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sábado, 10 de julho de 2021

Viúva Negra - Réquiem

Aproveitando o novo público crescente dos serviços de streaming, e da escassez de lançamentos nos cinemas devido ao isolamento em decorrência do vírus Covid-19, o filme da Viúva Negra (Black Widow Marvel/Disney⁺ 2021) é um grande achado e uma animação para o fãs da editora Marvel que aguardavam pela estreia tardia da personagem nas telas grandes.

A espera pelo filme, foi compensada com satisfação e contentamento, quem for assistir, terá um grande deleite com as cenas de ação originais, que demostra toda a força e agilidade da ᾿super᾿ agente secreta, além de fundamentar o passado da personagem, um tanto triste e trágico. Porém essencial.

A trama do filme se passa entre “Guerra Civil” (2016)  e  Vingadores: Guerra Infinita” (2018) no qual a Natasha Romanoff (Scarlett Johansson) junto com sua irmã  Yelena Belova (Florence Pugh), — uma das grande surpresa do filme — que precisa voltar a antiga vida de espiã e acertar questões de sua família, além de revelações sobre o seu passado e a conspiração da qual esta envolta, assuntos que são importantes em sua vida e a motivação de sua presença.


O cerne do filme, o seu fomento, é decisivo para os rumos que serão trilhados no desenrolar da história, quesitos um tanto inevitáveis, já que possui uma forte evidência de uma intriga por de traz de toda sua ação principal, essa deslealdade causa danos irreversíveis, mas são inevitáveis.

Com seu clima de guerra de fria e uma grande junção de vários elementos de filmes que abordam a espionagem, Viúva Negra entretém e diverte; a direção Cate Shortland (A Síndrome de Berlin - 2017 e SMILF – 2019) acertou o tom do longa mantendo um equilíbrio em ação e drama, os momentos mais agitados são um dos pontos principais da obra, que recupera o ambiente de tensão policial que o estilo de pede.

Apesar da estranheza do filme e de seu encerramento um tanto triste, devido ao destino tomando pela Natasha posteriormente, o filme é uma despedida da personagem nas telas e do universo MCU (Marvel Cinematic Universe) e deixando o caminho aberto para sua irmã yelena futuramente.

Em tempo, bom filme.





segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Jack Kirby 100 Anos!

Jack Kirby (1917-1994) foi um dos principais desenhistas, escritor, roteirista e editor de história em quadrinhos, que junto com Stan Lee,  causaram uma grande influência em inúmeros artistas nas gerações futuras. As produções Kirby, ainda se mantêm  em grande relevância no meio artísticos da cultura pop. 

Em vida, Kirby enfrentou vários problemas em relação aos direitos autorais sobre à criação de seus personagens feitos durante o período em que trabalhava para a editora americana Marvel.Mesmo sem receber valores e os direitos do que produziu, Jack teve seu talento reconhecido pela classe artista e principalmente pelos leitores de quadrinhos, que sempre adquiriram os seus trabalhos.

Quando a editora Marvel quase foi à falência  na década de 1990, por pouco, Kirby não perdeu o rumo de sua vida.  Nesse mesmo período, as leis dos direitos autorais nos Estados Unidos, estavam entrando em mudanças que poderiam favorecer em parte, os autores de qualquer produto audio/visual.

Kirby  chegou a ver de fato o impacto que seus trabalhos tiveram na cultura pop ao redor do mundo, ele sempre elogiou além de ficar muito contente. O artista se despediu das pranchetas no dia 6 de fevereiro de 1994, devido a uma insuficiência cardíaca.

Jack Kirby praticamente ajudou a criar todos os principais personagem que são populares da editora Marvel, como: Capitão América, Quarteto Fantástico, Thor, Hulk, X-Men Clássicos, Vingadores, Surfista Prateado, Galactus, Homem-Formiga, Magneto entre incontáveis outros personagens.

Dono de um técnica na qual prevalecia os desenhos com traços fortes,  expressões dramáticas, exageros nos cenários e uma criação de um universo cósmico, que até então era inexistente, Jack conseguiu causar impacto naqueles que fossem ler as suas histórias, e toda a sua criação ( original ou participativa) direcionada para o papel, fez a cabeça de infinitos leitores ao redor mundo, público que mantém vivo toda a arte original que esse  inconfundível artista expressou por mais de 50 anos.

Parabéns Kirby!

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Goldie



A década de 1990 foi marcada por novas tendências em diversas áreas do entretenimento, além de apresentar uma renovação considerável tanto na parte cultural quanto social. Mudanças que trouxeram melhorias que acabaram tendo reflexo em vários meios de consumo.

E dentro desse cenário de inevitáveis transformações, a Dance Music, sem dúvida, foi o meio que apontou o maior número de inovações e de novos gêneros musicais, estilos que até hoje se encontram em evidência na cultura pop musical. 

Goldie junto com o produtor e DJ Roni Size, foram fundamentais para a propagação do Drum and Bass em meados desta década. O gênero que até então, só era conhecido pelo meio underground e por quem frequentava as festas alternativas que eram realizadas nos subúrbios de Londres, e nesse mesmo período, Goldie criou o selo Metalheadz, uma das gravadoras essenciais para a disseminação do D&B.

Com o tempo, e com uma correta divulgação dessa nova cena eletrônica, o Drum and Bass acabou se tornando um estilo extremamente popular, muito desse fato, devido ao sucesso do single Inner City Life do álbum Timeless (1995), faixa produzida por Goldie, da qual recebeu inúmeros elogios e ficando em primeiro lugar em várias rádios pela Europa, e se tornado muito presente em diferentes pistas de dança fora da Inglaterra, transformando essa música e principalmente o D&B, em um gênero famoso.  

Em The Journey Man (2017 – Metalheadz), Goldie utilizou de uma abordagem mais fluída em suas composições, apresentado um trabalho com músicas mais livres, flertando com outros gêneros, como Soul, Jazz e R&B, criando uma fusão de vários estilos diferentes, mas sem perder os elementos característicos do tradicional Drum and Bass. O que ouvimos é um disco de música eletrônica que trilha por um caminho único.

Muito desse caráter, se deve a atual formação de Goldie, que além de DJ e produtor, adquiriu o título maestro em meados da década de 2000. Mas The Journey Man não chega a ser uma obra erudita ou de difícil audição. Na verdade, é um trabalho mais polido e versátil para os padrões atuais da Dance Music e do próprio Drum and Bass. Deixando o álbum em uma posição expressiva dentro do mercado musical. 

De faixas com o peso de “Prism” e Redemption” e passando pela “Truth”, percebemos que Goldie se mantém firme no gênero que ajudou a construir e demonstrando que ainda possui material relevante a ser produzido, e sem nenhum vestígio de estagnação artística.    



sábado, 20 de maio de 2017

Alien: Covenant … A fronteira Final

O atual filme não é tão denso quando o original de 1979, e nem possui a movimentação se comparando com a versão de 1986, dirigida por James Cameron. Porém se iguala em relação à narração e construção do filme Promoetheus (2012), fato que gerou o desconforto e uma insatisfação com os fãs da série Alien, proporcionando, uma grande descrença em relação aos futuros filmes da cultuada série cinematográfica.

Em Alien: Covenant (Fox 2017), somos apresentados a uma equipe de colonizadores, que após a um acidente espacial, resolvem aterrissar em um planeta não classificado, e que devido a essa “quebra” na missão, acabam explorando o tal astro, e descobrem a desaparecida nave Prometheus, que havia sumido há dez anos. E durante a essa investigação, encontram algo extremamente perigoso.

Quem espera um novo Alien, com seu clima de terror no espaço, ou um filme recheado de cenas de ação, pode ficar desapontado com Covenant, já que o objetivo do filme é explicar como surgiram os Xenormofos e responder as questões que ficaram em aberto por Prometheus, além de abrir o caminho para os próximos filmes da franquia que serão produzidos no futuro.

Apesar de regular se comparando com os filmes clássicos, adotando uma narrativa bem didática e sem muito aprofundamento em sua história, o que deixa toda a exibição com um clima de filme para família, Covenant fica devendo por não apresentar muita inovação ou inventividade nessa nova etapa, que procurava esclarecer os motivos da existência dos Aliens e o porquê da busca excessiva por esses seres extremamente nocivos.

Mas apesar de não possuir uma história plausível, Covenant é a prova que Ridley Scott continua firme com o seu trabalho de diretor e produtor, apresentando um filme, que se esforça em fugir do atual padrão de filmes pop, que se expõe com uma fórmula repetitiva e quase banal. E nesse atual trabalho, o diretor tem como objetivo, entreter o espectador com uma aventura despretensiosa, sem muita reflexão.

Fica o destaque para o ator Michael Fassbender que interpreta as duas versões do sintético (robô) David/Walter, que se manifesta como o melhor personagem o longa. Que apesar do filme não demonstrar muita profundidade, possui um final que compensa toda a morna projeção. E gerando uma grande dúvida sobre o que acontecerá nos dois seguintes capítulos e conclusivos dessa série tão carismática e cultuada.



terça-feira, 12 de julho de 2016

O que é que há, velhinho?

Conheça o gênio por trás de Patolino, Pernalonga e Cia

 

Você pode não saber, mas várioas de suas memórias mais gloriosas existem por causa de um cara chamado Charles "Chuck" Jones. Nascido em 1912, o mestre da animação final ajudou trazer a vida figuras como Patolino, Gaguinho e Hortelino Troca-Letras. Ele próprio criou personagens adoráveis ​​como Pepe Le Gamba, Wile E. Coyote, Marvin, o Marciano e o incrível Michigan J. Frog, aquele sapo maldito que só cantava quando não tinha ninguém olhando - para desespero de seu dono.



 

Sem Chuck, a gente nunca teria entrado em contato com a beleza minimalista de  "O ponto e a linha: Um Romance Matemático"

 





O Museu da Imagem em Movimento (New York's Museum of Moving), em Nova York está colocando Chuck Jones em um merecido pedestal, com a exposição "What's Up, Doc? " , ou como a gente aprendeu por aqui: O quê que há, Velhinho? Uma ode a arte da animação de Jones.
Chuck que faleceu em 2002. A exposição Abrange seis décadas e mais de 300 filmes.  O espetáculo itinerante presta homenagem a uma carreira estimadíssima por crianças e adolescentes do século XX.

Na mostra que começa em 19 de julho, os fãs de Jones poderão ver 23 de seus filmes de animação e 125 de seus esboços originais e storyboards. A coleção de memorabilia e arte serve para iluminar alguns mistérios. Por exemplo, a história por trás do Coyote foi inspirada por ninguém menos que Mark Twain.
Chuck conta: "Quando eu tinha seis anos de idade, li o que ele havia escrito no livro de 1872, Roughin It, -  O coiote é tão mirrado, e tão fino, e tão magro que uma pulga abandonaria o coiote para morder um velocípede ou uma bicicleta. Há mais comida em uma bicicleta do que  em um coiote. ". E dessa história surgiu o mais faminto dos coiotes.
Sobre os seus dois personagens mais famosos, Pernalonga e Patolino, ele comenta: "Patolino é quem nós somos, o Pernalonga é quem gostaríamos de ser".
Bem que o nosso MIS podia trazer essa exposição pra gente, né?

terça-feira, 21 de junho de 2016

Aphex Twin - CIRKLON3 [ Колхозная mix ]

O músico, produtor, remixer irlandês Aphex Twin ( Richard David James) liberou recente um vídeo oficial para o seu novo EP intitulado Cheetah.

O curioso do vídeo, é a sua produção e edição, que foi feita por um menino de 12 anos chamado Ryan Wyer, morador da pequena cidade litorânea Rush que fica na Irlanda.  

Aphex Twin acabou encontrado Ryan pela web em seu canal no youtube, do qual Ryan produz vídeos sobre game reviews. Aphex gostou da forma como ele apresenta e edita os vídeos, e o convidou para criar esse inusitado vídeo. 

Este é o primeiro 'Clip' de Aphex twin em 17 anos, desde 'Windowlicker' dirigido por Chris Cunningham em 1999.

O EP de Aphex Twin intitulado Cheetah EP está agendado para ser lançado em 8 julho de 2016 pelo selo musical e produtora de vídeo Warp Records. Cheetah saira em Vinil, CD em fita K7.





domingo, 8 de julho de 2012

O cheiro do espírito juvenil



Nirvana foi uma banda americana de rock formada pelo vocalista e guitarrista Kurt Cobain e pelo baixista Krist Novoselic em Aberdeen em 1987. Vários bateristas passaram pelo Nirvana, sendo o que mais tempo ficou na banda foi Dave Grohl, que entrou em 1990.

No final da década de 1980 o Nirvana se estabeleceu como parte da cena grunge de Seattle, lançando seu primeiro álbum, Bleach, pela gravadora independente Sub Pop em 1989. A banda eventualmente chegou a desenvolver um som que se baseava em contrastes dinâmicos, muitas vezes entre versos calmos e barulhentos, e refrões pesados.

Depois de assinar com a gravadora DGC Records, o grupo encontrou o sucesso inesperado com "Smells Like Teen Spirit", o primeiro single do segundo álbum da banda, Nevermind (1991). O sucesso repentino da banda amplamente popularizou o rock alternativo como um todo, e como o vocalista da banda, Cobain se encontrou referido na mídia como o "porta-voz de uma geração", com o Nirvana sendo considerado a "principal banda" da Geração X. O terceiro álbum de estúdio do Nirvana, In Utero (1993), desafiou a audiência do grupo, apresentando um som abrasivo, menos mainstream.

A breve duração do Nirvana terminou após o suicídio de Cobain em 1994, mas vários lançamentos póstumos têm sido emitidos desde que, supervisionados por Novoselic, Grohl e pela viúva de Cobain, Courtney Love. Desde a sua estréia, a banda já vendeu mais de 50 milhões de álbuns em todo o mundo, sendo que 25 milhões foram vendidos só no Estados Unidos (dados até 2002).


domingo, 18 de março de 2012

Guerras estelares



Filme Sci-fi italiano feito em cima do grande sucesso que foi Star Wars em 1977.

Na época de seu lançamento, o filme foi massacrado pela crítica que o classificou como um dos piores filmes já feitos para o cinema, com atuações exageradamente caricatas e uma história bem simples, quase infantil. Sem falar de sua produção extremamente precária, que resultou em cenários mal acabados e efeitos especiais desastrosos.

Apesar das críticas negativas (com razão),Starcrash acabou se tornado um filme cult entre os fãs de filmes Sci-fi, e de filmes de baixo orçamento. Nos anos seguintes o filme foi interpretado como uma grande tiração de sarro das grandes produções cinematográficas de Sci-fi/fantasia que já tinham sidos produzidos anteriormente.

Starcrash tem referências a filmes como 2001 - uma odisséia no espaço, Jasão e o Velo de ouro e Barbarella.

Apesar de todos os problemas, Starcrash traz no elenco o vencendor do oscar (2012) Christopher Plummer (Imperador), David Hasselhoff (Simom,o filho do Imperador)e a Pin-Up Caroline Munro (Stella Star) como heroína do filme.