Quando chegou aos cinemas em 1993, o filme Parque dos Dinossauros , causou uma grande agitação no mercado cinematográfico, muito pelo fato do longa trazer melhorias tanto na parte técnica em relação aos efeitos visuais, quanto em seu marketing direcionado ao público jovem.
O mundo ficcional criado por Michael Crichton (1942 – 2008) ganhou continuações em 1997 (O Mundo Perdido) e o terceiro em 2001 (Jurassic Park III), e depois de quatorze anos, fizeram o rentável reboot Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros (2015), que agora ganha mais uma parte, nesse mundo um tanto agressivo.
Em Jurassic World: Reino Ameaçado ( Jurassic World: Fallen Kingdom – 2018 ), A ilha Nublar em que os dinos vivem, está ameaçada pelo erupção eminente do vulcão nativo da região, que irá afetar todos os seres que residem no arquipélago. Um grupo formado por empresários querem algumas espécies vivas para serem usadas como armas.
E para essa missão (que está disfarçada de resgate), contratam a ex-diretora do parque Claire (Bryce Dallas) que convida o adestrador Owen (Chris Pratt) para tal tarefa, mas no desenrolar da trama, descobrimos que além dessa conspiração ( o resgate e a preocupação ambiental não passa de uma farsa), há um outro segredo que mudará todo o sentido dessa história.
O diretor espanhol J.A. Bayona , procura repetir o mesmo clima de aventura e sobrevivência do filme de 1993, refazendo as mesmas situações do filme clássico, no novo. Em parte, ele acerta, mas perde a mão em momentos importantes da trama. Como a franquia já foi explorada ao extremo desde o seu começo e revitaliza no filme 2015, o atual ficou meio fora do encaixe na história original, focando mais no resgaste e na subtrama, e deixando de lado a aventura.
Mesmo não tendo um propósito plausível, o longa diverte e deixa um final aberto que pode ser aproveitado com mais criatividade, já que a fábula ainda gera interesse e pode ser mais explorada.
A parte em relação aos dinossauros digitais, vemos falhas em sua execução, pelo fato deles mudarem de tamanho a cada mudança de cena, que no filme de 1993 e dos posteriores, sempre tiveram um tratamento mais cuidadoso.
A personagem Claire Dearing (Bryce Dallas), dessa vez corre utilizando botas, que no filme anterior (2015), sofreu reclamações por estar sempre usando salto-alto em todas as cenas de ação.
E aqui fica o destaque para atriz-mirim Isabella Sermon que dá um show de talento.
