Mostrando postagens com marcador Cultura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cultura. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Gary Numan anuncia novo álbum para 2021

 

O músico inglês Gary Numan, um dos pioneiros do Synthpop, informou o lançamento de seu 18 álbum para o ano de 2021. Em uma nota para a imprensa, o artista afirma que “Intruder” é uma continuação direta de seu trabalho anterior Savage (Songs from a Broken World), de  2017.

Como o próprio Numan explica, “Intruder olha para a mudança climática do ponto de vista do planeta. Se a Terra pudesse falar e sentir as coisas como nós, o que diria? Qual seria a sensação? As canções, em sua maioria, tentam ser essa voz, ou pelo menos tentam expressar o que eu acredito que a terra deve sentir no momento.”

O planeta nos vê como seus filhos agora crescidos em um egoísmo insensível, com um desprezo total pelo seu bem-estar. Parece traído, magoado e devastado”, acrescenta. “Desiludido e com o coração partido, ele agora está reagindo. Essencialmente, ele considera a espécie humana como um vírus que ataca o planeta. A mudança climática é o sinal inegável de que a Terra está dizendo basta e, finalmente, fazendo o que precisa para se livrar de nós e explicando por que sente que tem que fazer isso. ”  Nesse ponto, Numan imagina o COVID-19 como “a primeira arma que o planeta usa para erradicar a humanidade e florescer novamente”.

Em 11 de janeiro está programado o lançamento do primeiro single de Intruder e o disco completo para Maio de 2021.

Mais informações em: Gary Numan

Fonte: consequenceofsound

sábado, 30 de abril de 2016

Despedida




Chegou hoje (30/4/2016) ao fim, a publicação Guia da Folha do jornal Folha de S Paulo. 

O guia da folha tinha como característica textos curtos e objetivos que abordavam os principais lançamentos no Brasil de livros, Quadrinhos, Cds e DVD/BluRay. 

Sempre contato com a colaboração de escritores, ensaístas, jornalista, fotógrafos, compositores, artistas em geral. Todos com uma excelente abordagem sobre os trabalhos do qual dissertavam.

Como o próprio editor afirma: “O guia foi mais do que um mapa de produtos, procurou ser uma espécie de bússola que buscou orientar o leitor com textos curtos, sem prejuízo de agilidade critica, em meio a enorme quantidade de produtos lançados mensalmente no mercado brasileiro.”

Fica aqui essa pequena e singela homenagem a esse guia que, de certa forma, influenciou quem escreve e administra esse blog.

Até...

terça-feira, 29 de março de 2016

BvS

O embate clássico entre os dois grandes super-heróis do mundo da cultura pop, finalmente chegar aos cinemas.

A longa espera infelizmente foi compensada com um filme mediano. Batman vs Superman: a origem da justiça (EUA - 2016) dirigido por Zack Snyder (300 - 2006, Watchmen: O Filme -2009, O Homem de Aço - 2013)  apresenta uma narrativa didática com atuações contidas, cenas de ação espaças , porém bem coreografadas, expondo um certo medo em não criar um clima de seriedade que a história necessita, além de um imenso receio em não agradar a quem pagou pelo ingresso.

O filme não é completamente ruim, mas acaba caindo em um centro de dúvidas e questionamentos, do que deve e, do que não se deve expor em um filme pop destinado a um público extremamente jovem e ávido por ação. 

Batman vs Superman, em sua sinopse conta a incerteza em relação a necessidade em ter o Super-Homem na terra, devido ao confronto com Zod (Homem de Aço -2013) do qual deixou um lastro de destruição e mortes de inocentes. Isso acabou gerando um fascínio e repúdio ao extraterrestre. Uma parte o considera como uma ameaça ao planeta e uma outra como um protetor. Batman o interpreta como um defensor, mas Lex Luthor não. 

Em meio há um extenso debate ( a parte do filme mais criticada do longa) sobre fé, sociedade, armas, investigação jornalística, sonhos proféticos  e futuro da humanidade, vemos como Luthor manipula a todos para o seu próprio interesse, que acaba gerando o conflito forçado entre os heróis. O diretor Snyder, com muito esforço e dedicação, tentou ao máximo manter um filme coerente em uma narrativa firme, mas como o filme aborda temas extensos, o resultado final acabou não sendo  muito primoroso. e tendo um resultado monótono.

Apesar do resultado regular e da coragem em criar um filme original sobre super-heróis, fugindo por completo da formula Marvel, que mescla humor e ação. Fica o destaque da presença da Mulher Maravilha, que em um curta aparição, tem um papel muito importante no filme e fica duvida em saber se o sucesso do filme, irá contribuir para termos finalmente um filme sobre a Liga da Justiça.



quinta-feira, 1 de março de 2012

Kraftwerk at MoMA


Mostra leva Kraftwerk de volta para o futuro

Banda alemã tocará cada um de seus LPs em retrospectiva no MoMA de Nova York

Jon Pareles - The New York Times

Linhas de sintetizador repetitivas e pulsantes. Vozes robóticas. Isso é boa parte da música pop de 2012 — e era também o som, lá em 1974, do Kraftwerk, uma banda alemã que hoje pode dizer, com segurança, que viu o futuro. Com uma visão muito à frente do seu tempo, o Kraftwerk (termo em alemão que quer dizer “usina de força”) se instituiu nos anos 1970 como “o homem-máquina”, casando o impulso humano com a inflexível eletrônica na forma de ciborgues impassíveis. O grupo pode se afirmar como fundador do synthpop, da dance music eletrônica e até do hiphop.

As imagens geométricas estilizadas das capas de seus discos e dos seus shows misturaram de forma elegante ficção científica e retrofuturismo. Agora, o Museu de Arte Moderna (MoMA) apresenta a mostra “Kraftwerk —Retrospective 1 2 3 4 5 6 7 8,” de 10 a 17 de abril, com a banda tocando cada um de seus LPs — de “Autobahn” (1974) a “Tour de France soundtracks” (2003) — ao longo de oito noites. O Kraftwerk já tinha uma carreira em 1974, quando uma edição de quatro minutos de sua canção “Autobahn” (que originalmente tem 22 minutos) se tornou um improvável sucesso mundial. A banda era parte de um movimento alemão conhecido como krautrock.

Seus primeiros discos traziam faixas longas e improvisadas, que uniam minimalismo e psicodelia, e tinham uma flauta tocada por Florian Schne i d e r , q u e f u n d o u o Kraftwerk com o tecladista Ralf Hütter (hoje, único membro original ainda na banda). “Autobahn” foi o ponto de virada, com a opção pela eletrônica, pela repetição e pelas letrascalmas e ambíguas.

Ao longo dos anos , o Kraftwerk falaria sobre transportes e tecnologia — uma rodovia, um trem, uma calculadora de bolso, um computador pessoal... — e deixaria seus ouvintes decidirem se eles estavam celebrando, ironizando ou alertando sobre os perigos de seus tópicos. No PS1, equipamentos antigos Seus instrumentos, que eram avançados, hoje parecem primitivos: sintetizadores analógicos e uma limitada bateria eletrônica. Mas o Kraftwerk foi se atualizando, incorporando sintetizadores digitais, animação computadorizada e artefatos de palco como os robôs que replicam os integrantes da banda.

Os shows do Kraftwerk serão no átrio principal do museu, onde cabem 450 pessoas. Eles terão cenários, vídeos em 3-D e alguma improvisação musical. Enquanto isso, a mostra com os equipamentos antigos de áudio e vídeo da banda — robôs incluídos — será incorporada a uma instalação visual e sonora no Performance Dome do MoMA PS1, de 10 de abril a 14 de maio.