sexta-feira, 27 de maio de 2022

Top Gun: Maverick

 


Top Gun original de 1986, dirigido por Tony Scott (1944-2012), foi um marco no cinema blockbuster na metade final da década de 1980, sendo o filme que transformou o ator Tom Cruise em um astro de hollywood a partir desse momento. Com uma trama bem simples que focava mais no romance do que no fictício conflito bélico, e com uma gravação até então inéditas em relação a batalhas aéreas  e com a sua trilha sonora bem popular, Top Gun tornou se um grande sucesso, gerando inúmeras imitações.

Uma continuação sempre foi questionada ao ator Tom Cruise, que demostrava ter interesse em dar segmento à história do primeiro filme, mas não encontrava uma brecha para realizar a devida sequência. 

O longo tempo de espera foi compensado com uma continuação que surpreende aqueles que esperavam por um filme requentado ou monótono, mas Top Gun: Maverick  dirigido por Joseph Kosinsk, faz jus a sua proposta em exibir um trabalho que procura apresentar um enredo relevante sem nenhum vestígio de incômodo.

Top Gun: Maverick, faz uma bela homenagem ao filme original, e ao público da década de 1980, que até hoje mantém ativo o espírito vigoroso de uma época um tanto inovadora e cheia de ideias, incluindo a sua influência no mercado de áudio/visual nos anos posteriores.

A direção e produção do longa, trouxe um frescor para os grupos que admiram o filme oitentista, tanto para os que assistiram nos cinemas nos anos de 1980, quanto os que assistiram posteriormente. Produziram um item que agrada os diferentes públicos.

No filme, que exibi uma sutil passagem de tempo e de mudanças entre gerações, em meio a um conflito eminente, é o ponto principal da história, que acerta em retratar como é lidado os pontos chaves que são necessários a serem executados, dentro de uma tarefa para evitar um confronto marcial.

Com as suas duas horas de projeção, que inclui tomadas aéreas agitadas, além de uma simplicidade estética na direção de arte, que permite que o filme fuja de uma releitura barata, o tornando um trabalho quase original.

Top Gun: Maverick demonstra o valor e a capacidade que a obra possui em apresentar um conto que gera um debate sobre questões públicas em relação a lutas e perdas, e o os laços que criamos que nos preserva humanos.

O romance que era o chamariz do filme de 1986, aqui na versão atual, dá o lugar para ação e o inevitável treinamento, deixando a trama mais sólida e admissível. Há o novo romance, porém discreto. E o personagem Maverick, quita as dívidas morais com o passado.

Ao destaque para a qualidade do áudio do filme, que causa um espanto por sua qualidade e imersão sonora, que ajuda a tornar tudo que se assiste em tela grande, em uma experiência rica e satisfatória.

Ao término de Top Gun: Maverick, fica a dúvida em relação a demora por não terem feito essa segunda parte em décadas passadas.

 Em tempo: ótimo filme.


quinta-feira, 19 de maio de 2022

Vangelis — 79


Vangelis era um compositor de mão cheia, além de trabalhar em seus próprios discos, também assinou a trilha sonora de vários filmes de sucesso.

O músico afora ao cinema, se aventurou por programas de TV e documentários criando as músicas de fundo .

As suas composições eram marcadas pelo constante uso de sintetizadores, que ajudou a popularizar a tão crescente música eletrônica que aprecia no início da década de 1970.

Por Carruagens de Fogo (1982), levou o Oscar de melhor trilha sonora, e por causa desse prêmio, ganhou uma grande fama no meio artístico e suas músicas começaram a se tornar populares, chegando a fazer parcerias com Jon Anderson do grupo Yes, do qual gravaram o álbum Jon & Vangelis de (1980) entre outros trabalhos juntos nos anos seguintes, totalizando quatro discos.

Vangelis  foi responsável pela trilha sonora do filme cult Blade Runner (1982), obra que gerou forte influência em vários artistas de música eletrônica que surgiram a partir dessa década.

Em vida Vangelis recebeu inúmeros elogios, vários prêmios, constantes convites para parcerias musicais e apresentações em diversos países, mas como era muito seleto  nas escolha de seus trabalhos, poucos tiveram o prazer em dividir o estúdio com o artista.

Apesar da certa “distância”, Vangelis manteve uma produção constante de seus álbuns, e quase todos se encontram e catálogo.

Evángelos Odysséas Papathanassíu (seu nome no original) nasceu na cidade de Vólos (Grécia) em 29 de março 1943 e faleceu na França, em 17 de maio de 2022.

Danke.



sábado, 7 de maio de 2022

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura

Sam Rami  é um cineasta cheio de senso de humor e ágil em suas produções, pois quando começou a ter nome no mercado com Evil Dead (1981), filme que deu um novo caminho para o gênero de terror, devido a sua abordagem mais crua e gore ( sangue e vísceras), recebeu louvores por suas inovações  e coragem em executá-las.

O diretor já teve experiências com adaptações de personagens de HQ para o cinema com Darkman - Vingança sem Rosto (1990), mas sem muito alarde, apesar te obtido elogios. E nesse mesmo período (anos 1990) continuou trabalhar como produtor e roteirista em diferentes projetos. Mas com  a trilogia do Homem-Aranha (2002-2007) conquistou um pódio invejável dentro do mercado cinematográfico.

Após um momento afastado ( antes fez  Oz: Mágico e Poderoso - 2013) Rami retorna como diretor em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (Disney/Marvel  - 2022) no qual aproveitou para fazer uma nova abordagem do personagem, que acabou tornando-se significativa.

Como os filmes anteriores da editora Marvel possuem um enredo cheio de ação e os personagens tem uma vida muito agitada que inclui a missão de sempre salvar a humanidade de um algum perigo eminente, Dr Estranho (Benedict Cumberbatch) , dessa vez luta contra uma companheira Feiticeira Escarlate/ Wanda Maximoff  (Elizabeth Olsen)  que na trama está obcecada  por seus filhos, que são inexistentes.

E como a personagem não aceita essa condição, extrapola os limites de sua realidade em busca de seus filhos imaginários em outros universos, mas a consequência desse ato  exagerado, ocasiona  feridas nos locais que se locomove e cabe a Stephen Strange a evitar um estrago irreversível.

Sam Raimi conduz a história sem deixar algum erro ou buraco na trama, o que favorece a curiosidade com o longa, apesar das constantes mudanças entre os  mundos (ou multiversos) em que os personagens transitam, que acabada dando sentido de urgência em toda a história.  Essa inquietação é representada com uma bela direção de arte e excêntricos efeitos visuais. Estranho é Sam Raimi em sua essência: sustos, clima sombrio, trama intrigante, monstros e seu peculiar senso de humor.

Esses elementos deixam Doutor Estranho como a figura vital do mundo fictício da Marvel no cinema, pq estranho, é o personagem responsável pelas mudanças no destino de todos os heróis desse universo.

Com o seu final ambíguo e a brecha gigante deixada aberta, teremos novos conflitos entre o bem e o mal nas telas do cinema pelos próximos anos. Já que no mundo da editora considerada a casa das ideias, tudo muda em um estalar dos dedos.

Em tempo: divertido filme.


segunda-feira, 2 de maio de 2022

Lendário produtotor musical Brian Eno, ganhará documentário sobre sua carreira

 


ENO' será dirigido pelo cineasta norte-americano Gary Hustwit, que trabalhou no filme de Helvetica (2007). Para o novo projeto, Hustwit teve acesso aos vastos arquivos de Eno, que abrangem mais de 400 horas de música de cinco décadas.

Os arquivos apresentam músicas inéditas, vários projetos de arte e filmagens que nunca foram vistas publicamente antes. "Grande parte da carreira de Brian foi sobre permitir a criatividade em si mesmo e nos outros, por meio de seu papel como produtor, mas também por meio de suas colaborações em projetos como os cartões Oblique Strategies ou o aplicativo de música Bloom", disse Hustwit em um comunicado à imprensa.

"Penso em ENO como um filme de arte sobre criatividade, tendo como matéria-prima os 50 anos de carreira de Brian. O filme será lançado em múltiplos formatos digitais e também será exibido em salas de cinema e em instalações.

Um comunicado à imprensa diz que a equipe por trás do projeto usará "tecnologia generativa inovadora na criação e exibição do filme". Concluindo seus planos para o filme, Hustwit acrescentou: "Você não pode fazer um documentário biográfico convencional sobre Brian Eno. Isso seria antitético e uma oportunidade perdida.

O que estou tentando fazer é criar um experiência cinematográfica tão inovadora quanto a abordagem de Brian à música e à arte."

Até o monento não data de estreia para o documentário.

 Fonte: thequietus.com