quarta-feira, 8 de agosto de 2018

TR – 808 Day

Para quem não sabe, hoje (8/08) é comemorado o dia da bateria eletrônica TR -808 da Roland. Instrumento foi responsável por inúmeros hits dentro e fora da emusic desde que foi lançado em 1980 no Japão.

Apesar de não ser mais fabricada, a compositora de ritmos existe em formato virtual para diferentes softwares de áudio. Seus sons estão presentes em livrarias de sample, emuladores e seus timbres vigorosos são até hoje recriados/imitados por outros instrumentos eletrônicos.

Abaixo, o primeiro disco gravado usando a lendária e cultuara compositora de ritmos.

Em tempo, parabéns!


sábado, 4 de agosto de 2018

Autoramas – Libido — Em 20 anos de atividades, grupo ainda mantém seu rock retrô, vigoroso e divertido.

Quando surgiram no cenário carioca de bandas independentes do final dos anos de 1990, o grupo Autoramas já vinha recebendo elogios pelo seu estilo retrô adotado, que fazia uma alusão direta ao rock de garagem instrumental da década de 1960. O que parecia uma ideia fora do padrão do mercado da época, acabou dando certo.

Em Libido (CD/Vinil/Streaming e Cassete — HBB/ Soundflat Records), o quarteto mantém a mesma musicalidade de seus discos anteriores, sem muitas variações, prevalecendo o clima vintage em suas músicas. Não chega a ser uma banda parada no tempo, ou muito menos uma releitura de um estilo do passado, na verdade soa como uma homenagem a uma vertente pioneira do rock and roll underground.

Há faixas poderosas como Ding Dong — essa com um videoclipe gravado com uma câmera que registra imagens em 360⁰ —, No Futuro e Eu Não Sei Mas Eu Não Sei (I Know But I Don't Know) original do grupo Blondie (1978) que já foi regravada pela Gang 90 em 1983. Além de músicas como Sofas, armchairs and chairs entre outras, alternando entre o inglês e português.

O disco é pura diversão com as suas guitarras distorcidas, vocais com filtro de rádio antigo, jeitão low-fi e o clima de festa; para completar o pacote, há o sempre caprichado design na arte de seus álbuns, que aqui foi desenhada pelo alemão Julian Weber. E dessa geração 90, os Autoramas é o conjunto que soube desviar das constantes mudanças que o mercado musical sofre, sem precisar alterar a sua sonoridade oldschool, primando o conceito estético do qual se sustentam até hoje.

A atual formação da banda conta com Gabriel Thomaz (voz e guitarra), Érika Martins (voz, teclados, mini-guitarra e percussão), Jairo Fajer (baixo e vocal) e Fábio Lima (bateria), que são os artistas responsáveis por toda a farra sonora que houve em seu oitavo disco em mais de 20 anos de atividade.

E pelo que se percebe em Libido, não há nenhum vestígio de cansaço ou desgaste, mostrando que o conjunto ainda tem energia e criatividade de sobra. Mesmo não tendo os holofotes que merecem, os Autoramas seguem firme no caminho que escolheram.

Disco feito para ouvir em volume alto.





quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Missão: Impossível — EFEITO FALLOUT - Caçadores de Emoção

Quando foi lançado em 1996, o primeiro filme Missão: Impossível, promoveu uma agitação no mercado cinematográfico de forma até então inovadora, o longa recebeu vários elogios além de ter dado um gás na carreira do ator Tom Cruise, — que na época já estava no auge —, e com a adaptação homônima da série de TV para tela grande, Cruise foi transformado em um “midas” da sétima arte.

Com o sucesso inevitável do filme, atrelado a uma correta administração da produção, e principalmente de sua divulgação, as continuações eram mais do que evidentes. Que aqui nessa franquia chega a sua sexta e agitada parte.

Missão: Impossível — EFEITO FALLOUT temos o personagem Ethan Hunt (Tom Cruise)  envolto em uma missão de resgate de três ogivas nucleares que podem ser usadas por um grupo terrorista , porém a missão não sai como esperado, o que acaba culminando em uma parceria com outra classe de agentes (CIA), que possui uma conexão com o grupo terrorista, e atrelado a essa tarefa, temos uma corrupção dentro das instituições secretas, que causaram mudanças nos valores de conduta dos agentes . Em conjunto com essas modificações, há o fator íntimo inserido nessa atividade quase sem solução. Essas são as razões que permitem várias mudanças nos acontecimentos do filme.

Com a trama cheias de reviravoltas e traições, os momentos de espionagens são substituídos por boas cenas de ação, que ajudam a manter todo o clima de urgência que a história pede. Os instantes de maior movimentação são o principal destaque, e Tom Cruise para trazer mais veracidade a esses instantes, evitou usar dublês, mas nada tão radical. E devido á esse risco, o ator acabou se machucando. Na pós-produção, resolveram usar esse pequeno acidente no filme.

O filme é pura ação, que desde Missão Impossível 2 (2000) temos os acréscimos em tomadas aéreas, perseguições de carros, motos, corridas, cenas que beiram ao absurdo e soluções mirabolantes, e sempre deixando a dúvida do que acontecerá nós filmes posteriores, pois a  IMF (Impossible Missions Force) já eliminou quase as todas ameaças terroristas possíveis.

Em tempo, divertido filme.