a empatia com o público, além de explicar de uma forma acessível, o porquê das motivações de cada um naquele universo. 

Utilizando de uma linguagem bem clara e objetiva, o diretor consegue manter o equilíbrio entre ação e humor, sem perder o ritmo na narrativa, contribuindo para que o filme seja uma projeção cativante e simpática para qualquer tipo de espectador, seja ele um afeiçoado dos quadrinhos ou não.

Com um orçamento mais robusto, (estima-se aproximadamente U$S 220 milhões), foi possível expressar um trabalho mais completo, com um mundo mais detalhado e amplo, além de permitir uma história extensa e rica em detalhes, e apresentando ótimas cenas de ação, que colabora para uma obra cinematográfica despretensiosa e divertida. 

Em Guardiões... há inúmeras referências ao universo da Marvel e várias piadas da cultura pop americana da década de 1980. Recurso que irá agradar em cheio os leitores mais antigos e saudosistas dessa época. Também há o destaque para a produção visual do filme, que se apresenta rica em detalhes. Com ponderadas citações à cultura New Wave (tendência muito popular durante os anos de 1980) e ao design “futurista” do mesmo período. 

Ao término de toda projeção, e durante os créditos finais, somos apresentados a cinco curtas cenas extras, que já dão pistas para as próximas aventuras dos Guardiões

E em meio à enxurrada de filmes de super-heróis, guardiões se mantêm como um dos mais divertidos e leves que a Marvel já produziu até o momento,  e essa continuação só confirma o trabalho mais que correto que a Disney faz nessa adaptação dos quadrinhos para a tela grande.




sexta-feira, 8 de julho de 2016

Iron Man


Em algum lugar nos alojamentos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (M.I.T., da sigla em inglês), na sétima edição dos quadrinhos “The Invincible Iron Man”, 
uma aluna reclama do barulho vindo de um dos quartos. Mal sabe ela que o distúrbio é criado por aquela que virá a vestir a armadura do Homem de Ferro em um futuro próximo, Riri Williams -- ironicamente, o mesmo aconteceu com um de seus criadores.

Mike Deodato Jr. (nome artístico do paraibano Deodato Taumaturgo Borges Filho), desenhista brasileiro que trabalha há anos ilustrando diversos títulos da Marvel, conta ao G1 que não imaginava que a personagem, uma negra gênio de 15 anos, fosse anunciada nessa quarta-feira (6) como a substituta de Tony Stark.

Ao receber o roteiro criado por Brian Michael Bendis, cocriador da heroína e atual responsável pelas histórias do Homem de Ferro, o artista não fazia ideia de sua futura importância.

“Fiquei sabendo agora com a entrevista do Bendis”, explica Deodato, por telefone, sobre a revelação feita pelo roteirista à revista “Time”.

“Eu achava que ela ia ser a nova Máquina de Guerra. A Marvel não fala nada, né”, conta ele, sobre o herói que originalmente era o alter ego de James Rhodes nos quadrinhos e nos filmes. Melhor amigo de Stark, o militar sofreu recentemente um desfecho trágico nas HQs.

Criação

Já o processo de criação de Williams não foi muito diferente do que sempre acontece, mesmo considerando sua importância. Com dezenas de páginas para entregar, o ilustrador não tem muito tempo para sentar e discutir todos os aspectos com o escritor. “Foi como todas as vezes que eu criei um personagem com um autor. Você quase não conversa. Nosso meio não tem muito tempo pra pensar.”

No meio da correria, ele pelo menos conseguiu acrescentar uma característica própria à futura heroína. “Adicionei o que sempre achei legal, que foi aquele cabelo afro estilo Misty Knight, aquela amiga do Punho de Ferro”, diz Deodato.

“A personagem é mais construída ao longo da história, ao invés de já vir do esboço. Então eu vou ajeitando e pensando em coisas como a idade dela. O jeito dela falar é mais de uma adolescente, assim como a maneira como ela senta, sorri”, afirma. "Até a armadura dela ainda é feita meio nas coxas, mas vai se desenvolver."

Segundo ele, Stark vê na jovem mais que um reflexo de si mesmo. Com uma bolsa de estudos integral em um dos principais centros de pesquisa tecnológica dos Estados Unidos aos 15 anos, o super-herói vê em Williams alguém que pode superá-lo.

“Ela é um gênio, tem um QI maior que o do Stark, mas ainda é muito parecida”, conta. Apesar das semelhanças, a futura Homem de Ferro (Mulher de Ferro? Garota de Ferro? A Marvel ainda não confirma o título oficial) tem na idade sua maior diferença. “O Tony sempre pensa muito antes de agir e ela é mais impulsiva, mas acho que é mais algo de adolescente mesmo”, afirma.

Novos leitores

Williams é apenas o exemplo mais recente de uma série de mudanças apresentadas pela Marvel nos últimos anos em seus principais super-heróis. Em 2011, o latino negro Miles Morales substituiu Peter Parker como o Homem-Aranha em uma linha paralela da editora e encabeçou uma série de mudanças.

Atualmente, os leitores encontram um Capitão América negro, uma mulher como Thor, uma Capitã Marvel, um Hulk asiático e uma Ms. Marvel muçulmana. Mais do que diversificação, tais mudanças rejuvenescem o elenco da Marvel. Assim como Morales, os dois últimos são adolescentes, criados nas duas últimas décadas.

“Acho que a ideia é atrair novos leitores, porque o leitor americano envelheceu”, diz Deodato. “É um público que não se renovou. A maioria tem mais de 30, 40 anos, e a digitalização ajudou, mas ainda não refletiu nos mais jovens.” Para ele, é difícil que o leitor novo consiga se identificar com personagens que trazem consigo mais de quatro, cinco décadas de história. "Os principais heróis da Marvel existem há mais de 50 anos."

Saindo no braço

Tantas mudanças nem sempre são bem-vindas, principalmente em um mercado com um público que, apesar de pensar o contrário, na maioria das vezes se mostrou bem conservador. Mas o brasileiro não se preocupa com as críticas, desde que as transformações se traduzam em boas histórias.

“Tem que ter mudança sim, não pode ficar o personagem o tempo inteiro a mesma coisa. Os heróis precisam de conflito sempre. Quando botaram o Doutor Octopus na mente do Homem-Aranha muita gente reclamou, mas eu achei maravilhoso, criou histórias muito boas”, afirma.

“Escolho pessoas que eu confio na opinião para me dizer se está bom ou não. Não dá pra escutar a internet inteira. Quadrinhos é um negócio muito louco mesmo, mas ninguém me enche muito porque sabe que eu saio no braço”, ri ele, que deve trabalhar no título do herói apenas por mais quatro edições.

Deodato foi informado há um mês sobre a identidade do personagem que passará a desenhar em janeiro. Ele ainda não pode revelar qual é, mas a editora fará o anúncio em setembro. Dessa vez, pelo menos, não devem haver surpresas tão grandes no futuro do desenhista.


terça-feira, 3 de maio de 2016

Round 1

De todos os filmes da Marvel/Disney feitos até o momento (2016), Capitão América - Guerra Civil, é o mais sério de todos além de aborda temas ainda não explorados pelos filmes anteriores, como traição e vingança.

Aqui em Guerra Civil, dirigido pelos irmãos Joe e Anthony Russo. Os mesmo de capitão América - O soldado invernal (2014), temos finalmente o embate entre os heróis perante o tal registro imposto pela ONU, após vários incidente ocorridos devido as ação dos vingadores ao redor do mundo. 

No geral, o filme é o mais fora do esquema diversão/ação dos filmes anteriores da Marvel. Com a direção firme e recheado de cenas de ação bem movimentadas, Capitão América - Guerra Civil marca mais um ponto extra em sua promissora filmografia, consolidando o herói da pátria como um defensor universal.