terça-feira, 27 de março de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
Roupa Nova
sexta-feira, 23 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
Fluído Rosa
Overdose de psicodelia
Obra do Pink Floyd é relançada com a megalomania típica da banda
Quem for ao Engenhão na quinta-feira da semana que vem, no dia 29, ver Roger Waters, vai poder testemunhar o jeitinho Pink Floyd de se fazer as coisas: nada de pensar pequeno, Hamilton! Som, luz, telões, surpresas, tudo 110% — o que, ao longo dos anos, rendeu muitas críticas à grandiloqüência da banda. Mas eles (seja na encarnação Waters solo, seja na reunião, pelo menos comercial, dele com David Gilmour e Nick Mason) não estão nem aí. Afinal, 230 milhões de discos vendidos devem significar que alguma coisa foi bem feita.
Relançar todos os discos remasterizados, com as capas originais, encartes bacaninhas, isso é o mínimo, e está nas lojas: de “The piper at the gates of down”, de 1967, a “The division bell”, de 1994 — este já sem o baixo e os vocais de Waters, assim como o anterior, “A momentary lapse of reason”, de 1987, ambos sob a batuta do guitarrista e cantor Gilmour —, estão todos lá. Uma caixa maneira, com os discos e um libreto caprichado? Chama-se “Discovery”, com 14 CDs — todos de carreira, inclusive a trilha sonora do filme “More”, de 1969; não entram os dois ao vivo da era Gilmour, “Delicate sound of thunder”, de 1988, e “Pulse”, de 1995 — e um lindo libreto chamado “Graphic tales”, com versões e interpretações diversas das capas e encartes dos discos, incluindo histórias curiosas sobre as ilustrações. “Saímos e fotogravamos a primeira vaca que vimos, perfeita em sua ‘vaqueza’”, diz o livro a respeito da capa de “Atom heart mother”, o famoso “Disco da vaca”. Tudo lindo, mas, em se tratando de Pink Floyd, faltava um exagero, uma jornada ao lado escuro da Lua, uma viajada na maionese.
E é claro que ela vem, em dois formatos: “Experience” e “Immersion”— só o Pink Floyd para oferecer uma imersão... “Immersion” — que não está sendo lançado no Brasil, apenas em versões importadas, a cerca de R$ 800 cada — é uma versão superultraluxo de um determinado disco: até agora, existem as de “The dark side of the moon” (1973), “Wish you were here” (1975) e “The wall” (1979).
O disco em questão recebe tratamento de obra de arte, com uma enorme caixa quadrada, DVDs com shows da turnê correspondente, um documentário sobre a banda, ilustrações diversas... o fã pode consumir apenas Pink Floyd pelo resto da vida. “Experience” é um projeto menos megalomaníaco — logo, destina-se a fãs menos insanos do PF: cada disco (os mesmos três) ganha uma versão estendida.
Se fosse qualquer outra banda, pintaria uma musiquinha ao vivo, uma versão demo... No caso do grupo formado em 1965 por Waters, Nick Mason, Richard Wright e Syd Barrett, acoisa vai mais além: só a reedição de “The wall”, já lançada no Brasil, tem, além dos dois CDs de praxe, mais um, com 27 faixas extras. Tudo isso é parte de um mega(claro)projeto chamado “Why Pink Floyd?”. Por quê? Por quê, hein?
Cotação: Ótimo
segunda-feira, 19 de março de 2012
Os Homens e as máquinas
O criativo projeto artístico do kraftwerk deu uma guinada conceitual em The Man-Machine. A capa simbólica fazia referência ao modernista russo El Lissitzky e as músicas falavam de um mundo cada vez mais autômato de alienação urbana, de engenharia da era espacial e de fama sem glamour.
Essa visão futurista da fusão da humanidade com a tecnologia está presente tanto na faixa-título como em “The Robots”, outra piada em cima da imagem andróide da banda.
Para o lançamento do álbum, o quarteto de Düsseldorf encomendou robôs iguaizinhos a seus integrantes, que passaram a ser acessórios permanentes dos shows. O uso de vozes sintéticas se tornaria uma característica do som sempre em evolução do kraftwerk.
Mas The Man-Machine também contém algumas das cançoes mais atemporais da banda. Acentuada pelos vocais melancólicos de Ralf Hütter, “Neon Light” é uma música dolorosamente romântica, enquanto “The model” é uma sátira à industria da beleza, tão a frente de seu tempo que chegou ao primeiro lugar das paradas inglesas três anos após o lançamento do disco.
Esse retrato profético da cultura da celebridade se tornou um cartão de visitas do Kraftwerk e inspirou gerações de artistas – dos pioneiros do technopop dos anos 1980, como Human League, New Order, Pet Shop Boys e Depeche Mode ao recente movimento “eletroclash”.
A grande conquista de The Man-Machine não é apenas a influência que exerceu, mas a sua capacidade de síntese. Um exame minucioso das faixas revela variações de minutos nos temas percussivos repetitivos e há uma interação quase clássica entre as partes de sintetizadores.
Em seu sétimo álbum, o Kraftwerk provou que o poder da musica eletrônica não estava em truques elaborados, mas na simplicidade zen do domínio científico.
Fonte: 1001 Albums You Must Hear Before You Die
domingo, 18 de março de 2012
Guerras estelares
sábado, 17 de março de 2012
Carros
sexta-feira, 16 de março de 2012
sábado, 10 de março de 2012
A morte do Homem de Aço
Moebius R.I.P.
Jean Giraud, ou Moebius, o desenhista e roteirista que mais conhecido por ter criado a série de histórias em quadrinhos do tenente Blueberry e por suas histórias de ficção-científica, morreu neste sábado em Paris, aos 73 anos, após uma longa batalha contra uma doença não revelada. A mulher do artista confirmou sua morte à rádio francesa Europe 1. As informações são do jornal francês “Le Monde”.
Apaixonado por faroestes, Moebius lançou 28 volumes das aventuras do tenente Blueberry. Num segundo momento de sua carreira, ele se dedicou igualmente a vários projetos de ficção-científica, adotando o pseudônimo de Moebius, em referência à fita de Möbius, símbolo do infinito.
Reconhecido internacionalmente, Giraud trabalhou com Ridley Scott na criação gráfica do filme “Alien”, além de ter desenhado uma aventura do famoso super-herói dos quadrinhos Surfista Prateado.
Condecorado com a ordem de Cavaleiro das Artes e das Letras pelo presidente francês François Mitterand em 1985, Moebius teve seus trabalhos expostos em vários países. Em 2010, a Fundação Cartier realizou uma grande retrospectiva de sua obra
sexta-feira, 9 de março de 2012
Tarkus
quinta-feira, 8 de março de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
FNM HD
terça-feira, 6 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
sábado, 3 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
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quinta-feira, 1 de março de 2012
Kraftwerk at MoMA
Mostra leva Kraftwerk de volta para o futuro
Banda alemã tocará cada um de seus LPs em retrospectiva no MoMA de Nova York
Jon Pareles - The New York Times
Linhas de sintetizador repetitivas e pulsantes. Vozes robóticas. Isso é boa parte da música pop de 2012 — e era também o som, lá em 1974, do Kraftwerk, uma banda alemã que hoje pode dizer, com segurança, que viu o futuro. Com uma visão muito à frente do seu tempo, o Kraftwerk (termo em alemão que quer dizer “usina de força”) se instituiu nos anos 1970 como “o homem-máquina”, casando o impulso humano com a inflexível eletrônica na forma de ciborgues impassíveis. O grupo pode se afirmar como fundador do synthpop, da dance music eletrônica e até do hiphop.
As imagens geométricas estilizadas das capas de seus discos e dos seus shows misturaram de forma elegante ficção científica e retrofuturismo. Agora, o Museu de Arte Moderna (MoMA) apresenta a mostra “Kraftwerk —Retrospective 1 2 3 4 5 6 7 8,” de 10 a 17 de abril, com a banda tocando cada um de seus LPs — de “Autobahn” (1974) a “Tour de France soundtracks” (2003) — ao longo de oito noites. O Kraftwerk já tinha uma carreira em 1974, quando uma edição de quatro minutos de sua canção “Autobahn” (que originalmente tem 22 minutos) se tornou um improvável sucesso mundial. A banda era parte de um movimento alemão conhecido como krautrock.
Seus primeiros discos traziam faixas longas e improvisadas, que uniam minimalismo e psicodelia, e tinham uma flauta tocada por Florian Schne i d e r , q u e f u n d o u o Kraftwerk com o tecladista Ralf Hütter (hoje, único membro original ainda na banda). “Autobahn” foi o ponto de virada, com a opção pela eletrônica, pela repetição e pelas letrascalmas e ambíguas.
Ao longo dos anos , o Kraftwerk falaria sobre transportes e tecnologia — uma rodovia, um trem, uma calculadora de bolso, um computador pessoal... — e deixaria seus ouvintes decidirem se eles estavam celebrando, ironizando ou alertando sobre os perigos de seus tópicos. No PS1, equipamentos antigos Seus instrumentos, que eram avançados, hoje parecem primitivos: sintetizadores analógicos e uma limitada bateria eletrônica. Mas o Kraftwerk foi se atualizando, incorporando sintetizadores digitais, animação computadorizada e artefatos de palco como os robôs que replicam os integrantes da banda.
Os shows do Kraftwerk serão no átrio principal do museu, onde cabem 450 pessoas. Eles terão cenários, vídeos em 3-D e alguma improvisação musical. Enquanto isso, a mostra com os equipamentos antigos de áudio e vídeo da banda — robôs incluídos — será incorporada a uma instalação visual e sonora no Performance Dome do MoMA PS1, de 10 de abril a 14 de maio.