Quando o primeiro Guardiões da Galáxia foi lançado em 2014, o público se encontrava em uma grande dúvida, em relação a esse longa-metragem com personagens até então desconhecidos. Quem sabia da existência deles, eram os leitores mais ávidos dos quadrinhos. Mas a Disney resolveu arriscar em apresentar aos seus consumidores, esses novos heróis.
Após a sua estreia e o grande boca a boca entre os críticos de cinema, em conjunto com os fãs das HQs, o filme se tornou um sucesso, e conquistou um novo público que já perguntava por uma sequência. Não tardou muito para que a Disney/Marvel começasse a trabalhar na continuação do longa.
Aqui em Guardiões da Galáxia Vol 2, dirigido James Gunn—o mesmo do filme de 2014—, temos uma nova aventura espacial com esses heróis um tanto fora de linha. Porém com uma leve mudança em relação ao longa anterior. Que nessa continuação, temos um aprofundamento na vida de cada personagem, fator que contribui para a empatia com o público, além de explicar de uma forma acessível, o porquê das motivações de cada um naquele universo.
Utilizando de uma linguagem bem clara e objetiva, o diretor consegue manter o equilíbrio entre ação e humor, sem perder o ritmo na narrativa, contribuindo para que o filme seja uma projeção cativante e simpática para qualquer tipo de espectador, seja ele um afeiçoado dos quadrinhos ou não.
Com um orçamento mais robusto, (estima-se aproximadamente U$S 220 milhões), foi possível expressar um trabalho mais completo, com um mundo mais detalhado e amplo, além de permitir uma história extensa e rica em detalhes, e apresentando ótimas cenas de ação, que colabora para uma obra cinematográfica despretensiosa e divertida.
Em Guardiões... há inúmeras referências ao universo da Marvel e várias piadas da cultura pop americana da década de 1980. Recurso que irá agradar em cheio os leitores mais antigos e saudosistas dessa época. Também há o destaque para a produção visual do filme, que se apresenta rica em detalhes. Com ponderadas citações à cultura New Wave (tendência muito popular durante os anos de 1980) e ao design “futurista” do mesmo período.
Ao término de toda projeção, e durante os créditos finais, somos apresentados a cinco curtas cenas extras, que já dão pistas para as próximas aventuras dos Guardiões.
E em meio à enxurrada de filmes de super-heróis, guardiões se mantêm como um dos mais divertidos e leves que a Marvel já produziu até o momento, e essa continuação só confirma o trabalho mais que correto que a Disney faz nessa adaptação dos quadrinhos para a tela grande.

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