O diretor já teve experiências
com adaptações de personagens de HQ para o cinema com Darkman - Vingança sem Rosto (1990), mas sem muito alarde, apesar
te obtido elogios. E nesse mesmo período (anos 1990) continuou trabalhar como
produtor e roteirista em diferentes projetos. Mas com a trilogia do Homem-Aranha (2002-2007) conquistou um pódio invejável dentro do
mercado cinematográfico.
Após um momento afastado ( antes
fez Oz: Mágico e Poderoso -
2013) Rami retorna
como diretor em Doutor Estranho no
Multiverso da Loucura (Disney/Marvel
- 2022) no qual aproveitou para fazer uma nova abordagem do personagem,
que acabou tornando-se significativa.
Como os filmes anteriores da
editora Marvel possuem um enredo
cheio de ação e os personagens tem uma vida muito agitada que inclui a missão
de sempre salvar a humanidade de um algum perigo eminente, Dr Estranho (Benedict Cumberbatch) , dessa vez luta contra uma
companheira Feiticeira Escarlate/ Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen) que na trama está obcecada por seus filhos, que são inexistentes.
E como a personagem não aceita
essa condição, extrapola os limites de sua realidade em busca de seus filhos imaginários
em outros universos, mas a consequência desse ato exagerado, ocasiona feridas nos locais que se locomove e cabe a Stephen Strange a evitar um estrago
irreversível.
Sam Raimi conduz a história sem deixar algum erro ou buraco na
trama, o que favorece a curiosidade com o longa, apesar das constantes mudanças
entre os mundos (ou multiversos) em que
os personagens transitam, que acabada dando sentido de urgência em toda a
história. Essa inquietação é
representada com uma bela direção de arte e excêntricos efeitos visuais. Estranho é Sam Raimi em sua essência: sustos, clima sombrio, trama intrigante,
monstros e seu peculiar senso de humor.
Esses elementos deixam Doutor Estranho como a figura vital do
mundo fictício da Marvel no cinema, pq estranho, é o personagem responsável
pelas mudanças no destino de todos os heróis desse universo.
Com o seu final ambíguo e a
brecha gigante deixada aberta, teremos novos conflitos entre o bem e o mal nas telas
do cinema pelos próximos anos. Já que no mundo da editora considerada a casa
das ideias, tudo muda em um estalar dos dedos.
Em tempo: divertido filme.



