quarta-feira, 2 de maio de 2018

Vingadores Guerra Infinita — A chapa esquentou.

Os Vingadores é o grupo de heróis da editora Marvel que possui o maior teor de carisma já produzido para o cinema, e desde o ano de 2012, colecionam elogios e um número crescentes de fãs tanto da tela grande, quanto das revistas impressas. E nessa, terceira e importante parte da saga dos personagens da casa das ideias, finalmente confrontam um dos vilões, mais significante já criado nesse mundo fictício.

Na trama, acompanhamos Thanos em sua busca incansável pelas jóias do infinito, da qual aquele possuir todas, poderá manipular a realidade da forma que bem entender. E o titã pretende fazer uma ‘limpa’ no universo com o poder delas. E algumas dessas peças (jóias), se encontram na terra, porém Os Vingadores não entregaram tudo tão fácil à Thanos.

Os irmãos Anthony e Joe Russo, — responsáveis por Capitão América: Guerra Civil (2016) —, finalizaram um filme com uma narrativa corrida, mas que faz todo o sentido em seu enredo, já que a ameaça de Thanos, é eminente, e não há muito tempo para elaborarem um plano de defesa eficaz. As diferenças são posta de lado entre os personagens, além deles aceitarem a parceria dos novos amigos que aparecem no decorrer do longa.

Com um roteiro simples que permite várias cenas de ação, tanto no espaço, quanto na terra, o filme foge de uma abordagem densa e profunda, prevalecendo a grande diversão que o trabalho se propõem. E dentro dessa aventura quase épica, assistir a reunião de heróis diversos, em uma mesma história, mantém o interesse nesse ambiente fantasioso ativo e recompensador.

O que se vê em tela, é um divisor de águas expressivo para o meio em que se desenrola todos os acontecimentos; os rumos tomados e as atitudes assumidas, são relevantes para o futuro dos personagens dentro desse âmbito imaginativo. A mistura, entretêm e diverte o espectador, contribuindo para o entusiamo em relação os próximos longa-metragens

O mérito de Guerra Infinita não se dá pela junção de diferentes personagens em um único filme, mas principalmente pelo trabalho em construir todo esse universo de forma coerente e cronológica, sem deixar a qualidade de sua produção ficar abaixo do esperado. Nessa parte, a editora Marvel/Disney soube aproveitar todos os recursos de marketing e produção de modo eficaz. O resultado final é coerente.

A atual fábula se tornou extensa para um único conto, a divisão é mais do que fundamental para sustentar a saga que chega em sua inevitável fase final. Até lá, haverá infinitas teses e teorias sobre os destinos não só dos heróis, mas do Universo Marvel.

Em tempo, bom filme.