O músico e compositor alemão Klaus Schulze, e um dos pioneiros do Krautrock (umas das várias vertentes do rock e da música eletrônica), informa que lançará em breve mais um disco de músicas inéditas.
Com título de Silhouettes o novo trabalho marca o retorno de Schulze ao mercado musical após 5 anos de pausa devido a um problema de saúde. As músicas para esse disco foram escritas em 2016 e, nesse período de descanso e meditação, Klaus afirma: “O resultado foi automaticamente uma fase de reflexão, de retrospecção, de pura contemplação. Na sequência do seu 70º aniversário, você naturalmente se encontra olhando para o seu passado, então o resultado é uma reorientação, uma consciência renovada do que é realmente importante”
O artista acrescenta: “Não há grandes distrações, nada para forçar sua atenção em determinada direção, sem grandes efeitos ou truques, sem frescura ou ritmos dominantes. Era importante para mim pintar as imagens na profundidade do espaço, os campos sônicos de tensão e atmosfera“.
Silhouettes tem data para maio de 2018, álbum sairá nos formatos digitais, incluindo CD e em Vinil duplo.
Tracklist:
1 Silhouettes
2 Der lange Blick zurück
3 Quae simplex
4 Châteaux faits des vent
O filme Pantera Negra é mais um trabalho correto do universo MCU (Marvel Cinematic Universe) que os estúdios Disney
estão levando para o cinema. E esse, sem dúvida, irá agradar em cheio
os fãs que gostam de ver em tela grande, a linha de super-heróis menos
conhecido do grande público.
Um dos pontos fortes, e o qual mais teve
destaque em sua divulgação, é a formação do elenco, que em sua boa
parte, é constituído por atores negros. Que por uma breve observação se
torna um tanto óbvia, já que a história do filme se passa em um fictício
país africano, do qual detêm a maior reserva do minério chamado Vibranium, metal raro e poderoso que os cientistas de Wakanda, manipulam com maestria, criando uma tecnologia extremamente avançada.
De todos os filmes da Marvel
até o momento, esse pode ser considerado o mais sério e político,
devido às decisões que são tomadas em meio a uma grande mudança o
corrida durante o desenrolar da história, fato que gera um debate
ideológico importante, além dos conflitos que acontecem no filme. Porém
nada muito profundo, pois se trata de um filme para um público pop.
Apesar de uma abordagem leve, o longa
toca em questões importante, como: liderança, o bom uso do conhecimento,
preconceito, aceitação de ajuda, caráter e outra questões mais
delicadas. O que limita Pantera, é a sua trama longa e
cheia de detalhes, que em 2 horas e 15 minutos, fica condensado e com
muitos cortes, deixando um gosto de “quero mais”.
As duas cenas pós-créditos, deixa em aberto e aumenta a ansiedade em relação ao filme Guerra Infinita, fase que dará um novo rumo a tão prolifera e divertida saga da Marvel, que desde 2008, vem nos apresentado ótimas adaptações dos quadrinhos para o cinema.
Pantera Negra junto com os outros heróis, já tem o seu nome marcado nas telas.
Lançada em fevereiro de 1998, a edição de N⁰ 871 da revista Playboy (Abril, 1975-2015), foi uma das publicações que indiretamente ajudaram a criar um novo caminho editorial para versão brasileira da matriz americana, mudança que acabou tendo resultados positivos em suas vendas e, deixando a publicação como uma das mais procuradas em banca de jornal naquele período.
Essa edição trouxe estampada em sua capa a dançarina Scheila Carvalho, que na época era integrante do grupo de Axé Music chamado É o Tchan!, Conjunto musical que obteve um estrondoso sucesso com o público jovem, muito desse mérito devido as constantes aparições que faziam em inúmeros programas de TV no fim dessa década.
E a Playboy acertou em cheio ao convidar a recente componente do grupo, para posar em suas páginas. Para essa tarefa chamaram o fotógrafo JR Duran, que ficou célebre pelos registros que fazia ao transpor de uma forma atraente, as mulheres que passavam pela publicação. Duran já possuía um nome de estima no mercado de publicidade, mas foi fotografando modelos para revistas masculinas, que o seu trabalho ganhou um público mais amplo e o status de cult.
As fotos foram feitas na praia Outeiro (Bahia), o local colaborou para execução da ideia de um ensaio que se assemelha a uma viajem de um final de semana prolongado para um lugar paradisíaco e desabitado, ambiente que convida o visitante a desfrutar da natureza local, de uma forma completa, com uma combinação que mescla o ambiente tropical com o encanto da natural dançarina; dessa união, resulta em um ensaio íntimo e convidativo.
Folheando a publicação, percebemos o cuidado no ensaio em expor a sinuosidade do torso feminino da dançarina, estilo que colaborou para um trabalho que foge da ideia já desgastada de mulher objeto. Essa conduta se mantém pelas 22 páginas da revista, na qual vemos a exposição natural e bastante atraente de sua forma, em conjunto com a evidente simpatia e sinceridade, afinidades que auxiliaram a publicação a ser tornar uma surpresa bem atrativa para aqueles que percorreram as suas primeiras fotos.
Pelo desenho e da forma bem trabalhada da dançarina, observamos praticamente poucas intervenções externas e com pouquíssimos retoques digitais. Esse tipo de cuidado contribui para que as imagens fossem atrativas e, apresentando ao seu público, um porte até então não muito crível harmoniosamente.
Muito do mérito dessa edição, é devido ao padrão que a publicação se manteve em edições anteriores, que das quais, poucas alcançaram resposta satisfatória quando apareceram na revista. E esse sobressalto se mantém desde a sua capa até a sua última imagem. Gerando elogios para a modelo. Incluindo uma classificação de um retrato real de uma beleza até então pouco conhecida.
O ensaio não tem observações a movimentos e muito menos uma distorções da realidade, o que assistimos é uma pessoa que tem como objetivo galantear o espectador, e para isso utiliza ao máximo toda a sua aptidão.
Com sua robustez, e, o correto trabalho na junção de todos esses artifícios, em prol de uma edição que acabou gerando frutos positivos tanto para a editora, quanto, principalmente para a sua modelo em questão, o que atestamos, foi uma direção elegante que a revista acabou adotando em suas edições futuras, linha editorial que manteve por um bom tempo até meados da década de 2000.
Com um tempo já passado dessa publicação, ela ainda traz um frescor para uma época em que há um debate relacionado à conduta social e a questões que tratam do feminismo e do empoderamento das mulheres. Revendo a revista, esses quesitos se tornam um tanto desconexos, devido à mudança que ocorreram a esses valores, além de uma afirmação de machismo que recebiam, perfil que a edição nunca teve, que ao contrário do que pensavam, eles sempre valorizam as suas modelos.
A revista vendeu muito bem, Scheila acabou fazendo outras capas para playboy, incluindo posters edições especiais, VHS e DVD. Também apareceu em uma edição caprichada para a revista Sexy e seu mais recente nu é do ano de 2009 para a playboy.
Mesmo afastada desse meio e mantendo a sua vida com marido e uma filha na Bahia, fica aqui o registro em texto, dessa edição tão cativante e animadora que foi publicada em terras tupiniquins.