E um dos fatores, se não o
principal, foi ter uma vocalista de forte presença no microfone e no palco. Toda
a mistura sonora e um jeito mais descolado, deu uma gratificação considerável
para a banda, tendo um retorno grande na venda de discos, vários prêmios e
longas turnês pelo mundo, além de firmar o quarteto no meio musical sem apelo.
No seu sétimo álbum No Gods No Masters (CD+BOX2CDs+Deluxe—Vinyl—
Stun Volume - Infectious Music) o Garbage, apresenta os incômodos e
desconfortos com a sociedade e o mundo atualmente. Desfirando todo esse ‘aborrecimento’
por quase todo álbum. Em algumas entrevistas para a mídia brasileira, a cantora
afirma essas questões abordadas. Apesar da premissa quase pessimista, há espaço
para questões íntimas amorosa, mas sem alarde. Shirley canta as relações que não deram certo.
Garbage não expõem indícios de algum desinteresse do meio artístico,
ou desconsolo, mas uma certa rejeição e
afastamento do que interfere na vida comum, essas observações é evidenciada através das músicas compostas,
que refletem o senso do grupo ao atual comportamento externo. Mas sem perder o
seu afinco.
Em um momento marcado por um
forte isolamento urbano que interferiu no mercado musical e nas apresentações,
o Garbage — que teve até o momento
duas passagens pelo Brasil em 2012 e 2016 — traz uma disposição e um ânimo para
o seu público. Aqueles que forem adquirir o álbum na versão deluxe, terão um agrado com o disco bônus,
que contém algumas surpresas.
Em tempo, bom disco.
Mais informações: garbage.com