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terça-feira, 29 de agosto de 2023

Wet Leg, banda novata no cenário musical, vêm ao Brasil pela primeira vez.

 

O meio artístico sempre prega alguma surpresa quando se está muito distraído ou simplesmente quando existe certa estagnação dentro do próprio cenário, seja ela qual for. E a quebra dessa monotonia quando acontece, é recebida com louvores e bons elogios. Em um momento no qual há uma imensa quantidade de música sendo produzida em qualquer lugar do mundo e espalhada pela internet, fica difícil destacar um artista, devido a grande oferta que se encontra.

A banda Wet Leg, original da Ilha de Wight na Inglaterra,  é o grupo que faz essa “quebra” na falta de variações. Com um disco cheio de ironia, seguindo a linha do rock alternativo da década de 1990 ( Elastica e The Breeders são influências diretas) e com letras bem humoradas em conjunto com a caprichada e criativa produção de seu primeiro disco, a dupla formada por Rhian Teasdale e Hester Chambers chamaram a atenção não só de um público mais novo, mas principalmente da geração mais conservadora dentro do rock.

O seu primeiro disco que leva o nome da banda (Domino - 2022, CD, Vinil, Streaming e download), é recheado de faixas que abordam temas que variam entre festas sem muita animação e as eternas desilusões amorosas, além do sutil humor inglês que permeia todo o álbum, que dura 43 minutos.

Com essa pegada bem simples, porém caprichada, acabou rendendo dois Grammys – de melhor álbum de música alternativa e de melhor performance por “Chaise Longue”.  Com isso chamaram a atenção de grandes festivais como o Coachella (EUA), Montreux Jazz Festival (CH),  a dupla também excursionou com Harry Sytles, abrindo para o artista nos shows pela Europa em 2023, além de  outros inúmeros festivais com participações em rádios e TV.

As meninas agora se apresentam no Brasil pela primeira vez, através do festival The Twon, abrindo para já veterana banda americana Garbage, em sua terceira visita em terras tupiniquins. Quem for assisti a ambos grupos, podem desfrutar de dois perfis de artistas um tanto diferentes. Garbage apareceu na metade da década de 1990 fazendo uma mistura de rock alternativo dançante com letras cheias de indiretas e as novatas do Wet Leg com o seu estilo de garagem rock com farra juvenil e em músicas que falam de desamores e curtição.

Apesar da lista dos artistas do festival serem diversa, fica o destaque para duas bandas, que cada uma em seu tempo, fizeram um trabalho que se destaca a originalidade e o carisma.

Mais informações em: Wet Leg


sábado, 22 de outubro de 2022

Jean - MIchel Jarre: Oxymore — En Hommage À Pierre Henry — A Vanguarda Pop

 


Jean - Michel Jarre sempre foi explicito em revelar todas as suas influências artísticas em seus álbuns que são lançados desde que iniciou a sua carreira no começo da década de 1970. E a cada disco apresenta de uma forma um tanto particular essas infinitas influências que o músico francês adquiriu com o passar do tempo.

Muito desses elementos vieram do dia a dia, das mudanças que a sociedade passa e principalmente da própria música, o componente principal do artista europeu.

Original da cidade de Lyon (frança), Jarre estudou música na escola GRMC (Groupe de Recherche de Musique Concrète) e foi aluno do compositor Pierre Henry (1927 - 2017) um dos pioneiros na música eletrônica e música concreta. Gêneros musicais que tiveram forte influência nos trabalhos futuros de jean - Michel.

E como Jarre sempre se mantém em uma constante atualização para os seus trabalhos, sempre abordando temas contemporâneos, agora, em seu 22º trabalho, Jean - Michel Jarre, resolveu prestar uma homenagem o seu eterno tutor.

Com a fase mais recente de Jarre em seus álbuns, iniciada em 2015 com o disco “Electronica 1 - The Time Machine” do qual contava com participações de vários outros artistas e cantores, momento que permitindo um aumento considerável artisticamente, não só para as músicas que criava, mas uma renovação importante de público.

Oxymore — En Hommage À Pierre Henry  (CD, Vinil, Digital, Streaming – 2022/Columbia/Sony Music) é uma bela e divertida celebração ao compositor Pierre Henry, uma festividade ao som de vários ruídos eletrônicos, junto com inúmeros filtros colagens sonoras entre outros itens que compunham  uma obra de música concreta típica do pioneiro Henry. Porém Jarre acrescentou ao tributo, uma roupagem mais atual, deixando toda a atmosfera agradável aos ouvintes mais novos.

Os familiarizados com uma vertente mais conservadora da música de vanguarda, podem ter uma surpresa com Oxymore, já que Jean - Michel utilizou todos os “chavões” usados por Pierre Henry  para uma quase pista de dança. Não que isso desmereça o disco de tributo ou uma distorção do conceito original, mas soa como seria Pierre em um club.

A agitação nas músicas, são mais que adequadas com a conceito do tributo ao compositor de vanguarda, já a base da música eletrônica direcionada para as pistas de dança, veio diretamente dos experimentos sonoros de artistas da mesma escola de Henry, mas com diferencial do acréscimo de ritmos.

A dedicação e admiração de Jarre com os feitos dos pioneiros na música eletrônica, é evidente em seus trabalhos e elas também ressoam em diversos artistas que trabalham com a atividade em música eletrônica. Oxymore reflexe esse encanto e prestígio.

Em conjunto com a homenagem, Oxymore apresenta uma mixagem de áudio em Dolby Atmos, sistema que permite uma imersão sonora mais profunda e cheia de detalhes naquilo que se ouve. As apresentações também ganharam um capricho extra com o recurso de Realidade Virtual (VR) permitindo que a experiência seja mais profunda.


segunda-feira, 4 de julho de 2022

Stereolab anuncia datas da turnê 2022 no Reino Unido e Europa

 


A banda  Stereolab anunciou uma nova série de datas de apresentações pelo  Reino Unido e na Europa, que acontecerá nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2022.

O conjunto começará sua turnê em Paris no La Gaité Lyrique em 26 de outubro, depois que sua extensa turnê pelos EUA terminar na Carolina do Norte. O show em Paris é seguido por datas em Lisboa, Amsterdã, Roma, Berlim entre outros países. 

O anúncio da turnê segue as recentes notícias de que a quinta parte da reedição de 'Switched On' que o grupo lançada em 2 de setembro.





Mais informações em: Streolab 

Fonte: NME


domingo, 20 de março de 2022

Venda de CDs cresce nos EUA

 

A Associação Americana da Indústria e Gravações (RIAA no original e inglês) , informou em seu mais recente balanço sobre o mercado musical,  os números correspondentes dos anos de 2021 e 2022 em relação a venda de discos.

E segundo o seu informativo, a venda de CDs foi uma surpresa nos últimos 20 anos nos Estados Unidos, tendo um crescimento de aproximadamente de 23% em comparação aos anos anteriores e obtendo um lucro de US$ 480 milhões,  e muito desse novo fato se deve ao crescente números de colecionadores  de mídia física e antigo hábito de compra itens físicos.

No relatório do RIAA, também há o registro do comum de streaming que se mantém crescente nos últimos anos, as assinaturas pagas continuaram a ser o maior impulsionador do crescimento, resultando no sexto ano consecutivo de crescimento das receitas de música e que acabou impulsionando o consumo de CDs e vinis de diversos artistas

Mais informações e o relatório (em inglês) completo no link


sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Spencer Elden que foi o bebê em capa icônica do Nirvana, entra com processo por pornografia infantil

 

O bebê cuja imagem foi usada na icônica arte da capa do álbum Nevermind do Nirvana, de 1991, entrou com um processo contra a banda, alegando que a fotografia constituía pornografia infantil.

A capa do álbum retrata Spencer Elden (que tinha 4 meses na época), nadando debaixo d'água, perseguindo uma nota de um dólar pendurada em um anzol, uma imagem anticapitalista que ganhou uma divertida ironia, dadas as circunstâncias recentes.

De acordo com a Variety, o advogado de Elden, Robert Y. Lewis, afirma que a imagem é uma obra de pornografia infantil, alegando que a nota de um dólar faz o bebê parecer "uma trabalhadora do sexo". Lewis alega que isso foi feito intencionalmente para aumentar as vendas de álbuns.

Elden, agora com 30 anos, está pedindo pelo menos 150.000 Dólares de cada um dos 17 réus nomeados, incluindo todos os membros sobreviventes da banda, incluindo Dave Grohl, Krist Novoselic e Courtney Love.

“Os réus comercializaram intencionalmente a pornografia infantil de Spencer e alavancaram a natureza chocante de sua imagem para promover a si mesmos e sua música às suas custas”, diz o processo, via Variety. “Os réus usaram pornografia infantil retratando Spencer como um elemento essencial de um esquema de promoção de discos comumente utilizado na indústria da música para chamar a atenção, em que as capas dos álbuns posavam crianças de uma maneira sexualmente provocativa para ganhar notoriedade, impulsionar as vendas e atrair a atenção da mídia e crítica avaliações."


Os pais de Elden receberam 200 Dólares  pela foto, mas supostamente nunca assinaram uma autorização para seu uso. Elden também afirma que a banda fez uma promessa de cobrir seus genitais com um adesivo, mas o adesivo nunca foi incorporado na capa do álbum.

Essa questão foi discutida décadas atrás, quando a fotografia de Elden estava sendo preparada para a capa do álbum, já que havia algum debate sobre retocar a nudez, para evitar reações inevitáveis ​​(e, sem saber, um futuro processo). O falecido frontman Kurt Cobain supostamente respondeu dizendo que eles poderiam colocar um adesivo sobre os órgãos genitais do bebê, junto com a declaração: “Se você está ofendido com isso, deve ser um pedófilo enrustido”.

Para aumentar a ironia, Elden parece ter gostado de seu papel na famosa foto da capa antes do processo, já que ele recriou a imagem várias vezes, tanto quando criança quanto adulto (embora usando calção de banho). Elden também tem o título do álbum, “Nevermind”, tatuado em letras grandes no peito.

A capa do álbum não era apenas icônica, era assustadoramente profética - Elden, ao que parece, ainda está perseguindo aquele dólar.

Link da matéria em original em inglês: Forbes

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Durante a pandemia, a venda de vinis se mantem constante nos EUA

 

Apesar da pandemia, e da pausa em inúmeros eventos que envolvem música, os discos de vinil  continuam tendo vendas positivas nos estados unidos, segundo informa o site Resident Advisor com pesquisa de dados divulgados  pela MRC Data

Na matéria publicada no site da billboard diz que: “O consumo geral cresceu 13,5% ano a ano durante os primeiros seis meses de 2021, graças a um aumento de 15% no streaming de áudio. isso pode, em parte, ser atribuído a novos lançamentos de Olivia Rodrigo, Taylor Swift e o polêmico Morgan Wallen.

Essas taxas de crescimento encorajadoras ocorrem um ano após o consumo geral ter experimentado um declínio de 8,6% durante as primeiras oito semanas de bloqueios de COVID-19, de meados de março a meados de maio de 2020, um sinal de que a música ainda desempenha um papel importante no dia a dia dos consumidores hábitos enquanto os EUA reabrem.

 Por último, pela primeira vez no meio do ano na história da MRC Data (desde 1991), as vendas de álbuns de vinil ultrapassaram as vendas de CDs - com o volume de álbuns de vinil em 19,2 milhões contra o volume de álbuns de CD em 18,9 milhões.

O impressionante aumento de 108,2% em relação ao ano anterior do vinil permitiu que o total de álbuns físicos da indústria experimentasse seu primeiro ano de crescimento em anos.

Globalmente, o crescimento do streaming de áudio continuou a aquecer em territórios como Japão, Polônia e Turquia, que registraram o maior crescimento de volume ano a ano durante os primeiros dois trimestres. Isso se refletiu nos sucessos de Nathan Evans,  NCT Dream e mais nas paradas da Billboard Global durante o período de tempo medido.”

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Jean-MIchel Jarre Amazônia

 


Da geração de artistas surgidos na tão rica década de 1970, o músico francês Jean-Michel Jarre, é dos poucos quem mantém uma constante produção musical desde que se iniciou na carreira dos sons eletrônicos.

Jarre nunca escondeu seu lado humanista em seus álbuns; Oxygène (1976) já abordava o tema meio-ambiente e a relação das consequências da ação irresponsável do homem na natureza. E com o tempo, o músico se aventurou por outros temas além da própria humanidade, discursos que foram espalhados pelos seus diversos discos gravados ao longo do tempo.

Aqui em Amazônia (CD/Vinil – Columbia/Sony 2021) Jean-Michel mergulha na instigante e debatida floresta brasileira. O álbum surgiu como trilha sonora para a exposição do fotógrafo Sebastião Salgado, que passou por seis anos registrando em fotos, todo o cotidiano, a flora e fauna da região.

O músico que possui uma base de fãs que esperam por uma apresentação em terras brasileiras há anos, acabaram tendo um agrado com o atual trabalho, mesmo que sua criação sendo desenvolvida por uma forma distante, — Jarre ainda não veio por essas regiões —, traz um ânimo para qualquer ouvinte, já que o meio artístico e entretenimento estão em pausa prologada devido ao isolamento em decorrência do vírus Covid-19 , que afetou não só o lançamento de inúmeros discos, mas as apresentações de vários artistas ao redor do planeta, e o trabalho de Jarre nesse intervalo,  traz um grande frescor.

No álbum, o músico utiliza de toda a tecnologia que tem acesso para recriar o clima da floresta amazônica através de seus samples, sintetizadores e softwares de som, espalhando todo esse ambiente nativo em aproximadamente 55 minutos de música, a imersão de sua atmosfera repleta de ruídos característicos de uma selva, podem ser percebidas com mais detalhes através de fones de ouvido, que torna o aprofundamento auditivo mais realístico.

Sem muito sentimentalismo, Amazônia se apresenta como um individuo fazendo uma grande descoberta de um mundo ainda inexplorado e cheio de surpresas, e Jarre expõem essa revelação por meio de vários recursos.

O novo trabalho do músico francês, sustenta a leitura que se tem sobre a sua obra, apresentando um álbum cheio de energia, vida e inspiração. Ao término do disco, percebemos o elo entre a humanidade e o ecossistema, e Jean- Michel Jarre representou essa existência através de seus sintetizadores.

Mais informações: jeanmicheljarre.com

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

AEMA - Amsterdam Electronic Music Academy



A Universidade de Artes de Amsterdã informa que está desenvolvendo uma plataforma educacional chamada AEMA (Amsterdam Electronic Music Academy), em parceria com a The School Of House uma das instituições mais tradicionais com o foco em músicaque tem como objetivo criar um curso todo voltado para o mercado de música eletrônica.

A iniciativa desse empreendimento, saiu das mãos do empresário Duncan Stutterheim, fundador da ID&T responsável pelos festivais  Mysteryland e Tomorrowland.

Segundo o que foi informado, esse curso que tem duração de dois anos, o estudante terá contato com todas as etapas que procedem no mercado musical de emusic, incluindo a história da música eletrônica, técnicas musicais, público, promoção de eventos, habilidades empresarias entre outras atividades, que visam preparar os participantes para uma carreira dentro desse mercado. 

A academia terá participações da agência holandesa Massive Music, uma das maiores empresas focadas no ramo promoções de eventos, incluindo a Armada Music, selo do DJ Armin Van Buuren , além de palestras de artistas como Joris Voorn (progressive) e Tom Trago (house) entre outras figuras da indústria.

As aulas serão ministradas em locais como no A’DAM Tore, uma mistura de hotel e escola de música; a University's Conservatorium, um dos mais tradicionais de Amsterdã; o estúdio Nachtlab (produção musical) e o centro de criação musical e gestão em marketing Q-Factory .

O curso é exclusivo para a cidade de Amsterdã, os candidatos devem apresentar no mínimo três faixas originais, as inscrições serão aceitas até 1º de maio, as aulas começam em setembro de 2018. A mensalidade anual gira em torno de € 10,995.

Mais informações em: Amsterdam Electronic Music Academy

Boa sorte.



segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Brian Eno – Em som e imagem

O compositor e produtor musical britânico Brain Eno que já colaborou com artistas de peso como U2, Madonna, David Bowie entre outros, informou a produção de uma instalação audiovisual em Amsterdã chamado Bloom:Open Space que consiste em numa junção entre músicas e hologramas.

Para essa empreitada, Eno convidou o também músico, desenhista de som e desenvolvedor de software, Peter Chilvers, que já trabalha em parceria com Brian a mais de 10 anos, na criação de aplicativos musicais para celulares.

A instalação artística consiste em criar uma realidade virtual, na qual é possível interagir com as imagens holográficas que são criadas no ambiente através das músicas que são tocadas no local. Essa manipulação permite ao usuário criar, alterar e brincar com todos os sons que estão sendo gerados em volta dele.

Esse evento tem como parceria a empresa americana Microsoft, que ajudou a desenvolver os óculos inteligentes chamado HoloLens que permitem a interação e visualização das “imagens sonoras” criadas por Eno e Peter.

A exposição/instalação estará aberta ao público entre os dias 2 e 25 de fevereiro na casa Transformatorhuis que também funciona como nightclub.

Endereço: Haarlemmerweg 8-10, 1014 Westerpark - Amsterdam

Mais informações em: Transformatorhuis

Bloom:Open Space

Revista DJ Music


terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Kraftwerk recebe finalmente o seu Grammy

A Sexagésima edição do Grammy, realizado nesse ano de no Madison Square Garden em Nova York, foi marcado pela premiação do cantor havaiano Bruno Mars, que levou 6 prêmios em diferentes categorias, incluindo a de melhor álbum do ano de 2018.

Mas em meio a toda essa comemoração e festa destinada aos medalhões da música Pop, outros artistas de grande relevância para o mercado musical, também foram agraciados com o tradicional gramofone dourado do Grammy.

A banda recém-unida LCD Sound System recebeu o prêmio de melhor faixa Dance pela música Tonite” do seu disco American Dream.

O grupo inglês original da cidade de Essex Depeche Mode levou para casa o prêmio na categoria de melhor remix para Your Move” releitura feita pelo produtor Latroit.

O quarteto alemão pioneiro da música eletrônica Kraftwerk finalmente foi contemplado com o prêmio de melhor álbum de música eletrônica do ano de 2018, pelo álbum The Catalogue 3D.
O grupo já havia recebido um Grammy em relação ao conjunto da obra em 2014. Porém, a mais recente condecoração, possui um peso maior e um grande mérito artístico, principalmente pelo empenho e trabalho que os integrantes banda mantém desde surgiram na década de 1970 na Europa.

Apesar de não ser um disco de músicas inéditas e, do reconhecimento tardio em relação a toda influência e pioneirismo musical, incluído as suas inovações sonoras, os integrantes da banda alemã, se encontram felizes com a retribuição e toda repercussão gerada em paralelo com a gratificação recebia pelo seu mais recente trabalho.

Em tempo: parabéns!

A lista completa em:2018 Grammy Awards

Revista DJ Music

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Roger Waters mostra inconformismo em “Is This The Life We Really Want?”



Com uma inquietação pública que mantêm desde a época que era integrante do Pink Floyd, o músico Roger Waters volta ao tema do desconforto social em seu novo disco. Visivelmente apreensivo com os rumos que o mundo está seguindo devido a recente gestão, Roger acabou se baseando no atual momento cívico, para desferir a sua desolação com a vigente política internacional. Mas sem abandonar o aspecto do rock progressivo que ajudou a definir durante a década de 1970.

Para a criação desse novo trabalho, Waters baixou um pouco a guarda, e aceitou a ajuda do produtor inglês Nigel Godrich, (que já produziu U2 e Radiohead). Pelas mãos de Nigel, Is This the Life We Really Want? Se apresenta com um álbum modernizado, cheio 'retoques' eletrônicos que são comuns nas produções de Godrich , dando ar mais 'jovem' ao disco. Não que essas atualizações desvirtuem as criações de Waters; o que foi realizado aqui, é na verdade,  uma recolocação musical, mas com as interseções progressivas.

As letras são amarguradas com uma imensa insatisfação contemporânea, além de uma leve reflexão sobre o tempo, e que foi feito dele em vida. Apesar de Waters não demonstrar nenhum vestígios de uma despedia definitiva, o que se percebe é um trabalho mais voltado para uma crônica ou uma analise dos momentos atuais da sociedade. E a política? É um tema recorrente em sua obra. Que aqui nesse novo disco, se encontra implícito.

Mesmo com toda roupagem nova, e com um tema mais do que atual, “Is This the Life We Really Want?”, ainda possui vestígios marcantes dos álbuns clássicos do Pink Floyd, e dando uma grande impressão, da falta de um poderoso solo de guitarra a lá Comfortably Numb. Mesmo sem esse recurso, Roger Waters gravou um disco tão relevante, quanto os do Pink Floyd.

E junto com esse novo álbum, foi aberto na Inglaterra, uma exposição intitulada “Pink Floyd: Their Mortal Remains”, que comemora os 50 anos da banda Pink Floyd, com uma mostra que expõem uma espécie de conexão do grupo com as artes visuais. E quem for visita-la, poderá se deparar com a recriação dos elementos visuais dos álbuns conceituais do Pink Floyd e entender como a banda expandiu o rock progressivo. 

A exposição fica em cartaz até 1º de outubro de 2017.