sábado, 25 de fevereiro de 2023

Daft Punk relança “Random Access Memories” em edição especial


 

A dupla Daft Punk  (1993-2021) informou o relançamento do seu premiado discos Random Access Memories (2013) com faixas extras e outros materiais inéditos.

Em seus 28 anos de atividade sonora, a dupla formada por Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo foram um grande sucesso na pistas dança em todo o planeta com suas faixas cheia de senso de humor, que deram uma impulsão significa na cena musical durante a década de 1990, gerando uma influencia em vários artistas que vieram posteriormente.


RAM
, foi o trabalho da dupla que conquistou o maior número de indicações ao Grammy e foi o disco de música eletrônica que recebeu a maior quantidade prêmios, no total de cinco.

A edição especial de 10 anos de RAM (CD duplo, Vinil triplo, streaming e download) faz parte da serie de itens que a dupla está liberando de seu vasto arquivo artístico. 

Em 2022 o duo librou na Twich, uma apresentação realizada em 1997 no Mayan Theatre, em Los Angeles, no auge da renovação da nova cena eletrônica que aparecia nos anos de 1990. Que demonstra a atenção que Daft Punk conquistou no início de sua carreira.

Mais informações em DaftPunk

Revista DJ Music

 


quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Jeff Mills lança nova trilha sonora para o filme 'Metropolis'

 


O DJ e produtor de Techno Music e também um dos pioneiros da ceda de Detroit (EUA), Jeff Mills, informou o lançamento de uma nova trilha sonora feita para o filme Metroplis (1927) que será lançada em 2023.

Com o nome de “MetroplisMetropolis” é a segunda vez que Jeff Mills cria uma trilha sonora para o filme homônimo dirigido pelo cineasta alemão Fritz Lang (1890 -1976), sendo a primeira feita em 2000 com o titulo de “Metropolis“ lançado pela gravadora Tresor.

Enquanto a primeira trilha se concentrava na criação de música para cenas específicas do filme, o novo álbum reflete o enredo completo, com Mills optando por criar uma música que refletisse o clima geral do filme, em vez de “transcrição pura”, de acordo com uma declaração à imprensa.

A trilha sonora mistura música eletrônica com elementos clássicos – uma referência ao filme que se passa no ano 2000 e seu tema é encontrar um terreno comum entre o homem e a máquina.

Lançado 1927, o filme se passa em um ano futurístico e distópico de 2000, baseado no romance de Thea von Harbou (1888 - 1954) escrito em 1925 com o mesmo nome. Descreve um mundo onde senhores ricos governam a classe trabalhadora, que vive e trabalha incessantemente sob a cidade.


Mills acrescenta: “Criar música para a obra-prima de Fritz Lang, Metropolis, ao longo de muitos anos, foi e continua sendo uma ótima experiência. O filme é uma história sobre ‘homem contra homem’ com a ajuda de uma máquina”, continuou ele. “Seu tema dramático é tão relevante agora quanto era quando o filme estreou em 1927. Um filme para ser apreciado, mas também observado e examinado.”

Jeff Mills não é o primeiro artista de música eletrônica a se inspirar no filme clássico. O nome do clássico álbum do Kraftwerk de 1978, 'The Man-Machine', foi tirado do robô Maschinenmensch do filme de Lang.

Ralf Hütter, do Kraftwerk, disse certa vez: “Fomos muito influenciados pelos filmes mudos futuristas de Fritz Lang; Metrópolis e Dr. Mabuse. Somos a banda de Metropolis, sentimos que nossa música é uma continuação desse futurismo inicial.”

Mais informações em: Jeff Mills

Fonte: MixMag

DJ Music

sábado, 21 de janeiro de 2023

Os Gêmeos: Nossos Segredos CCBB Rio de Janeiro


 

Com uma formação baseada no cotidiano e principalmente na vida urbana, a dupla brasileira Os Gêmeos possuem uma técnica de desenho e expressão peculiarmente original e de forte identificação.

Com retratos gráficos que utilizam de uma intervenção que gera um contraste com a realidade, para expressar uma fina ironia ou uma critica social explícita, a exposição itinerante Os Gêmeos: Nossos Segredos é um belo exemplo de como a mente artística trabalha sobre diversos temas do dia-a-dia , além de demonstrar o processo de criação e, em parte, a vida pessoal do artista.

 No caso aqui dos gêmeos ( os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo)  a vida cotidiana  e a arte em uma ação conjunta, e a dupla faz questão desses quesitos serem a marca registrada em suas obras, a influência da Pop Art e o Hip-Hop são o motor de tudo que produzem.

Sem esconder as suas origens e a forma como trabalham, Os Gêmeos são categóricos em suas obras e principalmente, como elas devem ser impostas. Nesse quesito, a dupla é imbatível. Já que fazem intervenção em quase tudo como: muros, carros, fachadas, viadutos, metrô, passando por aviões , carros, capas de discos e etc...

As obras em si são de grande admiração não só pelo fato dos detalhes nas pinturas, mais principalmente pelo o que elas representam,  e a mensagem que elas transmitem. Sendo os desenhos inseridos no ambiente do qual geram o contraponto.

A música e mais precisamente o  Hip-Hop, foi o elemento principal a dar o inicio a toda obra que produzem, em todas as pinturas, o gênero musical nascido nas ruas sempre está presente. Como o estilo tem apelo muito popular, a caracterização e a objetividade é muito mais direta. E sabendo usar os itens urbanos, Os Gêmeos criam uma conexão direta com o espectador de suas obras.

Sem muito apelo, ou praticamente nenhum, a dupla sabe como expressar a ironia e sensor de humor da vida comum em suas grandes variações de peças urbanas, criando assim um mundo muito particular e de fácil reconhecimento.

Os Gêmeos: Nossos Segredos entrega muito além do prometido, a grandiosidade das obras afirma o trabalho mais do que já reconhecido dos irmãos que vieram do subúrbio paulistano, que aos poucos foram tendo o seu talento reconhecido conforme foram amadurecendo.

Longe de obras que resultam em uma ideia ufanista ou de algum elitismo, Os Gêmeos retratam a sociedade comum, mas dentro de um mundo fantástico.

 


Os Gêmeos