A Associação Americana da Indústria e Gravações (RIAA no original e
inglês) , informou em seu mais recente balanço sobre o mercado musical, os números correspondentes dos anos de 2021 e 2022
em relação a venda de discos.
E segundo o seu informativo, a
venda de CDs foi uma surpresa nos últimos 20 anos nos Estados Unidos, tendo um crescimento
de aproximadamente de 23% em comparação aos anos anteriores e obtendo um lucro
de US$ 480 milhões, e muito desse novo
fato se deve ao crescente números de colecionadores de mídia física e antigo hábito de compra
itens físicos.
No relatório do RIAA, também há o
registro do comum de streaming que se mantém crescente nos últimos anos, as
assinaturas pagas continuaram a ser o maior impulsionador do crescimento,
resultando no sexto ano consecutivo de crescimento das receitas de música e que
acabou impulsionando o consumo de CDs e vinis de diversos artistas
Mais informações e o relatório (em
inglês) completo no link
O diretor Matt Reeves encontrou um grande desafio na criação para esse recente
Batman, devido ao número de adaptações
e releituras que o personagem já sofreu desde que foi criado em 1939 por Bob
Kane (1915 -1998), mas pelo visto, o combatente ao crime mais famoso das HQs,
ainda continua gerando fascínio e novas histórias.
Tendo um elenco de primeira e uma
surpresa na escolha do protagonista (Batman é interpretado por Robert Pattinson, famoso ator da saga
de vampiro crepúsculo 2008-2012), The Batman
(no original), é o longa que marca a nova fase dos filmes de heróis baseados na
editora DC Comics, que nas produções
anteriores, tiveram alguns filmes incompleto em sua adaptação para o cinema.
Reeves acerta em apresentar uma Gothan corrupta, escura, caótica e com uma falta de esperança na
resolução desses problemas. Há o esforço gerado pela polícia e uma mudança
tímida na sociedade, mas com o surgimento da figura do Batman, o espírito de renovação dos cidadãos de Gothan começa a ter as suas primeiras centelhas.
A longa duração é um recurso que
causou em parte um certo comentário entre a plateia, que alegavam ser
desnecessária, mas dentro do universo ficcional do qual está inserido todos os
personagens, foi uma ferramenta crucial para que toda a trama tivesse uma
coerência , além de possibilitar a imersão ao ambiente a que todos foram
expostos em tela.
A trama que gira em torno da
investigação de assassinatos que ocorrem na cidade que acabam a revelar uma
rede de corrupção que possui ligações entre políticos, passando pela máfia
local e a própria polícia de Gothan.
O personagem Jim Gordon (Jeffrey
Wright) é o prumo que mantém a linha de apuração contínua, apesar do
desaprovamento de sua amizade com Batman.
A loucura é mais que presente no
perfil dos vilões, aqui reproduzida através das agressividades dos crimes
cometidos. O ato em si, afirma o desarranjo e a incoerência da disfunção da
qual vivem. Com uma Gothan a beira
de um colapso, a cidade se torna um celeiro perfeito para surgimentos de uma
vasta galeria de marginais.
Com abordagem mais intimista e
seu clima de filme noir, com direito
a uma narração em “off”, The Batman
é o filme que marca uma nova fase da DC Comic
no cinema, demonstrando o caminho, e principalmente a linguem que irão adotar
nos próximos longas. Com a sua estética em cores fortes, contraluzes e seu
clima mais que noturno, Matt Reeves,
fez uma renovação original para o homem-morcego, além de demonstrar que o
personagem, se apresenta um tanto diverso e de fácil adaptação.
Vale o destaque para atriz Zoë Kravitz
(filha do canto Lenny Kravitz) que apresenta uma Selina Kyle/Mulher-gato cheia
de personalidade e com uma solidez moral que influencia a mudança no
comportamento do protagonista durante o longa. O par romântico, aqui criado a
primeira vista, acaba gerando reverberações internas.
O aúdio um recurso importante
para esse estilo de filme, tem papel relevante
na projeção, pois ajuda a criar a ambiência necessária para o mundo do qual a história acontece; e o
som é grandioso e cheio de detalhes além de ocupar toda a sala de cinema.