quinta-feira, 19 de maio de 2022

Vangelis — 79


Vangelis era um compositor de mão cheia, além de trabalhar em seus próprios discos, também assinou a trilha sonora de vários filmes de sucesso.

O músico afora ao cinema, se aventurou por programas de TV e documentários criando as músicas de fundo .

As suas composições eram marcadas pelo constante uso de sintetizadores, que ajudou a popularizar a tão crescente música eletrônica que aprecia no início da década de 1970.

Por Carruagens de Fogo (1982), levou o Oscar de melhor trilha sonora, e por causa desse prêmio, ganhou uma grande fama no meio artístico e suas músicas começaram a se tornar populares, chegando a fazer parcerias com Jon Anderson do grupo Yes, do qual gravaram o álbum Jon & Vangelis de (1980) entre outros trabalhos juntos nos anos seguintes, totalizando quatro discos.

Vangelis  foi responsável pela trilha sonora do filme cult Blade Runner (1982), obra que gerou forte influência em vários artistas de música eletrônica que surgiram a partir dessa década.

Em vida Vangelis recebeu inúmeros elogios, vários prêmios, constantes convites para parcerias musicais e apresentações em diversos países, mas como era muito seleto  nas escolha de seus trabalhos, poucos tiveram o prazer em dividir o estúdio com o artista.

Apesar da certa “distância”, Vangelis manteve uma produção constante de seus álbuns, e quase todos se encontram e catálogo.

Evángelos Odysséas Papathanassíu (seu nome no original) nasceu na cidade de Vólos (Grécia) em 29 de março 1943 e faleceu na França, em 17 de maio de 2022.

Danke.



sábado, 7 de maio de 2022

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura

Sam Rami  é um cineasta cheio de senso de humor e ágil em suas produções, pois quando começou a ter nome no mercado com Evil Dead (1981), filme que deu um novo caminho para o gênero de terror, devido a sua abordagem mais crua e gore ( sangue e vísceras), recebeu louvores por suas inovações  e coragem em executá-las.

O diretor já teve experiências com adaptações de personagens de HQ para o cinema com Darkman - Vingança sem Rosto (1990), mas sem muito alarde, apesar te obtido elogios. E nesse mesmo período (anos 1990) continuou trabalhar como produtor e roteirista em diferentes projetos. Mas com  a trilogia do Homem-Aranha (2002-2007) conquistou um pódio invejável dentro do mercado cinematográfico.

Após um momento afastado ( antes fez  Oz: Mágico e Poderoso - 2013) Rami retorna como diretor em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (Disney/Marvel  - 2022) no qual aproveitou para fazer uma nova abordagem do personagem, que acabou tornando-se significativa.

Como os filmes anteriores da editora Marvel possuem um enredo cheio de ação e os personagens tem uma vida muito agitada que inclui a missão de sempre salvar a humanidade de um algum perigo eminente, Dr Estranho (Benedict Cumberbatch) , dessa vez luta contra uma companheira Feiticeira Escarlate/ Wanda Maximoff  (Elizabeth Olsen)  que na trama está obcecada  por seus filhos, que são inexistentes.

E como a personagem não aceita essa condição, extrapola os limites de sua realidade em busca de seus filhos imaginários em outros universos, mas a consequência desse ato  exagerado, ocasiona  feridas nos locais que se locomove e cabe a Stephen Strange a evitar um estrago irreversível.

Sam Raimi conduz a história sem deixar algum erro ou buraco na trama, o que favorece a curiosidade com o longa, apesar das constantes mudanças entre os  mundos (ou multiversos) em que os personagens transitam, que acabada dando sentido de urgência em toda a história.  Essa inquietação é representada com uma bela direção de arte e excêntricos efeitos visuais. Estranho é Sam Raimi em sua essência: sustos, clima sombrio, trama intrigante, monstros e seu peculiar senso de humor.

Esses elementos deixam Doutor Estranho como a figura vital do mundo fictício da Marvel no cinema, pq estranho, é o personagem responsável pelas mudanças no destino de todos os heróis desse universo.

Com o seu final ambíguo e a brecha gigante deixada aberta, teremos novos conflitos entre o bem e o mal nas telas do cinema pelos próximos anos. Já que no mundo da editora considerada a casa das ideias, tudo muda em um estalar dos dedos.

Em tempo: divertido filme.


segunda-feira, 2 de maio de 2022

Lendário produtotor musical Brian Eno, ganhará documentário sobre sua carreira

 


ENO' será dirigido pelo cineasta norte-americano Gary Hustwit, que trabalhou no filme de Helvetica (2007). Para o novo projeto, Hustwit teve acesso aos vastos arquivos de Eno, que abrangem mais de 400 horas de música de cinco décadas.

Os arquivos apresentam músicas inéditas, vários projetos de arte e filmagens que nunca foram vistas publicamente antes. "Grande parte da carreira de Brian foi sobre permitir a criatividade em si mesmo e nos outros, por meio de seu papel como produtor, mas também por meio de suas colaborações em projetos como os cartões Oblique Strategies ou o aplicativo de música Bloom", disse Hustwit em um comunicado à imprensa.

"Penso em ENO como um filme de arte sobre criatividade, tendo como matéria-prima os 50 anos de carreira de Brian. O filme será lançado em múltiplos formatos digitais e também será exibido em salas de cinema e em instalações.

Um comunicado à imprensa diz que a equipe por trás do projeto usará "tecnologia generativa inovadora na criação e exibição do filme". Concluindo seus planos para o filme, Hustwit acrescentou: "Você não pode fazer um documentário biográfico convencional sobre Brian Eno. Isso seria antitético e uma oportunidade perdida.

O que estou tentando fazer é criar um experiência cinematográfica tão inovadora quanto a abordagem de Brian à música e à arte."

Até o monento não data de estreia para o documentário.

 Fonte: thequietus.com