sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Gary Numan anuncia novo álbum para 2021

 

O músico inglês Gary Numan, um dos pioneiros do Synthpop, informou o lançamento de seu 18 álbum para o ano de 2021. Em uma nota para a imprensa, o artista afirma que “Intruder” é uma continuação direta de seu trabalho anterior Savage (Songs from a Broken World), de  2017.

Como o próprio Numan explica, “Intruder olha para a mudança climática do ponto de vista do planeta. Se a Terra pudesse falar e sentir as coisas como nós, o que diria? Qual seria a sensação? As canções, em sua maioria, tentam ser essa voz, ou pelo menos tentam expressar o que eu acredito que a terra deve sentir no momento.”

O planeta nos vê como seus filhos agora crescidos em um egoísmo insensível, com um desprezo total pelo seu bem-estar. Parece traído, magoado e devastado”, acrescenta. “Desiludido e com o coração partido, ele agora está reagindo. Essencialmente, ele considera a espécie humana como um vírus que ataca o planeta. A mudança climática é o sinal inegável de que a Terra está dizendo basta e, finalmente, fazendo o que precisa para se livrar de nós e explicando por que sente que tem que fazer isso. ”  Nesse ponto, Numan imagina o COVID-19 como “a primeira arma que o planeta usa para erradicar a humanidade e florescer novamente”.

Em 11 de janeiro está programado o lançamento do primeiro single de Intruder e o disco completo para Maio de 2021.

Mais informações em: Gary Numan

Fonte: consequenceofsound

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Mulher-Maravilha 1984

 


O primeiro filme da Mulher-Maravilha (2017) foi recebido com desconfiança pelo público comum, devido ao período do auge dos longas da editora Marvel no cinema, que não deixavam uma brecha para os outros lançamentos, mas a amazona mais famosa das HQs, acabou gerando um retorno satisfatório entre os fãs e chamando a atenção para as produções da DC Comic.  A personagem que até então se encontrava “em espera”, ganhou uma leitura correta em sua adaptação para tela grande e uma continuação era inevitável.

Em Mulher-Maravilha 1984 (Warner- 2020) Gal Gadot (Diana Prince) trabalha no Museu Smithsonian (Washington), e acaba recebendo um artefato (no caso uma pedra rara), que  tornar real o desejo de quem a segura. O tal objeto acaba sendo roubado pelo empresário Maxell Lord ( Pedro Pascal)  que a usa para salvar o sua transação do fracasso, mas como extrapola em seus pedidos, acaba gerando um caos na sociedade.

Comparado ao primeiro filme, essa continuação sofreu com as mudanças no caráter dos personagens e suas motivações, transpondo os protagonistas para um mundo diferente em relação ao primeiro longa, que abordava questões significativas no âmbito de humanidade e conduta. As mudanças evidentes, são significativas, a agitação em conjunto com a trama cheia de questionamentos foram o fio condutor do filme anterior, que nessa sequência deram ao lugar ao drama e a questões morais.

Quem espera uma réplica dos filmes da editora Marvel, pode ter uma forte decepção, Já que o os filmes da DC Comic não tem conexão direta com as HQs. O que se vê em tela são apenas algumas referências.

A compaixão, esperança e um grande senso de justiça são o cerne do segundo filme, mas a forma como é conduzido, pode dividir boa parte dos fãs, muito pela mensagem que o longa prega.

Sem o impacto esperado e com um final edificante, que gera uma reflexão sobre poder e desejo, Mulher-Maravilha fica na lista dos filmes de super-heróis que procuraram fugir dos clichês típicos do estilo. Mesmo que não tenha os elementos que agradam ao público que consome esse tipo de produto, o que percebemos foi uma produção que procurou em criar um filme original.