sábado, 18 de junho de 2022

Miles Davis e a década de 1980

 

A Columbia Records e a Legacy Recordings, informaram o lançamento de mais um trabalho da série Bootleg do músico Miles Davis, que agora cobre início  da década de 1980,

Nessa edição chamada “Miles Davis – That's What Happened 1982-1985: The Bootleg Series Vol. 7” é o capítulo mais recente nessa aclamada série que joga uma nova luz sobre um período subestimado da busca incansável da carreira do músico por sons sublimes e transcendentes.

O conjunto de 3 CDs inclui dois discos de material de estúdio inédito – das sessões Star People, Decoy e You’re Under Arrest – e um terceiro disco apresentando Miles Davis Live in Montreal em 7 de julho de 1983.




A coleção vem em um estojo de álbuns individuais e um livreto com encarte de Marcus J. Moore e novas entrevistas reveladoras com os músicos dos anos 1980 de Miles, incluindo Vince Wilburn Jr. (baterista e colega de banda), John Scofield (guitarrista). , Darryl Jones (baixista), Marcus Miller (baixista) e Mike Stern (guitarrista) entre outros materiais,

O volume 7 se encontra disponível em pré-venda nos formatos Digital, Vinil e CD.



Mais informações em:

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Top Gun: Maverick

 


Top Gun original de 1986, dirigido por Tony Scott (1944-2012), foi um marco no cinema blockbuster na metade final da década de 1980, sendo o filme que transformou o ator Tom Cruise em um astro de hollywood a partir desse momento. Com uma trama bem simples que focava mais no romance do que no fictício conflito bélico, e com uma gravação até então inéditas em relação a batalhas aéreas  e com a sua trilha sonora bem popular, Top Gun tornou se um grande sucesso, gerando inúmeras imitações.

Uma continuação sempre foi questionada ao ator Tom Cruise, que demostrava ter interesse em dar segmento à história do primeiro filme, mas não encontrava uma brecha para realizar a devida sequência. 

O longo tempo de espera foi compensado com uma continuação que surpreende aqueles que esperavam por um filme requentado ou monótono, mas Top Gun: Maverick  dirigido por Joseph Kosinsk, faz jus a sua proposta em exibir um trabalho que procura apresentar um enredo relevante sem nenhum vestígio de incômodo.

Top Gun: Maverick, faz uma bela homenagem ao filme original, e ao público da década de 1980, que até hoje mantém ativo o espírito vigoroso de uma época um tanto inovadora e cheia de ideias, incluindo a sua influência no mercado de áudio/visual nos anos posteriores.

A direção e produção do longa, trouxe um frescor para os grupos que admiram o filme oitentista, tanto para os que assistiram nos cinemas nos anos de 1980, quanto os que assistiram posteriormente. Produziram um item que agrada os diferentes públicos.

No filme, que exibi uma sutil passagem de tempo e de mudanças entre gerações, em meio a um conflito eminente, é o ponto principal da história, que acerta em retratar como é lidado os pontos chaves que são necessários a serem executados, dentro de uma tarefa para evitar um confronto marcial.

Com as suas duas horas de projeção, que inclui tomadas aéreas agitadas, além de uma simplicidade estética na direção de arte, que permite que o filme fuja de uma releitura barata, o tornando um trabalho quase original.

Top Gun: Maverick demonstra o valor e a capacidade que a obra possui em apresentar um conto que gera um debate sobre questões públicas em relação a lutas e perdas, e o os laços que criamos que nos preserva humanos.

O romance que era o chamariz do filme de 1986, aqui na versão atual, dá o lugar para ação e o inevitável treinamento, deixando a trama mais sólida e admissível. Há o novo romance, porém discreto. E o personagem Maverick, quita as dívidas morais com o passado.

Ao destaque para a qualidade do áudio do filme, que causa um espanto por sua qualidade e imersão sonora, que ajuda a tornar tudo que se assiste em tela grande, em uma experiência rica e satisfatória.

Ao término de Top Gun: Maverick, fica a dúvida em relação a demora por não terem feito essa segunda parte em décadas passadas.

 Em tempo: ótimo filme.


quinta-feira, 19 de maio de 2022

Vangelis — 79


Vangelis era um compositor de mão cheia, além de trabalhar em seus próprios discos, também assinou a trilha sonora de vários filmes de sucesso.

O músico afora ao cinema, se aventurou por programas de TV e documentários criando as músicas de fundo .

As suas composições eram marcadas pelo constante uso de sintetizadores, que ajudou a popularizar a tão crescente música eletrônica que aprecia no início da década de 1970.

Por Carruagens de Fogo (1982), levou o Oscar de melhor trilha sonora, e por causa desse prêmio, ganhou uma grande fama no meio artístico e suas músicas começaram a se tornar populares, chegando a fazer parcerias com Jon Anderson do grupo Yes, do qual gravaram o álbum Jon & Vangelis de (1980) entre outros trabalhos juntos nos anos seguintes, totalizando quatro discos.

Vangelis  foi responsável pela trilha sonora do filme cult Blade Runner (1982), obra que gerou forte influência em vários artistas de música eletrônica que surgiram a partir dessa década.

Em vida Vangelis recebeu inúmeros elogios, vários prêmios, constantes convites para parcerias musicais e apresentações em diversos países, mas como era muito seleto  nas escolha de seus trabalhos, poucos tiveram o prazer em dividir o estúdio com o artista.

Apesar da certa “distância”, Vangelis manteve uma produção constante de seus álbuns, e quase todos se encontram e catálogo.

Evángelos Odysséas Papathanassíu (seu nome no original) nasceu na cidade de Vólos (Grécia) em 29 de março 1943 e faleceu na França, em 17 de maio de 2022.

Danke.