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sábado, 12 de novembro de 2022

Lorde — Cantora traz ao Brasil a sua energia solar

 


Quem enfrentou a noite chuvosa de uma terça-feira em direção ao aterro do flamengo (Rio de Janeiro) para assistir a apresentação da cantora Lorde, foi recompensado com uma performance memorável da jovem artista original da Nova Zelândia, em sua terceira passagem pelo Brasil e primeira em terras cariocas.

Sem muita espera e com uma animação invejável, Lorde fez um show marcante que manteve o seu público agitado praticamente por todo o tempo que permaneceu no palco. A surpresa com a receptividade de seus fãs era evidente no rosto da artista, que não conseguia esconder o sorriso mais que largo.

Com um repertório que soube mesclar as principais faixas de seus três álbuns ( Pure Heroine – 2013, Melodrama–2017 e Solar Power–2021) , que trouxe um equilíbrio satisfatório, permitindo uma apresentação que ficou dividida entre euforia e comoção. Com o andamento do show, a intensidade se tornava mais acentuada e o público respondia a tudo isso com mais exaltação.

O visual do palco inspirado na cultura Maori e com seu telão que projetava a passagem de tempo com intervalos entre o sol e lua, manteve o clima intimista/festivo com o público, essa proximidade, permitiu que existisse uma relação da artista com seus devotos, fazendo que o concerto, fosse além de uma simples apresentação.

A celebração musical que foi indiretamente uma festa de aniversário, já que a estimada cantora comemorou a sua data de seu nascimento um dia antes. O público aproveitando o espaço entre as músicas deram os parabéns para a artista.

Tendo uma banda que fez um apoio que sustentou  com  precisão em todas as faixas, além de manter parte teatral da apresentação relevante, o que fez uma contribuição essencial para a  toda performance, o show de Lorde no rio de janeiro foi um trabalho celebre.

O caminho mais do que próprio e com a sua criatividade artística,  Lorde, mais do que reafirma o seu lugar na música pop, mas seguindo uma linha particular. Essa quase singularidade acaba se tornando a sua marca pessoal, da qual a artista iria explorar e desenvolver ao longo da sua já promissora.

Lorde encerrou o show carioca de Solar Power com um belo 'Xáu', uma singela despedida, mas cheia de alegria.

Rádio CultFM



Lorde

sábado, 21 de agosto de 2021

Lorde Solar Power — Um baquinho, um violão

Após um pequeno período longe da vida pública, a cantora neozelandesa Lorde liberou o seu terceiro e mais calmo álbum intitulado “Solar Power”. No qual aborda um clima mais sereno e reflexivo, tratamento bem diferente em comparação com os seus trabalhos anteriores.

Em Solar Power, a agitação e o clima animado, dá o lugar a um som mais pensativo e intimista, que reflete o momento de reclusão que a artista manteve após o fim da turnê do disco Melodrama de 2017.  E como a cantora acabou fazendo muito sucesso, com apenas 16 anos de idade em 2013 — com o seu primeiro e elogiado álbum—, um certo período de descanso era mais que obrigatório.

Renovada e com uma nova perspectiva sobre a vida comum, Solar Power mostra o caminho que Lorde trilha no atual momento: divagações sobre amadurecimento, o cotidiano, perdas, desamores e ela própria.

A surpresa durante a audição em “Solar...” é a mudança quase radical na produção do álbum, no qual abordaram uma pegada pop low-fi e deixando lado por um tempo, a sonoridade  moderna anterior. O que se ouve é quase um acústico.  Mas essa direção não tira o prestígio de Solar Power, apenas valida o vigente momento que cantora usufrui, além de enunciar um futuro horizonte que Lorde pode seguir.

Os fãs mais puristas podem ter um desponto, em relação a uma expectativa mais inovadora para o atual trabalho, devido ao momento que o mercado de música vive, que caminha em constantes mudanças em diferentes segmentos, Solar Power foi na contramão desse período recente, apresentando um disco que pegou todos de surpresa.

A capa, meio que ousada para a artista que não apelava muito, já indicava mudanças, mas não os direcionamentos do quais muitos especulavam. A mudança é interna. O passo grande, que na verdade é um salto, indica novos caminhos que a artista poderá seguir. E os admiradores da artista, acompanharam os novos rumos a seguir.   

Em tempo, bom disco.

Mais informações: Lorde