segunda-feira, 10 de maio de 2021

Kraftwerk: Computer World - 40 anos


Lançado em 10 de maio de 1981, o álbum Computer World da banda alemã kraftwerk, é considerado um dos divisores de águas dentro da música eletrônica e uma significativa influência para a nova Dance Music que surgia no início da década de 1980.

Com a sua abordagem elegante de um futuro que estava a provir, o disco causou um impacto na mente de vários produtores e músicos desse mesmo período, que trilharam o caminho que foi aberto pelo conjunto europeu, dando indiretamente, uma identidade forte e utópica para esse momento de transformações que a sociedade estava passando.

Computer World, é recheado de sintetizadores, vozes eletrônicas, beats, sons originais, entre outros infinitos recursos que ajudaram a moldar a atmosfera idealista imaginada pelo quarteto. O disco foi uma das peças fundamentais para o direcionamento desses novos artistas que apareceram na tão divertida e colorida década oitentista. Suas bases rítmicas, postura física, estética minimalista e um singelo senso de humor, foram assimilados por inúmeros compositores que surgiram nesta data

A cena Techno de Detroit (EUA), sem nenhum vestígio de dúvida, foi o cenário que deu segmento ao conceito criado pelo conjunto e absorveu por completo, a concepção artística que permeia o álbum do quarteto germânico. E até hoje esse mundo dos computadores que o kraftwerk evoca, ressoa nas infinitas músicas eletrônicas que são produzidas em diversos lugares do planeta.  Demonstrando, o que é afirmado pelo grupo em aproximadamente 38 minutos de música, não tem mais volta.

Kraftwerk



sexta-feira, 23 de abril de 2021

The Chemical Brothers - The Darkness That You Fear


 

A dupla de música de eletrônica The Chemical Brothers, liberou a faixa “The Darkness That You Fear”. O single, é primeira produção após ao premiado disco “No Geography “ de (2019), e até ao momento não há mais informações sobre algum álbum novo.



segunda-feira, 12 de abril de 2021

Jean-MIchel Jarre Amazônia

 


Da geração de artistas surgidos na tão rica década de 1970, o músico francês Jean-Michel Jarre, é dos poucos quem mantém uma constante produção musical desde que se iniciou na carreira dos sons eletrônicos.

Jarre nunca escondeu seu lado humanista em seus álbuns; Oxygène (1976) já abordava o tema meio-ambiente e a relação das consequências da ação irresponsável do homem na natureza. E com o tempo, o músico se aventurou por outros temas além da própria humanidade, discursos que foram espalhados pelos seus diversos discos gravados ao longo do tempo.

Aqui em Amazônia (CD/Vinil – Columbia/Sony 2021) Jean-Michel mergulha na instigante e debatida floresta brasileira. O álbum surgiu como trilha sonora para a exposição do fotógrafo Sebastião Salgado, que passou por seis anos registrando em fotos, todo o cotidiano, a flora e fauna da região.

O músico que possui uma base de fãs que esperam por uma apresentação em terras brasileiras há anos, acabaram tendo um agrado com o atual trabalho, mesmo que sua criação sendo desenvolvida por uma forma distante, — Jarre ainda não veio por essas regiões —, traz um ânimo para qualquer ouvinte, já que o meio artístico e entretenimento estão em pausa prologada devido ao isolamento em decorrência do vírus Covid-19 , que afetou não só o lançamento de inúmeros discos, mas as apresentações de vários artistas ao redor do planeta, e o trabalho de Jarre nesse intervalo,  traz um grande frescor.

No álbum, o músico utiliza de toda a tecnologia que tem acesso para recriar o clima da floresta amazônica através de seus samples, sintetizadores e softwares de som, espalhando todo esse ambiente nativo em aproximadamente 55 minutos de música, a imersão de sua atmosfera repleta de ruídos característicos de uma selva, podem ser percebidas com mais detalhes através de fones de ouvido, que torna o aprofundamento auditivo mais realístico.

Sem muito sentimentalismo, Amazônia se apresenta como um individuo fazendo uma grande descoberta de um mundo ainda inexplorado e cheio de surpresas, e Jarre expõem essa revelação por meio de vários recursos.

O novo trabalho do músico francês, sustenta a leitura que se tem sobre a sua obra, apresentando um álbum cheio de energia, vida e inspiração. Ao término do disco, percebemos o elo entre a humanidade e o ecossistema, e Jean- Michel Jarre representou essa existência através de seus sintetizadores.

Mais informações: jeanmicheljarre.com